Capítulo 22 (Revisado)

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Atravessaram o portão de Paraíso. Desolados. Quietos. Tristes. Percorreram horas e horas por uma infinidade de trilhas e acessos envolventes. L.V, à frente, demarcava como podia o caminho. Galhos e pedras eram usados a fim de facilitar para aqueles que ficaram. Uma ou outra vez chegou-se no mesmo ponto em que começaram. Desnorteados, retornaram. Corrigiram a rota. Acertaram. Demarcaram. Para os inexperientes, uma surpresa a cada passagem. A cada descoberta. Ofegavam. Suavam. Corriam para nunca mais voltar. A cada passo dado, um adeus à Paraíso. Era o fim. Sabiam disso. Não havia mais volta. Fizeram uma pausa. Recostaram sobre o tronco velho de uma árvore sucumbida ao tempo. Alongaram-se. Respiraram fundo. Descansaram.

– Pessoal, o M.F era querido por todos. Um amigo. Um irmão. Sentiremos sua falta. Sei que ele estará lá de cima olhando por nós. Torcendo por nós. No verdadeiro paraíso. E ele, não iria gostar de nos ver tristes. Precisamos continuar. Seguir em frente. Não podemos nos abalar. Se me lembro bem, a porta está logo adiante. Não sei, teremos que ir até lá e ver. – L.V apontara para um pequeno corredor escondido por emaranhados de galhos, árvores e escombros.

– Mas, e se o I.N e o B.F não...

– Não pense nisso A.E. Eles vão conseguir! Há muitas razões para se duvidar, eu sei, mas... confiança meu caro, acima de tudo. Sairemos daqui. Vivos. Todos. Para casa.

Retornaram a busca pela saída.

Retornaram a busca pela saída

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– I.N, seu doido, se esconda!

– Calma, ainda não. Irei levá-los para dentro do Ninho e os trancarei lá. O corpo do M.F está entre a Estufa e a Doideira, enquanto eu estiver fora, prepare o sepulcro.

– Ok! Combinado, seu maluco. É... I.N?

– Oi?

– Acabe com eles! Não quero que sobre nada. Quero todos mortos!

– Pode deixar! É o que eu mais quero. – elucidou I.N dando atenção para a horda que se formava próximo de si – Seus idiotas venham! Estão com medo? – levitando uma ripa dos destroços do Entulho, I.N à lança de encontro a um Acordador desatento, arrancando-lhe o braço – Isso é pelo Ed. – o garoto do dom da Força então corre para próximo do Aposento e novamente ergue, só que desta vez, uma tora de eucalipto antes usada como sustentação do mezanino do recinto destruído por ele, e a arremessa como um foguete neste mesmo Acordador, deixando-lhe com um grotesco buraco em seu tórax, caindo morto – E isso, é pelo M.F.

Os restantes dos Acordadores enfureceram. Saíram aos montes entre às casas onde M.F descansava. Açodavam como loucos em direção ao corajoso garoto.

– B.F, se esconda que eles estão se aproximando...

– Obrigado por estar aqui.

– É o mínimo que possamos fazer. – Finaliza usando seu dom para chocar dois Acordadores, derrubando-os.

I.N então aproveita a deixa e corre em direção ao Ninho, abatendo-os como podia.Hora utilizando de seu dom, hora de seu protótipo de espada.

Hora utilizando de seu dom, hora de seu protótipo de espada

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