Olivia (H.S)

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"Olivia POV"
Acho que passei o dia todo a chorar com o Harry. Ele está sentado sobre o chão, num canto do meu quarto, e eu entre as suas pernas. Seus braços ainda rodeiam  o meu corpo e o meu rosto se encontra pousado num dos seus braços:

Harry: ainda estás chateada comigo?- questiona-me, beijando o meu rosto logo de seguida.

Ol: eu te entendo... Harry, quando é que isto tudo vai acabar e seremos felizes ?

Harry: falta pouco, quando o nosso bebé voltar... Seremos felizes !

"Louis POV"
Digamos que Gigi foi um amor de infância, e tive a oportunidade de ir pra cama com ela. Mas, o Harry e a nossa amizade é mais importante. Além disso, Gigi não é tão boa pessoa. Não quero alguém assim perto de mim.

Mas o que me dói, é que ela gosta do Harry, porque se não gostasse, não faria tanta confusão para ficar com ele. 

Me encontro agora a porta da sua casa, e já toquei a campainha umas vinte vezes. Quando ia voltar a toca-la, surge-me a loira abrindo a porta.
Ela parece que esteve a chorar, parece cansada e muito abatida. Gigi sempre tem um brilho nos olhos e os cabelos dourados brilhantes, mas hoje... Não gosto do que vejo em si.

Gigi: o que fazes aqui Louis?! Como descobriste essa casa?!

Louis: Gigi, eu sei que essa casa pertence a uma tua tia que faleceu e foi aqui que dormimos juntos!

Ela parece raciocinar tudo que a disse, até que ouço um choro... Forte, de bebé. Tento espreitar para ver alguma coisa mas ela fecha a porta. Aí há gato!

Louis: tens um bebé em casa?- questiono-a meio intrigado.
Gigi: é... É um... Afilhado da minha mãe !- responde-me, mostrando uma ligeira atrapalhação.

Porquê que ela não me convenceu totalmente ? Eu a conheço tão bem que posso afirmar que está a mentir, mas não tenho provas suficientes.
Ela pega nas minhas mandíbulas do rosto, e passa a língua nos seus lábios. Seus olhos encontram os meus e eu logo me perco nos dela.

Gigi: Louis... Eu posso estar a cometer o maior erro da minha vida, mas ... Quero muito que estejas sempre comigo!

Louis: o que se passa Gigi?!- questiono-a, ao notar a tristeza nas suas palavras.

Gigi: descobrirás em breves...

Seus lábios unem-se aos meus, e sinto as suas lágrimas escorrerem durante o nosso beijo. Elas humedecem os nossos lábios e logo de seguida Gigi afasta-se de mim.

Gigi: desculpa!

Ela entra em sua casa e eu fico mais perdido do que já ando. Não sei o que acabou de acontecer, apenas sei que demos o nosso beijo mais profundo e mais triste. Foi algo tão intenso que nem sei como explicar.

Caminho de volta ao meu carro, e procuro afastar-me o mais rápido possível de lá. Enquanto conduzo para a casa de Harry, para pedi-lo desculpas, o meu telefone começa a tocar. Retiro-o do banco do condutor e vejo que é o Niall.

Ligação on:
Louis: merdoso, fala rápido que estou a conduzir !
Niall: a Gigi roubou o filho da Olivia e tu deves saber aonde anda a tua amada!
Louis: o quê?! A Gigi?! Estás a gozar?! Como isso aconteceu ?!
Niall: querias que falasse rápido, está aí! Sabes aonde ela está ?!
Louis: acabei de sair da casa dela... Quer dizer, da madrinha do Harry, a que faleceu!
Niall: ah sim! A tia dela é madrinha do Harry, vamos para lá agora!
Ligação off.

Agora tudo faz sentido, o bebé, o ar dela abatido... Mas, ela não parece nada feliz com que fez, parece realmente mal!
Faço uma manobra e apanho de novo a estrada para a casa de Gigi.

Em menos de trinta de minutos, já estava a estacionar na rua que já estava há uns minutos atrás. Procurei estacionar meio distante da casa, e saí a correr do carro.

Vi a mãe de Gigi, pondo algumas coisas no carro, e a porta estava aberta. Pus-me atrás do carro do vizinho e observava o que a senhora fazia.

Ela estava a pôr uma cadeirinha para bebés e parece que com algumas dificuldades. Olhei ao meu redor, e não vi mais ninguém. Pulei a cerca do vizinho o mais rápido que pude, e corri até parte de trás da casa, e voltei a pular a cerca que separa a casa do vizinho da de Gigi, para entrar pela porta de trás.

Corri até a porta, e para a minha alegria estava aberta. A porta deu a cozinha, eu a fechei com muito cuidado e procurei o caminho até a sala. Assim que lá cheguei, fechei a porta de casa, para que mãe de Gigi não pudesse entrar e volto a ouvir um choro de bebé.

Olho para um dos sofás e vejo uma alcofa. Eu me aproximo da mesma e vejo o pequeno Davi. Tão pequenino ... Ele devia estar numa encubadora, só tem oito meses. Mas parece saudável e forte.

Louis: olá campeão, o tio Louis vai te tirar daqui!

Tento tirá-lo da alcofa, com o máximo cuidado possível. E assim que o faço, viro-me para ir embora, mas dou de cara com uma arma apontada na minha cara.

Davi começa a chorar logo de seguida e acho que eu estou a ponto de fazer o mesmo.

Susan: olá Louis, tudo bem filho?

...

Juro que não sabia que a fic ia ficar assim... Quando acabei de escrever comecei a rir comigo mesma. Não estava nos meus planos... Só sei que comecei a escrever e pam* deu isso . Kkkk, obrigada e continuem a ler , e se puderem comentem e votem. Love You xx.