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Bom dia galera que acompanha a fic, então, tenho uma boa notícia pra vocês!

Como estamos no final do ano e eu como a maioria já estou de férias (graças a Deus) da faculdade, vou atualizar ao máximo esses dias.

Provavelmente a fic terminará bem antes do esperado, não precisam ficar tristes ou desesperados pois ainda tem muita coisa pra rolar.

Então, é isso, muitos capítulos pra vocês! Agora vamos ao que interessa. Beijos.

Lauren: Larga de ser tonta, Paulinha! - a Normani ria.

A gente ficou por lá conversando e a Paulinha contando os meus babados com a Ally. A Normani se divertia.

Tomei um banho e coloquei uma roupa mais sossegada, calça de moletom preta e uma camisetinha branca. Eu sabia que a gente não ia sair, esse foi o combinado com a Paulinha se eu fosse pra casa dela.

Depois de um tempo o interfone tocou. Minha amiga atendeu e soltou um risinho na minha direção. Eu já sabia que era a Ally. Logo a campainha apitou, eu tentei manter a calma e continuei sentada no sofá.

A Paulinha foi abrir e a Allyson entrou. Cumprimentou a Paulinha, que apresentou a Mani. Ela estava tão lindinha numa calça de brim listrada de cinza claro e escuro e uma jaquetinha de moletom branca, com capuz vermelho e tênis no pé. Veio em minha direção, se sentou no sofá e me deu um abraço gostoso e um beijo no rosto.
Ela estava bem cheirosa, eu sempre percebia. Ficou meio tímida, mas a Paulinha tratou de deixá-la mais à vontade, oferecendo uma cerveja.

Ally: Não, obrigada. Eu não tomo cerveja, valeu!

Paula: Tenho Smirnoff também. Pode ser?

Ally: Tá, pode ser então.

Eu não estava a fim de beber nada, só queria ficar ouvindo a conversa delas. Às vezes o meu pensamento me levava pra junto da Camila. "O que será que ela está fazendo agora? Será que recebeu a caixa de bombons? Nem uma mensagem de agradecimento! Não parece a camz extremamente educada que eu conhecia".

Paula: O que você acha, Laur? - me trazendo de volta pra terra.

Lauren: Oi? Não tava prestando atenção, Paulinha, desculpa!

Paula: O que você acha de pedirmos alguma coisa pra comer?

Lauren: Pode ser, o que vocês escolherem eu topo.

Paula: O que vocês acham de umas esfirras abertas? Aqui perto tem umas deliciosas! - todo mundo topou.

Eu particularmente sempre amei esfirras abertas. A Paulinha pediu pra Mani ir com ela até a cozinha pra elas fazerem o pedido. Fiquei na sala com a Ally vendo TV. Eu estava bem desanimada.

Ally: Ei, que foi? Não gostou que eu vim?

Lauren: Claro que gostei, Ally, não fala assim! - olhei pra ela e tirei a franja que estava no seu olho - Você sabe que adoro sua companhia! - os olhos pequenos sorriram infantilmente pra mim.

Ally: Você tá tensa! Aconteceu alguma coisa?

Lauren: Algumas coisas, mas é melhor nem tocar no assunto!

Ally: Com a Camila? Não a vi com vocês hoje e ela não está por aqui também.

Lauren: Sim! Mas não quero estragar a noite, tá? Depois a gente conversa com calma.

Ally: Tudo bem! Ela pegou na minha mão e ficou me olhando, com a cabeça encostada no sofá.

Lauren: E você? Voltou com a Bruninha?

Ally: Não, só fomos tomar um café hoje e nada de mais.

Lauren: Hum, entendi - abaixei a cabeça.

Ally: Ei, vem cá! - colocou minha cabeça nos ombros dela - Eu não sei o que aconteceu, mas não fica triste. Eu já disse que você fica tão linda sorrindo! - ela conseguiu tirar um riso tímido de mim.

Lauren: Não precisa saber. Só me dá colo, como sempre me deu!

Ela ficou afagando meus cabelos. Até que eu cochilei nos seus braços. Depois de um tempo:

Ally: Ei dorminhoca! Vamos comer, a esfirra chegou.

Lauren: Nossa! Eu dormi? - acordei assustada.

Ally: Uhum, mas não tem problema.

A Paulinha colocou as esfirras na mesinha de centro da sala e pegou algumas coisas pra gente beber. Eu só queria coca-cola, não tava a fim de álcool naquele dia. Comemos conversando sobre besteiras.

A Paulinha palhaça contava piadas e as histórias dos foras que ela já tinha dado por aí! A gente ria demais. A Ally não saía do meu lado, ela sempre me transmitiu segurança, sempre esteve comigo. A Paulinha tinha tantas histórias que, com certeza, daria pra escrever um livro.

Fomos até altas horas no embalo dos seus casos. Às vezes eu olhava pra Ally e lembrava a menina doce que ela sempre foi e perguntava a mim mesma: "A Ally sempre foi uma garota de muita atitude e personalidade, por que não me contou antes? Eu podia ter me apaixonado e não estaria sofrendo agora!".

"Se não existisse a Camila, eu podia perfeitamente ter me apaixonado por ela!"
Paula: Laur, eu vou ali com a Normani dar uma ajeitada na cozinha.

Lauren: Ah tá, tudo bem.

Ally: Eu já vou embora então, gente.

Lauren: Ah, fica mais um pouco.

Paula: É, fica! A gente não vai dormir já.

Ally: Tá, eu fico mais um pouco!

Elas foram pra cozinha e Ally e eu fomos pra sacada, dar uma olhada na Paulista.

Ally: Bonito o apartamento, né?

Lauren: É, eu ajudei a escolher os móveis - sorri.

Ally: Eu sei que você tem bom gosto!

Não aguentei e a puxei para um abraço. Naquele dia eu queria sentir o corpo dela no meu, o calor que sempre me confortou. E eu não precisava mais me sentir culpada por isso. Ela correspondeu. Fechei os olhos e senti novamente o seu cheiro. Os cabelos estavam contra o vento, de um jeito que eu achava lindo!

Ally: O cara da sacada do outro prédio tá olhando pra gente! - rindo, ainda abraçada comigo.

Lauren: Você se importa?

Ally: Não, mas acho que ele tá esperando o que vai acontecer. Homem é um bicho besta mesmo!

Lauren: O que vai acontecer é que eu não vou te soltar tão cedo!

Ally: Então vem cá! - me encostou contra a parede da sacada - Aqui é melhor pra gente dormir abraçadas - eu ri - Mas se você quiser dormir abraçada comigo na cama eu não ligo também! - fazendo cara de safada.

Lauren: É sério, não quero te largar! - me aninhava mais ainda.

Ally: Você sabe que eu deixo você usar e abusar de mim!

Lauren: Não quero usar e nem abusar, só quero você!

Ally: Não me dá esperanças se você não pode cumpri-las, Lauren!

Lauren: Cumpri-las eu posso, só não sei se devo! Você sente uma coisa e eu outra.

Entre Amigas?Onde histórias criam vida. Descubra agora