Capítulo 14 (Revisado)

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I.N foi mais rápido e o primeiro a gritar. – VAMOS! Precisamos fugir daqui. Robert nos leve até a luz.

– Novidade que precisamos fugir! E eu gostando daqui... – Debochou Robert.

"Até que esse idiota não falou besteira. É óbvio que precisamos dar o fora daqui!" – Titubeou I.N, resolvendo calar-se para não criar mais intriga.

Havia uma única estrada disponível. Pegaram-na. Correram por várias direções, vários caminhos sortidos. Perdidos. Desorientados.

– Robert, nos mostre a luz. – Insistiu I.N.

– Quem você acha que eu virei para te mostrar à luz? Se bem que eu adoraria te matar e assim, você realmente encontraria à luz, mas... – sorriu – Calma! Não quero que seja simples. Enfim, voltemos sobre a luz. Direi bem pausadamente porque acho que você não entendeu: I-DI-O-TA, EU NÃO A CON-TRO-LO. Entendeu agora? Ela simplesmente surge de tempo em...

Surpreendentemente a luz intensa reacende, emanando seu brilho revigorante. Os meninos não perderam tempo. Correram até ela. A cada centímetro que aproximavam, o brilho diminuía... e diminuía. Até que, ao chegar, não mais havia aquela luz intensa. O que encontraram, foi uma porta.

– UMA PORTA! – Gritou L.V encantado, afinal, desde que acordou dentro daquele pesadelo chamado Paraíso, foi a primeira vez que viu um requinte de humanidade e esperança.

Alocada na montanha de um lado só e, cercada por grandes vegetações silvestres, aquela porta, era bem diferente das convencionais. Toda feita em aço galvanizado e sem nenhuma maçaneta, onde, pela ferrugem e desgaste, podia-se notar o tempo que esperou para ser encontrada. Em seu centro, contemplava sete dispositivos de oito marcadores com dígitos variando de 0 a 9. Para cada marcador, uma engrenagem de dente reto. Ao movimentá-la, a engrenagem, para cima ou para baixo, uma mola interna empurra o marcador para um número seguinte, formando assim, uma associação concomitante de funções em prol do mesmo fim. 

Dos sete dispositivos, quatro encontravam-se zerados, isto é, com os oito marcadores no dígito 0

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Dos sete dispositivos, quatro encontravam-se zerados, isto é, com os oito marcadores no dígito 0. Dois, devidamente preenchidos e um, com apenas três dígitos explicitado. Para intrigar ainda mais os observadores, uma linha avermelhada percorria e interpolava os dispositivos em um formato de espiral.

– Essa montanha é muito esquisita, você não acha L.V? – Perguntou o garoto do dom da Força.

Nada. Nenhuma resposta saiu da boca do amigo.

– O que será que tem atrás? Pelo visto, alguém esteve aqui... e a olhar pelos marcadores, não teve dessa porta tempo de terminar o serviço. Robert foi você? – Perguntou I.N apontando para o marcador incompleto.

Todo desajeitado, Robert se limita: – Eu? Não. Não fui eu.

– Se não foi você, alguém foi... – rangeu os dentes – L.V olha! De novo essa tinta vermelha. Primeiro na sala que acordei. Depois, escrita em algumas paredes... – Não sei onde está! – Girou I.N 360 graus. Desanimou por não encontrá-las – Estavam próximas daquela parede cheia de... – suspirou – Enfim, agora tem essa porta! Não pode ser coincidência. Essa tinta vermelha tem que significar algo! O que você acha L.V?

PROJETO I.N - DESPERTAROnde histórias criam vida. Descubra agora