Capítulo 34 - Conforto

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Capítulo 34 - Conforto


Surpreendentemente Eva caiu no sono depois de poucos minutos que estamos deitados no chão. Sua feição doce tem uma pequena linha de preocupação que eu tento desfazer com o dedo. Provavelmente ela está exausta por causa da tormenta emocional causada pelo episódio calamitoso desta madrugada.

No entanto, o alívio do sono é negado a mim. Tudo parece tão desumano; vergonha e culpa brigando pela primeira posição em me atormentar. Que eu posso ferir a pessoa que eu adoro.

Eu não pude responder quando eu ela me pediu para ficar; eu não pude prometer nada. Como eu poderia? Quando eu estou inseguro quanto ao fato de que Eva e eu sobreviveremos ao evento desta noite?

Luto toma conta de mim enquanto eu considero a possibilidade de viver sem ela. Eu penso que não irei sobreviver. Minha vida seria como um vaso vazio, estéril e totalmente só. Talvez eu pudesse vê-la de longe... Essa poderia ser uma opção. Eu não a culpo por me recusar mais cedo, eu entendo o porquê dela dizer não.

A sua recusa me tortura. E se ela não puder sentir o mesmo desejo por mim como eu sinto por ela? Ou se quando formos fazer amor, a sombra do abuso agir como uma terceira pessoa em sua mente, profanando a pureza do ato? Nós não seremos capazes de seguir em frente.

Teria Eva confiança em dormir comigo novamente? Cristo! Nem eu tenho!

A realidade dos possíveis efeitos desta noite devastadora; dispara um pesar gelado pelas minhas veias. É afiado e doído que consome cada parte de mim. Talvez eu pudesse ir embora agora... Poupando-a da dor de me pedir para partir. Ou mesmo poupando-a de acordar pela manhã, e perceber que não se sentirá a salvo comigo ao seu lado.

Ainda não. Suspiro. Se esta for a última vez que a terei nos braços eu quero tê-la junto a mim o máximo de tempo possível. Eu a aproximo mais de mim e enterro meu nariz nos seus cabelos, inspirando o seu aroma, lentamente... calmamente...

...

Hmm, o corpo quente de Eva pressiona o meu. Sua mão desliza sob a minha calça de moletom tocando suavemente meu pênis pra cima e pra baixo como um toque suave de uma pena. Minha excitação é instantânea... comovedora... e a percepção cai como um raio através de mim.

_ Eva?

Será que ela realmente quer fazer isso?

_ Vamos esquecer isso. Ela sussurra. _ Faça-me esquecer, Gideon.

A sensação de algo afiado e doloroso dentro de mim começa a se amenizar.

_ Eva.

Eu suspiro, rolando pra cima dela e tentando abrir o seu roupão.

Ela tenta fazer a mesma coisa, gentilmente afasta o suor do meu rosto, retirando a minha camiseta. Nós nos aproximamos um do outro como se fôssemos quebrar; cada toque é delicado e cuidadoso. Nós dois sabemos o quanto nossa ligação está fragilizada.

_ Eu sinto muito mesmo! Eu murmuro de novo e de novo, inclino-me e acaricio seus mamilos com a minha boca dando longas e profundas chupadas, também dou atenção ao seio negligenciado com a mão .

_ Não tenha medo de mim.

Eu posso sentir o seu coração ir para 20X12.

_ Não se afaste Eva.

Abaixo minha cabeça e beijo sua barriga. Ela então instintivamente abra as pernas na largura do meu corpo. Mantenho uma das mãos na sua coxa e com a outra separo suas dobras e mergulho minha cabeça para saboreá-la, dando leves batidas com a língua em seu clitóris. Eva arqueia as costas e com seus apelos roucos, abandono seu clitóris e mergulho minha língua em sua boceta e a empurro para o orgasmo.

Reflexões de Gideon -Crossfire - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora