Capítulo 17

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Nota da autora: GEEENTE...COMO A MAIORIA DE VOCÊS DEVE SABER ACABEI DE FAZER UM TRAILER PARA ESSA OBRA....ELE ESTÁ NA MÍDIA DO CAPÍTULO...INTERESSADOS SÓ CLICAREM!

Às vezes perdoar é necessário...mas isso não significa
esquecer ou aceitar...— Isabela Bandeira.

— Pai?

Impossível, não poderia ser....ele...ele...eu só poderia estar alucinando.

— Mia? Mia me escute!— exclamou, era um engano era outra pessoa só podia ser, eu queria jogar o telefone na parede, porém, minha mãe tinha ligado como...como?

— O que está fazendo....
Engoli em seco...

— O que está fazendo com o telefone da minha mãe? — Arrastei minha voz, me obrigando a falar, ele ignorou minha pergunta, assim como me ignorou a vida toda, lágrimas ameaçaram cair.

— Filha? Como você está? Preciso vê-la eu...

Não deixei que terminasse.

— Não ouse dizer mais alguma palavra — rosnei entredentes....como ele acreditava que poderia simplesmente me ligar e dizer essas coisas? Como ele...humpf...da mesma forma que Laus fez...eles acham que sou idiota?

— Filha eu tenho que te explicar eu... Mia, não é uma conversa para se ter por telefone, deixe-me encontrá-la, você precisa...

— Não!— gritei fora de mim...

— EU NÃO QUERO TE OUVIR NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS, QUERO QUE VOCÊ MORRA EU NÃO ME IMPORTO!

Já não controlava as lágrimas...

— Eu sou seu pai....— sua voz estava baixa ele parecia sentir dor...

— Devia te pensado nisso a anos atrás...quando me deixou!— me controlei para não choramigar...

— Mia eu vou encontrá-la...mas eu preciso que me prometa que enquanto isso não acontecer você vai ficar longe daquele cantor...

O que? Ele falava de Nick? Como ele sabe, lembrei da revista, mas qual o problema de eu vê-lo, não que eu queira mas, Por Deus, isso era o que? Um ciuminho paterno estúpido? Ele não é meu pai, não mais, ele não tem direito.

— NÃO ME LIGUE NUNCA MAIS!— gritei estarrecida e joguei meu celular com força na parede, cai no chão de joelhos, eu nunca senti tanta dor na vida, algo ruim me possuía enquanto eu dizia aquelas palavras, era como se aquela raiva, aquela magoa me preenchesse, era assim que eu ficava sempre que pensava em meu pai, era a pior dor, nem mesmo a dor de cabeça superava, tudo havia voltado, meus piores pesadelos, Londres abriu as portas para todos eles....

[...]

Minha cabeça estava dolorida e meu rosto manchado por lágrimas, eu precisava sair dali precisava respirar, abri a porta rapidamente mas ao invés de sair eu dei de encontro com:

— Mãe?— questionei surpresa, no entanto assim que avistei a pessoa bem atrás dela tenho certeza de que a cor da minha pele sumiu, ele, estava como antigamente, não pareceu ter envelhecido nem uma década, no entanto seus cabelos estavam mais cumpridos e batiam nos ombros, seus olhos azuis cintilavam, olhos como o meu, eu não conseguia acreditar, não poderia, ele estava bem ali na minha frente e o pior, quem o trouxe foi minha mãe.

— Como, como você... — gaguejei por um segundo de choque, engoli em seco e fitei minha mãe, seus olhos também azuis pareciam cansados, seus cabelos cor de fogo não parecia ter mais vida.

— COMO VOCÊ PÔDE?— gritei para ela fora de mim.

— DEPOIS DE TUDO, DE TUDO O QUE ELE ME FEZ, DEPOIS DE TUDO O QUE ELE TE FEZ, VOCÊ....— fui drasticamente interrompida.

Enviada de Deus ( Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora