Olivia (H.S)

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"Olivia POV"
Tínhamos acabado de chegar em minha casa, eu e Louis. Eu não o disse nada, nem ele a mim.

Louis: explodis-te!- disse-me, assim que sentei-me no sofá da sala.
Ol: a mãe do Harry tem testado a minha paciência desde que a conheci... Coitado do Harry e da Gemma!
Louis: como foi a viagem?- questiona-me sentando ao pé de mim.
Ol: boa, muito boa...- respondo-o, lembrando a última noite.

Eu traí o Louis, com o melhor amigo dele e nem sei como o contar. Mas não posso o contar logo agora, pois, vai parecer que eu o Harry fomos ter mesmo uma viagem romântica, enquanto nós passamos as últimas 48 horas a discutir, excepto as últimas 12 horas, que foram as mais especiais.

Será que é o Harry que eu preciso para dar-me um sorriso no rosto? Será que ele vai fazer os meus dias cinzentos coloridos e dar-me algum fogo no coração e aquecer-me nas noites frias de pura solidão? Será?

Louis: Olivia... Fiz-te uma pergunta!

Sinto os seus lábios no meu pescoço, e arrepio-me... Foi estranho.

Ol: não posso, tenho que ficar com a minha mãe, sabes que o meu pai ... Voltou a sua vida normal!

Louis: mas... Devias ter falado a mãe do Harry que o teu pai é um empresário bem sucedido, irias ver a cara dela a cair ao chão!

Ol: Louis... O meu pai é o homem que estava comigo, era humilde e tinha um trabalho duro, e mesmo chegando tarde... Gostava de passar tempo com a família. Este empresário de quem falas, não o conheço! 

Louis: és mesmo especial Olivia!

Sorrio com o seu comentário e sinto os seus lábios chocarem contra os meus.

...

Louis foi-se embora, pois, teve que ir buscar a sua mãe ao hospital. Os gêmeos foram apanhar de novo as vacinas, esses gêmeos são o orgulho do Louis.
Encontro-me no sofá da minha sala, vendo TV.

Oiço a campainha a tocar, e com grande dificuldade, vou até a porta. Abro-a e quase pulo de susto. Não o esperava hoje.

Harry: olá namorada do Louis!

Ele entra e eu fecho a porta, sinto que estamos no início de uma grande discussão. Se eu não partir um vaso na cabeça dele, olha, sorte a dele.

Ol: já falaste com a tua mãe preconceituosa ?
Harry: antes disso, gostaria de saber como está o teu namorado!
Ol: eu só disse aquilo porque... Seria mal terminar com o Louis logo depois dessa viagem! Ia parecer que já o andávamos a enganar!
Harry: mas nós o estamos, tu não o amas, e estás sempre a menti-lo!
Ol: Harry, até porque... Depois do ocorrido de hoje a tarde, a tua mãe nunca me vai aceitar, a nossa relação... Não será boa!

Harry: tu és bipolar! Dizes que gostas de mim e agora... Não vai dar?! Porquê que só me fazes sofrer?!

Ol: somos de classes sociais diferentes, temos vidas diferentes... A tua mãe odeia-me... Achas que isso vai avançar?!

Harry: avança! Se quiseres, se quisermos!
Ol: eu não sei Harry, eu não sei!

Harry: eu não quero mais falar contigo, quando decidires o que queres, liga-me!

Ele dá meia volta, e começa a caminhar para a saída. Eu corro até ela e abraço-o por trás.

Ol: por favor não me deixes!- imploro-o, abraçando-o.

Ele vira-se  e rodeia os seus braços na minha cintura. Ele une os nossos lábios, da forma mais mais calma possível, consigo sentir sua respiração contra minha, suas mãos mo meu rosto, seus polegares proporcionam-me calma, mas... Sinto-me tão culpada nesse momento, mas só consigo pensar o quão bom é o sabor da boca do Harry, e dos seus lábios.

Rodeio os meus braços à volta do seu pescoço, fazendo suas mãos moverem-se para a minha cintura.

A falta de ar faz-me abandonar os seus lábios. Seus olhos estão postos nos meus e as nossas testas em contacto.

Harry: quero estar contigo antes que seja tarde ... - diz-me com falta de fôlego.

Ol: agora?

Ele assente com o lábio inferior dentre os dentes. Afasto-me dele e entrelaço as nossas mãos, levo-o até o quarto mais próximo, o de hóspedes.
Assim que entro, sinto as mãos do Harry na minha cintura, virando-me para ele.

A única coisa que consegui fazer, foi sorrir contra os seus lábios, e agarrar no seu rosto, para que os seus lábios não me abandonem dessa vez.
Nossos passos são descoordenados, mas sinto que estamos no caminho certo para cama. Assim que o meu corpo afunda na mesma, suspiro pesadamente, e vejo Harry tirar a sua camisa.

Seu corpo posiciona-se sobre o meu, e eu tento procurar a melhor posição para ele. E enquanto isso, não consigo parar de admirar o seu belo rosto, cada traço seu, cada detalhe... Até parece que foi desenhado.

Ol: Harry...
Harry: não digas nada, apenas quero saber se gostas o suficiente de mim para isto... - diz-me, acariciando o meu rosto.
Ol: eu gosto mais do que devia... Muito mais!

Um sorriso forma-se nos seus lábios, logo antes de pressionarem os meus ternurosamente. Meus dedos logo perdem-se nos seus caracóis, enquanto o beijo tem ficado mais selvagem, as nossas línguas têm pedido por mais, queremos conhecer os nossos limites.

Seus lábios afastam-se dos meus, mas logo os sinto no meu queixo, pequenos beijos molhados em direção ao meu pescoço fazem-me fechar os olhos, e deixar-me levar pelo prazer.

Uma de suas mãos, toca a pele da minha barriga, fazendo-me arrepiar com o toque... Nunca nenhum homem me tivera tocado da tal forma, nunca senti tanta necessidade em estar com alguém como quero estar com ele. Sentir seus lábios percorrendo a minha pele como agora o faz.

Por breves momentos abri os olhos, muito breves mesmo, o prazer não deixa-me o fazer tanto tempo, é algo que nós queremos que dure para sempre, tentamos apreciar cada segundo.

Repentinamente, o Harry sentou-se ao meu lado de joelho, e eu fiz o mesmo a sua frente, não sei porquê.
Seus longos dedos tocam a bainha da minha camisa, olho para ele, de certeza com um receio enorme.

Harry: posso?
Ol: eu o faço por ti...
Harry: deixa-me fazê-lo, quero ter a certeza que és minha !

Ele pega na bainha da minha camisa, e lentamente vejo-a subir, descobrindo o que nunca tivera ser visto por nenhum outro homem.

A minha pele é pálida, o que não é de grande agrado para muitos, e os meus seios ... Nem quero ver quando ele estiver a ver a desgraça do meu corpo.

Por falar neles, sinto-os já expostos, ele acaba de tirar a minha camisa e a atira para o chão. Não consigo o olhar, devido a vergonha.

Harry: és tão linda...- diz-me levantando o meu rosto pelo queixo.

Seus lábios unem-se aos meus, fazendo esquecer que me encontro exposta, mas sim, lembrar-me que estou com o rapaz que me faz ficar com os cabelos em pé sempre que me contraria.

Sinto as pontas dos seus dedos tocarem um dos meus mamilos, e eu arrepio-me totalmente.

***: Oh meu DEUS!

Eu afasto-me do Harry, e ponho-me a sua atrás.
Vejo a minha mãe e logo de seguida o meu pai... Que vergonha!