Why do I Keep Loving You?

Capítulo 7 > Trouxe uma Companhia de Quatro Patas

Depois de ter mandado a morada; em pouco tempo a campainha tocou.

Não tinha dado pelo tempo, não se tinha arranjado e nem tinha colocando em ordem a casa. Estivera a pensar no seu sonho outra e outra vez, não lhe saía da cabeça. E se...

Assim que abriu a porta, um pequeno Bulldog inglês apareceu no seu campo de visão com uma trela, ela olhou para a frente e reparou em Bill que agarrava na trela assim como também numa pequena caixa de gelados e sorria abertamente para si.

-Trouxe uma companhia de quatro patas e a companhia do estômago. Arranja duas colheres e uma tigela com água, por favor. - Rita sorriu e assentiu com a cabeça e depois quando os deixou entrar, Bill tirou o casaco e pousou o gelado na bancada enquanto ela arranjava as coisas. - Tens aqui uma bela casa, pequena e acolhedora. Gosto dela.

-Obrigada. - Ela disse e depois sentaram-se os dois no sofá com o cão dele deitado no chão, depois de lhe terem tirado a trela, ao lado do seu dono. - Como é que o teu cão se chama? Fiquei de te perguntar nas gravações, mas esqueci-me.

-Pumba. - Ele disse e quando o pequeno ouviu o seu nome acabou levantar a cabeça e olhou para o dono. Bill fez uma pequena festa no focinho dele. - O que é que se passa? Aposto que não me chamaste apenas porque, querias companhia. Ao telefone parecias assutada.

E foi daquela forma que ela apenas contou a história do sono não remetendo a histórias passadas de como era a relação com os seus pais.

Bill ouviu-a sem nunca a interromper com perguntas a querer saber mais. Rita estava nervosa, como é que podia ter se quer pensado que o seu irmão não gostava dela? Ele tinha ido com ela para Los Angeles porque achava o mais acertado porque a amava demasiado para pensar em abandoná-la num continente e numa cidade completamente diferente da que viviam.

-E senti-me realmente abandonada e depois fiquei ainda pior quando vi que a Megan não me atendia o telemóvel e a Layla não podia estar a falar comigo e depois as únicas pessoas que eu queria que estivessem disponíveis eras tu e o meu irmão... - Rita depois de ter dito tudo acabou por ficar muito mais aliviada e olhou para a sua caixa de gelado, ela estava totalmente vazia e completamente raspada. Suspirou e quando olhou para Bill reparou que ele também já tinha comido na totalidade o seu gelado. - Obrigada por me ouvires. Tipo... nem sei o que é que me deu, nós nem nos conhecemos assim muito bem.

Baixou a cabeça e depois olhou para o cão que saiu do seu sítio e colocou-se ao lado da rapariga, apenas ouvindo o barulho da sua respiração. - Agora conhecemo-nos mais, e qualquer coisa estou sempre aqui. Afinal, nós os dois temos uma grande intimidade. - Bill acabou por lhe piscar o olho de um modo bastante amigável.

-Olha que eu não ando a beijar todos os rapazes que eu vejo à frente! - Rita disse sorrindo para ele enquanto, Bill riu-se e assentiu com a cabeça e passou a língua pelos lábios acabando por molhar os seus dois piercings que tinha nos lábios. Ela ficava fascinada com o facto de ele estar tão furado. - Adoro o teu piercing da sobrancelha. - Quando ela o disse ele arqueou a mesma fazendo-a sorrir para ele. - E tenho também a dizer que também gosto de como te fica o da língua. - Acabou também por se rir.

-Safada. - Bill piscou-lhe o olho e riu-se quando o disse. Depois levantou-se e pegou no telemóvel. Saiu e suspirou. - Bem, R. agora eu tenho que ir, okay? Não te importas?

-Não, obrigada por teres vindo. - Ela disse e depois suspirou e sorriu para ele. - Se quiseres, podes chamar-me Rita... normalmente dou sempre a escolher, vê como gostas mais de me chamar. - Ele repetiu e com o seu sotaque alemão fez-se entender, dando algum enfase no r. Agradou-lhe. - E fiquei muito feliz por te ter conhecido, Pumba. - Ela disse quando e agachou e fez uma breve festinha no focinho do cão.