Capítulo 13 - Almoço

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Capítulo 13 - Almoço


Estou de volta à limusine. Assim que Angus mergulha no tráfego da noite, suspiro e me recosto, fechando os olhos para um pausa. Imediatamente eu visualizo Eva, como ela estava neste carro há poucas horas atrás. O vestido vermelho levantado envolvendo sua cintura, o aperto da sua doce bocetinha enquanto ela deslizava pelo meu pau uma vez e de novo e de novo e os necessitados sons que ela emitia um pouco antes de literalmente ela explodir e o prazer intenso que senti quando gozei. Foi tão forte que quase chegou a ser doloroso.

Senhor! Preciso parar com isso. Pensando nela desse jeito, parece-me que estarei com uma ereção constante. Recentemente, eu e minha mão temos estado muito ligados um no outro.

Corinne... Agora que estou em casa preciso ligar pra ela. Preciso detê-la para que ela não deixe o marido por minha causa. Nós conversamos por uma eternidade e ela tenta tocar no assunto sobre nós dois. Eu não posso mentir pra ela, seria injusto. Eu a deixei mal uma vez e me sinto culpado por isso.

_ Corinne! Digo suavemente. _ Não existe uma maneira fácil para dizer isso. Eu conheci alguém, não deixe seu marido por minha causa. Ele é um bom homem e a ama. Tente novamente fazer esse casamento funcionar. Todo casamento passa por maus momentos.

_ Oh!... Quem?... Quem você conheceu? Ela sussurra com a voz embargada.

Merda!

_ Eva, o nome dela é Eva. Quando for a hora certa eu gostaria de apresentá-la a você. Há uma grande pausa como se ela estivesse absorvendo minhas palavras.

_ Oh Gideon, eu pensei...

_Não Corinne. Eu e você... bem... não! Estou com Eva agora. Eu tento ser gentil sabendo que a estou machucando. Ela está silenciosa e não diz nada.

_ Corinne, eu ainda sou seu amigo e se você insistir mesmo em se separar do Giroux, vou te apoiar. Te ajudo a encontrar um apartamento, vou te buscar no aeroporto, etc. Apenas me ligue e me informe. Só não se apresse em não dar ao seu casamento uma segunda chance.

Eu termino a chamada, o que não foi muito agradável, mas tinha que ser feito.

E agora, Eva!

Voltei para aquele momento no carro quando eu entrei em pânico e mergulho em minha mente para tentar me colocar no lugar dela para ter alguma ideia do que ela poderia estar pensando. Merda! Ela deve ter tomado meu comportamento como uma rejeição. Eu não tenho dúvida de tê-la feito se sentir humilhada e magoada, por isso que mais tarde, no jantar ela ficou brava.

Ela me disse que precisava de respeito em seus relacionamentos sexuais e eu dei exatamente a impressão oposta a isso. Meu comportamento para com ela foi vergonhoso. Preciso reparar isso rapidamente.

O sono não vem fácil, entre vestidos vermelhos, acessos de raiva e de pânico absoluto, não foi nenhuma surpresa pra mim, acordar violentamente no meio de um dos meus pesadelos, encharcado de suor e me sentindo um lixo. Desisto de dormir e vou para a academia às 4:30 da manhã, me dando duas horas de punição, malhando. Depois volto pra casa, tomo banho e ponho em dia meu trabalho.

Às 8:00 encomendo um grande arranjo de rosas vermelhas e insisto em ter flores naturalmente perfumadas. Fecho um cartão escrito à mão com..."Eu ainda estou pensando em você". Gideon

Por volta de 09:30 eu começo a ligar para a sua linha fixa uma vez que não tenho o número do celular de Eva. Disco o número dela repetidamente, deixando mensagens para que ela me ligue de volta. Às 14:00 estou começando a me desesperar... O som do elevador me distrai, só pode ser alguém conhecido ou não teria passado pela segurança.

Reflexões de Gideon -Crossfire - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora