CAP 24

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REVISADO

DAKOTA

Já se passou alguns dias desde o meu encontro com Thomas.

Estava de plantão no hospital mas como não tem nenhuma emergência, o chefe liberou mais cedo e esse mais cedo são 3hrs da manhã.

Tentei chamar um uber mas quase ninguém aceitava, esse horário não devia ser permitido andar pelas ruas uma hora dessas.

Fiquei do lado de fora do hospital esperando um taxi.

- eu te levo. Ouço a voz que fez meu coração se estremecer.

Thomas estava com as mãos no bolso do moletom me encarando.

- o que está fazendo aqui?.
- vim te levar para a casa. Sorrir.

O caminho até em casa foi tranquilo, ele não disse muita coisa e eu também não, na verdade eu não tinha muita coisa pra falar.

Como estava de madrugada pedi a ele que parasse na garagem para não correr o risco de ter surpresas.

- você veio sozinho ?. Pergunto tirando meu cinto.
- cheguei tem pouco tempo, vim te ver mas soube que estava no hospital então fui lá.
- achei que não gostava mais de mim!!
- isso é impossível. Disse aproximando seu rosto do meu. - quero começar de novo. Sinto seus lábios encostarem nos meus.

Eu senti tanta falta disso!!

Dele.

Acordei no outro dia e o Thomas não estava lá.

Será que ele foi embora ?

São 14hrs ??

Meu Deus por quanto tempo eu dormir?

- voltei. Levo um susto quando Thomas entra no quarto. - procurei aqui mas não achei então fui na farmácia.
- não achou o que ?. Pergunto confusa.
- você reclamou de dor o resto da noite e deu febre. Coloca a mão na minha testa. - deve ter pegado friagem.

Fala sério, ele é de verdade ?

Não me lembro de ter questionado sobre dores mas minha cabeça estava doendo muito, olhei pela janela e esta caindo o mundo lá fora.

Thomas fez o café da manhã e eu fiquei vendo TV até o meu celular começar a tocar.

- você está viva ?. Daniel pergunta do outro lado.
- eu acho que sim, acho que não estou pronta para beber tanto. Coloco a mão na cabeça.
- para um começo vc foi bem, o pessoal está querendo sair hoje de novo, anima ?.

Thomas surge na sala com os pratos.

- eu não estou muito bem... Acho que vou ficar em casa dessa vez mas muito obrigada.
- qualquer coisa me liga.
- tá legal.

- era o seu segurança ?. Thomas me entrega a xícara de café.
- ele só estava preocupado. Digo comendo meu sanduíche. - isso ficou bom demais.
- ele está bem próximo de você.
- você já tirou a Kamila da clínica ?.
- já resolvi isso.
- e o Daniel sabe ?. Ele nega.
- não devo explicações para ele.
- você é tão gentil. Sento no seu colo. - ele precisa saber.

Thomas ignora o que eu disse e continua comendo.

- tenho uma proposta para você. Acaricia meu cabelo.
- e qual é?.
- quero que se torne médica da máfia.
- o que ? Trabalhar pra voce?. O mesmo assente.
- você já se formou e lá tem lugar suficiente para você trabalhar.

Trabalhar em uma máfia ??

Eu Amo Meu SequestradorOnde histórias criam vida. Descubra agora