Capítulo 5

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    Esperamos o Tiago escroto sair do vestiário para não dar mais confusão.Só depois que ele já tinha ido embora é que nós entramos para trocar de roupa.Estávamos eu e Igor sozinhos no vestiário.    

A briga com Tiago parecia ter sido algo bobo, mas o futuro iria dizer que não. A única coisa que eu pensava no momento era que eu estava sozinho com Igor no vestiário. O que iria acontecer? Já já eu iria descobrir.

- Gu, tu mandou benzasso enfiando um soco na cada daquele filho-da-puta. – disse Igor. – Ele enche o saco de todo mundo aqui, ninguém gosta dele.


- Ah sei lá Igor, às vezes eu faço muitas coisas por impulso, mas realmente,nem to me sentindo arrependido não. [meu impulso agora era outro, ou vocêcolocava essa roupa aí logo Igor, ou as coisas iam começar a ficar realmentecomplicadas!!!]

    Um calor tava subindo ao meu corpo com aquele garoto nú na minha frente. E eletava num papo entrosado comigo e minha cabeça num conseguia prestar atenção emnada que ele falava direito. Era o tempo todo "Anrã","Sei", "Hun"... E ele continuava a falar... que o primeiroano estava sendo mais fácil que a oitava série, que o Cruzeiro ia pegar oPalmeiras no Parque Antartica e blá blá blá.

Eu até que gostava de conversar com ele. MAS CONVERSAR COM ELE PELADO NÃODAVA!!! SIMPLESMENTE NÃO DAVA!!! Não tinha como prestar atenção em outra coisaque não fosse o corpo dele.

- Tu é que time ow? – ele me perguntou.

Resolvi fazer uma média e falei que era cruzeiro.

- Aêe moleque. – exclamou ele, levantando a mão pra me dar um toque tipo "giveme five" que soou muito tosco no momento. – Pô, você sabe quem ele vai pegardepois do Palmeiras?

Eu saber? Sabia nada! Não sabia nem quem eram os jogadores do Cruzeiro, e issoera uma vergonha porque eu era o capitão do time de futebol da minha sala, maslá todo mundo já sabia que eu só gostava mesmo era de jogar bola, odiavaassistir jogo pela TV.

- Ihhh Igor, tô totalmente desligado do futebol cara, não tô tendo tempo praacompanhar nada, muito estudo! - essa era uma das desculpas mais recorrentesque eu usava pra tapar a minha falta de saber futebolístico e ao mesmo temponão precisar falar que não gostava de assistir aos jogos.

- Então véi, você tem que assistir o jogo um dia lá em casa então. – ele meconvidou.
- Pô, é só me chamar. – respondi feliz, eu nunca perderia uma oportunidadedessas.

  Um parêntese aqui, dizer que não gosta de futebol parece que é sempre uma coisaque as pessoas recebem meio que com preconceito. Não que as pessoas te olhem feio, mas te olham como se você fosse uma aberração - Como assim? Brasil, o país do futebol e você não gosta do futebol? - tipo, "como assim?", "como é possível?". Essas situações eram sempre constrangedoras, principalmente com meus familiares e com o porteiro do prédio que tinha uma insistência permanente em perguntar como que ia o 'meu Vasco', eu tinha dito pra ele que era vascaíno, "é seu Jãooo, a coisa tá feia viu..." era a minha resposta preferida, o Vasco tava quase sempre mal mesmo.


Eu combinei de ir embora junto com Igor. Descobrimos que pegávamos o mesmo ônibus pra casa, morávamos relativamente perto um do outro. Quando estávamos saindo pelo portão do colégio, encontro Alice chegando para o seu treino de Voley.

- Gustavo, você não vai querer ver meu treino hoje não, sua torcida aquele dia me deu tanto animo, sabia!? - declarou ela. - E você Igor, não vai ver o treino da sua namorada não!? Camila vai ficar chateada hein!!

Igor ficou vermelho na hora.

- Ah, é que a gente meio que terminou sabe. - disse ele sem graça.

Ai-ai-ai, ele ficava ainda mais lindo vermelho, caramba, me deu vontade de abraçar ele e não soltar mais! Ele ficava a coisa mais gostosinha do mundo sem graça. Eu não queria mais ficar longe dele.

Igor não estava mais namorando Camila. Será que isso significava algo? Não sei, mas eu estava muito feliz com isso.

- Ah, desculpa - respondeu Alice sem graça também (ela também ficava bonitinha sem graça, mas num tinha nem comparação com o Igor) e mudou de assunto - Por sinal, você já fez o trabalho de biologia que é pra amanhã, senhor Gustavo?

- Ah nem me lembra Alice. Tô super enrolado.

- Olha, se você quiser, eu posso te ajudar depois do meu treino de Voley, eu já fiz o meu. - solidarizou-se ela - Eu ia falar pra você ficar assistindo meu treino né, mas eu acho melhor você já indo pra biblioteca e começar lendo alguma coisa lá, depois do treino eu encontro com você lá. Que tal?

Não. Eu queria era pegar oônibus com o Igor. Mas ia ter que ficar pra outra vez, o trabalho era muitoimportante e a ajuda de Alice iria quebrar um galhão.

Cheguei à biblioteca, mas não dava pra ler nada, minha cabeça ficava pensandono Igor, na minha mão em contato com a mão dele, pior, nos meus lábios beijandoos lábios dele e ele derramando aquele sorriso lindo em mim. Eu precisavaextravasar isso de alguma forma. Fui para o banheiro da biblioteca, entrei numacabine e fechei a porta.

Ali, em pé dentro da cabine, abri o felcro da minha bermuda e tirei meu pau pra fora. Meu pau tava durasso. Peguei no meu pau e fechei os olhos. Comecei a me masturbar pensando no Igor.

O Igor estava de quatro pra mim, esperando que eu enfiasse minha pica nele. Me aproximei dele e ele empinou a bundinha, eu comecei a lamber com a minha língua ali em volta do cuzinho dele, estava limpinho e cheirosinho. Igor começou a gemer e a empinar mais ainda a bundinha. Devagarzinho eu fui enfiando meu dedo do meio nele. Comecei a brincar com o meu pau na portinha do cu dele. Pegava nas coxas dele e apertava, eu adorava as pernas do Igor e as coxas dele eram uma delicia. Fui enfiando aos poucos meu pênis nele. Ele não parava de gemer de prazer.

Virei ele de frente, ele abriu e levantou as pernas, eu segurei em seus tornozelos e comecei a fuder ele em frango assado, olhando para as caretas que ele fazia. A bunda dele era muito perfeita.

Eu não agüentava mais segurar. Eu ia gozar dentro da bundinha dele. Eu tava quase lá. Fechei os olhos e aquele jato de porra quente saiu do meu pau e melecou o chão todo do banheiro.

Saí do banheiro muito mais aliviado e fui estudar.

Comecei a ler alguma coisa sobre o citoplasma ou citosol, sei lá.


Logo Alice chegou. Alice de fato era uma garota muito especial. Tratava todomundo bem e era muito bonita. Aliás, aquele papo da Paula ainda estava na minhacabeça, eu tinha fortes suspeitas de que Alice estava gostando de mim, pra nãodizer que tinha certeza. Acho que ia empurrar a Paula contra a parede eperguntar para ela, as duas eram muito amigas.

Trabalho vem, trabalho vai... Papo vem, papo vai... Nós dois já estávamos superdescontraídos um com o outro, dando altas risadas...

De repente a gente parou, eu fiquei olhando nos olhos de Alice e Alice ficouolhando nos meus olhos. A gente parado, um olhando o outro. Era aquele famosomomento que precedia o beijo. Eu me senti como que obrigado a beijá-la naquelemomento.

Segurei romanticamente seu rosto, e minha boca involuntariamente se aproximouda boca dela, meus lábios se encontraram com os dela. E a gente ficou ali sebeijando, contra todos os olhares de protesto de quem estudava na biblioteca.

Alice sorriu e eu também dei um sorriso. Ela então me abraçou e disse no pé domeu ouvido:

- Ai Gustavo, você é muito lindo, já fazia tempo que eu estava sonhando com oseu beijo.    

    Quer saber, isso era até bom! Talvez assim eu conseguiria esquecer o Igor. Decidi que iria investir na Alice.

E assim passaram-se duas semanas. Eu e Igor nos tornamos muito amigos, e eu e Alice éramos o 'casal 20' do colégio.    

Chantagem e Consequência...Onde histórias criam vida. Descubra agora