Entrou no seu quarto de hotel e sorriu para os seus amigos e colegas de trabalho. A banda continuava em Portugal por insistência do rapaz de gostar da cidade, não especificando o porquê de gostar tanto dela.
Assim que tirou a chave e entrou no seu quarto, suspirou e deitou-se a cama... precisava de pensar. O que iria fazer?
Não podia deixar as coisas naquele ponto, simplesmente não podia. – Meu, anda vamos a um café. – O seu melhor amigo, Tom, disse e ele negou alto o suficiente para que o rapaz que estava do outro lado da porta ouvisse.
Ficou de novo sozinho e acabou por entender que não podia abdicar da sua carreira, e muito menos fazer com que os seus amigos perdessem a sua carreira. Ele poderia ficar feliz... concentrando-se essencialmente na música e parasse de pensar no resto.
Pegou num papel e numa caneta. Inspirou profundamente e começou a escrever.
Não sei por onde começar, mas preciso de te dizer isto...
Precisas de encontrar outra pessoa, tu e eu... simplesmente já não dá. Desculpa por te ter mantido presa numa relação que nunca iria resultar.
Somos demasiado diferentes, os nossos mundos são diferentes... simplesmente não dá para mais.
Acabou e tenta não me procurar porque não vale a pena termos uma conversa séria sobre isto... disse-te tudo o que tinha a dizer.
Um beijo. Irás encontrar alguém muito melhor que eu. Tenta não me contactar.
Georg.
Foram as palavras mais duras que tivera de escrever e quando terminou, apenas fechou a carta e colocou lá o nome dela. Saiu do quarto de hotel e encontrou Bill, o de cabelo preto e maquilhado estava à espera do seu irmão.
-Mudaste de ideias? – Perguntou, Georg abanou a cabeça e continuou a andar rapidamente para o elevador. – Onde é que vais com tanta pressa?
-A lado nenhum.
Assim que o elevador veio, desceu não segurando o elevador como o seu amigo pediu e acabou por ir embora do hotel o mais rápido que pôde.
Aquela tarde tudo iria terminar ele - sabia que sim, mas não poderia demorar mais. Tinha demorado meses aquela relação e as coisas estavam num patamar demasiado perigoso, ele iria morrer por fazer aquilo – era necessário.
Depois do dia do metro, tinham continuado a ver-se e quando ele dissera que tinha de voltar para a Alemanha, ele na realidade tinha continuado a tour.
Assim que terminou a mesma acabaram por voltar para o país da rapariga e por lá ficaram nas suas férias acabando por passarem um pouco despercebidos. Georg manteve-se lá e o seu aniversário tinha sido passado em Portugal, se não acabasse agora as coisas iriam ser mais complicadas para todos.
Ao chegar a casa dela, acabou por andar rapidamente até lá e colocou a carta no chão e bateu à porta. Saiu logo dali e foi-se embora a pé.
Iria para o parque, para o parque onde eles estavam sempre a ir... nem longe nem perto da casa da rapariga. Era perfeito para passarem de despercebidos.
Contava apenas ir quando fosse quase Maio, mas os planos estavam a mudar e naquele momento... Georg iria embora, queria voltar para Alemanha, queria voltar e começar a trabalhar no novo álbum, trabalhar nos concertos ao vivo da tour que se seguia... teriam de trabalhar... adeus às férias.
Em pouco tempo ela apareceu e trazia a carta, olhou para todos os lados e acabou por se sentar e estava prestes a ler a carta.
Suspirou... não acreditava que tudo iria terminar.
Ninguém merecia fazer-lhe mal... e ele tinha prometido nunca a magoar, quer fosse propositadamente, quer não. Tinha feito as coisas mal, e ela agora estava a ler a sua carta que dizia que estava tudo terminado, sem explicação sem nada para que ela pudesse compreender.
Não quis assistir mais àquele sofrimento, que tanto a atingia como a ele, por a ver daquela forma.
Acabou por voltar para o hotel e deixou-se estar sozinho, acabando por não comer e não querer estar com os amigos. Ficou apenas com a companhia do seu cão que era demasiado pequeno ainda... mesmo sendo já ele de porte pequeno.
