Acordou logo pela manhã com o despertador. Desligou-o e levantou-se, pegou no telemóvel e reparou que Pedro já lhe estava a mandar mensagens, Rita suspirou e abriu a mesma:
Remetente: Pedro
Mensagem: Daqui a uma hora estou aí em tua casa, vou levar-te o pequeno-almoço.
Ela deixou o telemóvel em cima da cama e entrou na casa de banho e tomou um banho rápido. Aplicou uma maquilhagem básica, um pouco de eyeliner e um pouco de sombra nos olhos e depois colocou o batom de cieiro.
Amarrou o cabelo, num rabo-de-cavalo perfeito, por causa do trabalho. Saiu da casa de banho e vestiu umas calças justas vermelhas escuras e vestiu uma t-shirt de cavas pretas; calçou os Converse - All Stars -, pretos e estava pronta.
Assim que começou a fazer a sua cama a porta do seu apartamento abriu e ela reparou em Pedro e revirou os olhos para o irmão. Não sabia bater?
-Bom dia! - Ele saudou colocando os dois cafés que ele tinha comprado em cima da bancada da cozinha. - O que foi? - Ele perguntou quando chegou perto dela para lhe cumprimentar com um abraço e com um beijo na bochecha.
-Quando eu estiver aqui, começa a habituares-te a bater à porta. - Rita disse e ele revirou os olhos e assentiu com a cabeça, há anos que ele ouvia aquela conversa. - Que café me trouxeste do Starbucks?
-Cappuccino com natas, como tu gostas. - Ele disse e ela sorriu para ele. Terminou de fazer a cama e sentou-se com ele na mesa de jantar pequena. - Amanhã queres que eu leve a pizza? - Todos os sábados Rita comia pizza, era o seu ritual de sempre, assim como nas terças era os hambúrgueres. Ela assentiu com a cabeça. - Agora que estamos bem instalados, conta-me que porra foi aquela de ontem.
-Um rapaz estava a atirar-se a mim e eu achei melhor fingir que eras o meu namorado. Eu iria fazer isso à primeira pessoa que me ligasse, tu foste a pessoa sortuda. - Ela disse dado o primeiro gole no seu café. Hm..., como ela gostava da sua bebida daquela forma - quente, mas não ao ponto de queimar a língua. Pedro fechou a mão num punho e fechou os olhos com força. - Ah nem venhas agora com a cena do irmão protetor e nem venhas com a treta de que eu preciso de um carro.
-Tu tens carta e tens vinte e quatro anos! Qual é o mal de teres um carro? Era muito mais seguro, seria a minha prenda de Natal desta ano. - Pedro continuou com aquela conversa e ela acabou por desistir de tentar contra-argumentar. Ele nunca iria entender que ela não precisava do carro para nada e preferia ir mil vezes de metro ou a pé. - Eu levo-te ao trabalho.
-Como queiras, quero falar contigo por causa de uma coisa importante. - Rita disse e baixou a cabeça focando o seu recipiente com café e lembrou-se do cartão que estava na sua mala. - Ontem, uma banda foi lá ao café para almoçar.
-Sim e então?
-Eles convidaram-me para fazer parte do elenco do novo videoclipe deles... - Ela disse finalmente e depois o irmão arqueou a sobrancelha. - Pelo que me disseram tinha apenas de interagir com um deles. - O irmão semicerrou os olhos e ela suspirou. - Eu disse que ia pensar, vou contactá-los hoje a dizer que aceito.
Pedro levantou-se e assentiu com a cabeça, encolhendo os ombros e ela suspirou. O parvo do irmão estava a ficar chateado, porque ele não sabia quem era a banda e queria saber. A rapariga levantou-se da cadeira e foi ter com o irmão abraçando-o com força, beijando o rosto do irmão.
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Why do I Keep Loving You?
RomanceEla era uma rapariga normal que acabou por se apaixonar por ele.... ele era famoso, mas não o disse, manteve-se na incógnita e enquanto isso os dois ficavam perdidos de amores um pelo outro. Ele deixou-a sem mais nem menos, por carta... Ela quer res...