Saiu do hospital, no dia seguinte ao seu aniversário, com Joseph no seu ovo pronto para conhecer a sua casa.
-Estás bem? – Miles perguntou e ela assentiu com a cabeça. – O que se passa? Estás a morder o lábio, é sinal de que estás nervosa.
-Achas que podemos parar em casa do Georg, primeiro? Ele quando saiu ontem lá do hospital estava a sangrar, gostava de...
-Não te preocupes, também estava a pensar nele. – Miles continuou o seu caminho e Rita, no seu lugar detrás ao lado do seu filho a vê-lo a dormir descansado.
Desde que tinha nascido que já estava tão crescido...
Assim que entraram na rua, Miles procurou o lugar para estacionar e assim que o fez, tirou Joseph do carro, deixando-o dentro do ovo e caminharam os três até casa do moreno. Assim que bateram à porta, ouviram Buddy de fundo.
-Mas o que é que te deu? – Miles acabou por tocar e lá ouviu o resmungo de Georg, tanto ela como ele entenderam logo que ele não estava de todo como deve ser. Ao abrir a porta encontrou-os. – Já saíste do hospital?
Rita não conseguiu responder à pergunta, o rosto de Georg estava inchado e roxo, com um grande corte no lábio e na sobrancelha. Possivelmente ele estaria a colocar gelo.
-O que foi que te aconteceu? – O ladrar do cão acabou por chamar a atenção de todos e acordou o bebé, Georg resmungou e mandou-os entrar, colocando Buddy na cozinha. – Porque é que estás todo amassado e ontem estavas a sangrar?
-Não foi nada.
Rita abanou a cabeça enquanto tirava o seu pequeno do sítio e o embalava no colo tentando acalmá-lo, para que o mesmo voltasse a estar descontraído. – Nada não foi de certeza. – Miles disse e ele revirou os olhos, voltando a ir buscar o gelo e a colocar sobre o sobrolho que lhe doía. – Foi o...?
-Cala-te.
A rapariga arqueou a sobrancelha e acabou por arregalar os olhos ao lembrar-se do ocorrido no dia anterior, o seu pai tinha saído pouco tempo depois de Georg ter saído do quarto e o mesmo tinha voltado chateado.
-Porque é que ele te fez isso?
-Não quero falar sobre isso, tenho direito há minha privacidade. – Georg disse enquanto se levantava e ia até à cozinha e voltando com uma garrafa de cerveja, suspirou bruscamente enquanto dava um grande gole. – Fico contente por se terem preocupado comigo, mas eu estou bem e quero descansar.
Rita abanou a cabeça e arranjou de novo o seu filho e saiu logo da casa do rapaz sem querer falar mais com ele.
O seu pai tinha-lhe feito aquilo e nem por isso ele queria falar com ela. Ela merecia saber a verdade, tratava-se do seu pai! Miles saiu pouco tempo depois dando um abraço a Georg.
Entrou no carro e começou a viagem até casa.
Assim que chegaram, Rita acabou por mudar a fralda a Joseph e acabou por lhe dar de comer. No final do dia, estava já cansada.
Suspirou bruscamente enquanto se deitava e acabava por começar a relaxar, Joseph dormia tranquilamente e já tinha o intercomunicador ligado. Miles estava ainda acordado e estava a ver um pouco de televisão enquanto estava deitado.
-Rita... - Ela olhou para o marido. – Desculpa, mas achas que...?
-Vai, eu percebi logo que ele não quereria falar comigo. – Ela disse encolhendo os ombros, suspirando. Miles beijou-a e acabou se vestir de novo. Rita ficou a ver televisão enquanto tentava descansar, e enquanto prestava atenção ao seu filho que apenas dormia.
Miles estacionou o carro e tocou à campainha acabando por ouvir uma nova praga vinda do dono da casa.
Assim que ele abriu a porta, ele entrou sem precisar de convite. – Não estou com a Rita nem com o meu filho, portanto vais contar-me o que é que se passou.
-Foda-se, eu disse que queria a minha privacidade!
-O tanas que a vais ter, conta-me. Porque é que ele te bateu?
Georg sentou-se automaticamente na sala e suspirou bruscamente enquanto Buddy entrava na sala e acabava em cima do sofá deitado nas pernas de Georg para receber festinhas.
Demorou algum tempo aquele silêncio, mas ninguém disse nada, Miles suspirou e acabou por arquear a sobrancelha.
-Simplesmente... mandou vir comigo, okay? Provocou-me e eu disse-lhe que ele não valia nada, porque quando ele me fez separar da Rita, ele já nem gostava dela. Ele não se importava e nem se importa com ela. – Georg disse. – E depois disse que se soubesse disso há mais tempo, não me teria afastado dela, mas caso ele não tivesse reparado quem era o marido era tu.
Miles baixou a cabeça e suspirou... o seu amigo ainda sofria por algo que já tinha acontecido há treze anos e ainda não se tinha conseguido livrar dessa dor, e nem do amor que nutria pela rapariga.
Ele assentiu com a cabeça e acabou por fazer uma careta quando viu de novo o aspeto da cara do amigo. – Estás feito num oito.
-A quem o dizes e o pior é que nem lhe dei um murro. – Miles riu-se do que o amigo disse e ele igualmente, mas praguejou rapidamente ao sentir a ferida do lábio a doer-lhe. – Foda-se, com dois murros rebentou-me logo!
Miles suspirou e acabou por entrar numa casa de banho e encontrar os medicamentos dele, acabou por tirar uma caixa. Como enfermeiro ele sabia o que o rapaz tinha de tomar para aliviar as dores, e durante quanto tempo.
-Duas vezes por dia, depois de comeres durante três dias. – Georg sorriu e assentiu com a cabeça acabando por segurar com firmeza nas caixas dos medicamentos. – E ouve... acredita que continuas a ser meu amigo...
-Deve ser complicado para ti...
-É, mas confio em ti e na Rita.
Ele assentiu e depois levou-o até à porta. Assim que se despediram, Miles entrou no carro e conduziu até casa, as coisas não estavam a ser nada fáceis, mas naquele momento... ele só queria saber de duas coisas:
Da sua mulher e do seu filho.
Peço imensa desculpa por não ter postado ontem o capítulo, mas foi-me totalmente impossível.
Entretanto, sei que este capítulo é pequeno, mas espero que gostem e prometo que no sábado compenso (vou até agendar para não me esquecer, que nesse dia também não devo estar em casa).
Digam-me o que acharam sobre isto e a atitude to Miles agora no final.
Espero que gostem. E desculpem o atraso deles.
Beijinhos grandes*
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Why do I Keep Loving You?
RomanceEla era uma rapariga normal que acabou por se apaixonar por ele.... ele era famoso, mas não o disse, manteve-se na incógnita e enquanto isso os dois ficavam perdidos de amores um pelo outro. Ele deixou-a sem mais nem menos, por carta... Ela quer res...