Atirou o telefone para longe para não ouvir chamadas, mensagens, nada... nada lhe interessava! Tinha feito uma das piores coisas da sua vida, a coisa mais difícil, mas pelo menos sabia que ela iria ficar bem, iria porque ela tinha apenas 18 anos e conseguia sempre levantar-se... já ele? 21 anos e tinha-se apaixonado loucamente, e não havia volta a dar, o seu coração iria sangrar para o resto da sua vida. Voltou a suspirar e acabou por entender que tinha perdido tudo... à exceção da música.
A música iria fazer com que parecesse ter coração... enquanto esse iria estar sempre ao lado da rapariga.
-Quem te viu e quem te vê.... – O rapaz assustou-se enquanto olhava para o seu café. Olhou em frente e reparou em Layla a abanar a cabeça freneticamente, suspirando bruscamente. Ela tinha um olhar cansado, as coisas com ela não pareciam estar bem. – Bem, eu até me ia embora para não te ver mas estás no estabelecimento em que eu trabalho portanto, pira-te tu depois de pagares.
-Desculpa, mas não ando lá muito bem.
-Não preciso de mo digas, eu tenho olhos na cara. Mas vê lá o que fazes, foste embora... não disseste nada a ninguém e mudaste de número e nem o deste a todas as pessoas que te são queridas.
Georg suspirou e acabou por ouvir o telemóvel de Layla a tocar e reparou que era Tom, ninguém sabia que ele tinha voltado e ele acabou por fazer sinal à rapariga.
Layla revirou os olhos e acabou por atender rapidamente, na cozinha e foi quando ele a viu a sair de lá.
O seu coração parou, quando reparou que ela tinha o seu filho nos braços e que ele estava já demasiado grande em comparação a quando o tinha visto - quando ele tinha nascido.
Ela parou quando olhou para ele os seus olhos fuzilaram-no, ela apenas abanou a cabeça e acabou por continuar a andar até ir para a sua cadeira, em frente à bancada, não querendo falar com o rapaz.
Georg acabou por suspirou e acabou por querer sair dali o mais rapidamente possível, pagou o que devia e acabou por sair, sem dizer nada à rapariga. Tinham voltado a cortar relações e ela estava chateada por, mais uma vez, ele se ter ido embora sem explicar o que se tinha passado.
Rita não compreendeu nada de nada, mas vê-lo de novo após meses e meses sem o ver era um choque. Agora ele tinha voltado, ela não sabia se conseguia voltar a "desculpá-lo" de não lhe ter explicado as coisas e do corte repentino.
As coisas estavam a um ponto que ela não sabia se podia confiar nele... tinha cortado relações com ela sem explicação duas vezes, quem lhe garantia que ele não iria fazer uma terceira?
Voltou a Los Angeles o nosso Georg, enfim... como é que vai ser as coisas agora com a Rita. Ele meteu a pata na poça quando mudou de número e não deu ao Miles nem à Rita. E agora? Já sabem como é que foi antes de ele entregar a carta a acabar tudo, lembram-se que foi assim que começou, com ele a observá-la a abrir a carta.
Os próximos dois capítulos, não vão ser centrados neste drama todo. Para já temos outros assuntos que têm de ser resolvidos e que já na quarta-feira, vão ser desvendados.
Digam-me o que acharam deste capítulo, que agora já falta mesmo pouco para que a Rita descubra a verdade toda. Prometo! Quando reparem, vocês terão o capítulo aqui e terão muito para ler (e aviso que a fic ainda tem alguns capítulos, isto ficou enorme).
Sem mais nada a dizer porque tornei isto super longooo, espero que gostem! Digam-me o que acharam e peço desculpa por qualquer erro.
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Why do I Keep Loving You?
RomanceEla era uma rapariga normal que acabou por se apaixonar por ele.... ele era famoso, mas não o disse, manteve-se na incógnita e enquanto isso os dois ficavam perdidos de amores um pelo outro. Ele deixou-a sem mais nem menos, por carta... Ela quer res...