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"Olivia POV"
O meu pequeno corpo, encontra-se debaixo daquele ser repugnante, o meu  vestido está totalmente rasgado, mostrando as minhas partes íntimas. O meu rosto, dói e está coberto por algum sangue meu, devido a surra que levei devido à resistência.

Tento o empurrar, mas tem sido difícil, seus lábios têm tocado a minha pele com mais frequência devido à falta de forças que me tem assolado a cada instante.

Ol: socorro!- grito tentando o empurrar.

Ele enfia-me mais um estalo, e eu grito de desespero. Oiço um barulho, mas não consigo detectar donde provém, até que... Sangue de Sam salpica em mim, e vejo-o que foi baleado.
Empurro-o para que saia de cima de mim e rastejo para um outro canto da sala.

O meu corpo está totalmente sujo de sangue, parece que a qualquer momento o ar vai escassear totalmente de mim. Estou apavorada, só quero acordar disto tudo, e ver que ainda estou nos braços do Harry.

Abro os olhos, e vejo a Laura, com uma arma. Ela aproxima-se de mim e senta do meu lado.

Laura: a mamã tá aqui agora, não ia te deixar ficar com essa velha !

A mulher demonstra algum
distúrbio, tem falado coisas sem sentimento consecutivamente.

Ol: não me toca!- grito rastejando.
Laura: eu sou sua mãe Olivia! Anda cá!

Ela pega-me pelo braço, e levanta-me do chão. Aponta a arma na minha cabeça e claramente me controlo para não cair redonda no chão.

Laura: vais com a mãe, e nada de mal vai acontecer-te meu amor!

A mulher diz-me, como se isso tudo fosse normal. E beija o meu rosto ensanguentado. Só quero desaparecer !

Ela retira o seu casaco, e cobre o meu corpo, mal coberto por vestido rasgado. Tento controlar o máximo os meus soluços, não quero que nada a enfureça e eu acabo sendo morta. Da maneira que Laura está, perturbada, é capa de fazer tudo.

Laura: mínimo movimento a mamã vai agir, mas como sempre foste uma boa menina, sei que não o farás!

Sou empurrada para fora do apartamento, ela o fecha como se nada tivesse acontecido. Me pergunto se ela não tem medo que as pessoas me vejam com o rosto totalmente salpicado de sangue.
Mas, quando se precisa das pessoas, elas não estão. Acabamos indo para o estacionamento subterrâneo e ninguém notou por mim. Não havia uma única pessoa no edifício a quem pedir socorro.

Fui obrigada, a entrar na sua carrinha Ford, com uma arma apontada nas costas.
As minhas mãos são amarradas pela mulher que ainda há dias considerava, minha progenitora, e uma fita adesiva é colocada na minha boca.
Ela entra no banco do condutor, logo depois de fechar a minha porta. E lá estava eu, a ser raptada pela minha ex mãe.

"Niall POV"
Combinei com a Olivia por mensagem, para irmos a uma discoteca depois do jantar com a sua mãe. E adivinhem lá?! O meu irmão, como a Olivia o chama, madre Terese da Calcutá, convidou o Harry.
Sério, o Liam tem que aprender a ter algum respeito pelos meus sentimentos, eu ainda estou chateado com o Harry, porquê que o tinha de o convidar ?!

Liam: vocês podiam ir buscar a Olivia enquanto eu vou para o bar?

Harry: eu posso a ir buscar!
Niall: mas fui eu que combinei com a Olivia!
Liam: vão buscar os dois e não quero ouvir mais nada!- diz-nos, saindo de casa.

Harry: Niall, porquê que não me perdoas? Eu não gosto da Ellie!

Niall: não é a Ellie, é a Ol, eu sei que tu vais partir o coração dela, da maneira como andas a usá-la... Mas enfim, vamos buscar a Olivia? Aconselho-te a deixares o teu carro cá!

Ele assente e logo saímos, a busca da minha morena. O edifico onde sua mãe mora não é tão longe daqui, por isso, em menos de vinte minutos, estávamos nós, no elevador.

Chegamos no andar da mãe de Olivia e corremos até a porta. Assustamo-nos com algumas pegadas de sangue em direção ao elevador, saídas ... Daqui! Do apartamento da mãe de Olivia.

Niall: Olivia ?!- grito batendo na porta.

Mas sem sucesso nenhum, não se ouvia nada e ninguém respondia. Harry decidiu arrombar a porta, ele está a dar-se de super homem, espero que consiga.

Ele recuou para trás, e correu contra porta, batendo-a com o seu ombro. Está abre-se para o meu espanto e vejo um monte de sangue espalhado pelo chão da casa.

Observo mãe de Olivia ao lado da porta e me ajoelho ao pé dela, pego no seu pulso e sinto a sua pulsação. Está viva, mas... Não posso dizer o mesmo de Sam, Harry parece não acreditar, tem se aproximado cada vez mais do corpo de seu pai, totalmente a ensanguentado.

Ele senta-se ao pé do falecido, e consigo ouvir os seus soluços. Me aproximo dele, e lentamente o puxo pelo braço para que se afaste e não tenha essa visão dolorosa.

Harry: o meu pai... Oh, o meu pai!- diz-me entre soluços.

Eu o abraço e ele praticamente desaba sobre o meu ombro. Tenho tanta pena dele...

Olivia (H.S)Onde histórias criam vida. Descubra agora