Capítulo 27

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Meninas perdoe o capitulo pequeno

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Meninas perdoe o capitulo pequeno....mas foi o único que consegui escrever na madrugada corrida de domingo....tive que escrever porque não escrever está me matando mas estou exausta e por isso não consegui escrever mais....desculpe os erros espero que gostem!( perceberam quantas vezes usei a palavra escrever nesse recado? Perdoem minha redundância mas é o tamanho sono)

" Nunca esquecerei o dia em que a nossa história começou..."@#Mi_turner0

@#Michelle22: awnnn que lindo...sempre soube que ele era romantico.
@# Gracc_rr: Ah pelo amor Nick...ela não é garota para você....mas tudo bem sei que ainda será meu!
@#Meliss55: Vocês acreditam nisso? Por favor! É só para que ele possa vender discos, PUBLICIDADES!

Naquele minuto não me importei com mais nada que li de qualquer pessoa, os comentários maldosos, os comentários irritados ou até mesmo os apoiando, tudo fugiu da minha cabeça e a única coisa que me restou foram Nick...Oh como eu sentia sua falta, como eu o queria...como eu...sabia que era errado mas pela primeira vez na vida entendi o sentido da frase : " O proibido é sempre mais gostoso" imediatamente tomei uma decisão, peguei meu celular e disquei o número que eu sabia de cor, chamou e quando pensei que ninguém atenderia sua voz calorosa tomou a linha.

— Mia.
Meu coração palpitou e minha respiração falhou, como sinto sua falta.

— Preciso de você.— murmurei alto o bastante para que apenas ele escutasse.

— Estarei a onde quiser que eu esteja.
E desligou....olhei para meu celular estarrecida, o que foi que acabou de acontecer?A porta do meu quarto foi aberta imediatamente me fazendo pular da cama e dar de cara com um rosto conhecido. Era Baltazar, quase me esqueci que o chamei, quase.

— Me conte— replicou e eu o encarei séria.

— Acho que tive uma visão. — exponho.

— Qual será a tragédia que acontecerá dessa vez?— ele me pergunta e seus olhos parecem saltar.

— Esse é o problema.
Me mantenho ereta.

— Dessa vez as visões não me mostravam o futuro...mas sim...o passado!— exclamo estarrecida, ele me olha em uma mistura de choque e surpresa.

— O que quer dizer com isso?— pergunta.

— Eu....eu...

E então chego a apenas uma conclusão.

— Acho que me vi em outra vida.
Engulo em seco e continuo.
— Em uma reencarnação passada.— expresso e meu pai tenta conter a risada, por acaso o que eu disse é engraçado?

— Mia não existem reencarnações.— conclui. Eu sei...quer dizer eu sabia até a alguns minutos, não há outra explicações para o que eu vi, a pessoa era idêntica a mim é impossível que pudesse ser outra pessoa, mas naquele segundo que olhei para meu pai, eu percebi que ele não me ajudaria, por isso apenas assenti com a cabeça e disse simplesmente:

— Tem razão acho que ando um pouco sobrecarregada demais.
Forço meus lábios a se moverem em um sorriso mas acho que deve ter saído mais uma careta.

— Entendo querida, mas sabe que podemos resolver isso, é só me deixar ajudá-la.
Ele não entende e acho que nunca entenderá.

— Podemos falar disso depois? — pergunto, foi uma péssima ideia chamá-lo até ali.

— Claro.
Ele por fim sorri.
— Terei que partir em uma missão importante, mas lhe mandarei o número de Moises caso precise de ajuda.
Eu apenas assinto querendo me livrar daquilo logo, como previ segundos depois ele vai até a porta, porém antes de sair sussurra para mim.

— Fica bem Mia.
Suas palavras foram iguais às de Nick quando foi embora no dia que se declarou para mim, seria um sinal afinal? E com esse pensamento deixei derramar as lágrimas que a tanto tempo queriam cair, eu nunca me senti tão perdida em minha vida.

(...)

Decido sair, tantas coisas rodando a minha cabeça, eu preciso respirar, preciso pensar, preciso fazer algo.
Vou até um daqueles ônibus vermelhos que me deixa a beira do rio Tâmisa, consigo avistar algumas crianças jogando comidas para os pombos, o inverno está forte e meus cabelos voam a medida que ando, não me importo, sempre gostei do frio, respiro o ar frio e me sinto estranhamente viva, olho ao meu redor e contemplo a beleza do lugar que sempre foi meu sonho, e agora que o realizo parece tão...fútil, afinal valeu a pena? É uma pergunta que não posso me dar ao luxo de responder, aqui estou eu afinal, andando nas margens do rio Tâmisa, mas do que adianta se nem tenho alguém para ao qual contemplar Londres perto de mim? Então me dou conta do quão solitária sou, Ash pode até estar aqui mas voltará logo a Nova York, assim como a minha mãe, já meu pai como posso confiar em um homem que me abandonou aos 9 anos de idade? Não interessa se teve um motivo, ele tinha uma escolha e escolheu nos deixar, assim como Laus...Nick...estou tão longe dele e ele nem sequer ficou mais de 10 segundos comigo ao telefone, Andrew tem Elena e logo ele se formará... Na verdade eu não tenho a ninguém, nunca tive ninguém....só Londres ah, a tão sonhada e resplandescente Londres, no final das contas eu te quis tanto que deixei todos para trás, o irônico é que agora só tenho a ti, justo.

— Mia...
A voz me faz parar imediatamente e tem um efeito tão forte contra mim que sinto borboletas no estômago, como ele me encontrou? Me viro lentamente dando de frente com James, quer dizer, não exatamente, já que ele é tão grande que praticamente dá dois de mim, eu até acreditaria em ser uma coincidência vê-lo ali...mas depois de tudo o que vi, aprendi e descobri em Londres, acho difícil acreditar em coincidências, ainda mais relacionadas à aquele atraente e misterioso professor.

— Estava me seguindo?
O encarei perplexa, eu diria que sentia medo, se fosse verdade, James me proporcionava várias sensações mas medo sem dúvida não é uma delas, ele sorriu e quase, quase pareceu o Nick, fiquei chocada com tamanho pensamento, " Mia ele é seu professor" me repreendi internamente.

— Eu disse que lhe surpreenderia.

— Me seguindo? Meus parabéns estou mais que surpreendida, agora se me der licença.
Mas ele me segurou, o que ele está fazendo?

— Não fique zangada, percebi que tem curiosidades pela minha aula e pensei que talvez gostasse de saber mais...
Ele me olhou como se pudesse ler minha mente, como se me decifrasse, como se soubesse todos os meus segredos e se eu não estivesse intrigada poderia me assustar.

— Sobre Lúcifer?
O encarei e ele deu um pequeno sorriso de lado, havia algo de louco nele, algo que me instigava demais, eu só não sabia dizer o quê.

— O que você quiser.— Declarou e eu me lembrei de meu sonho, o tal anjo se chamava Gabriel....será que ele poderia saber algo? Meu peito se encheu de curiosidade e não consegui me conter.

— Poderíamos ir até a biblioteca.— Sugeri e o modo que ele sorriu me fez arrepiar, não de medo, não exatamente, mas é que algo nele me passava uma sensação estranha....só não parecia certo, quase como o Nick, só que pior, era como se ele fosse literalmente a maçã proibida do jardim do Éden e eu estivesse mordendo o fruto proibido.

Enviada de Deus ( Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora