Capítulo 29 (Revisado)

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Entrei no laboratório Ômega. Precisava dar a notícia para Tycho. Precisava dizer que o DNA em Luke dera certo. E de quebra, conseguir algumas respostas. Logo quando entrei me assustei. Brahe havia modificado muito o laboratório. (Todo piso havia sido arrancado deixando amostra à terra afofada. Ao centro, continha digitalmente uma mesinha holográfica com: desenhos e rascunhos da construção do laboratório Ômega. Já sobre a mesa, em seu diário, algumas anotações e muitas equações. Por fim, nos arredores, enchentes de papeladas escritas em latim)

 Por fim, nos arredores, enchentes de papeladas escritas em latim)

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– Eu não pedi para você não mais vir aqui? O velho dr. Tycho Brahe encontrava-se admirando suas mudas de macieira.

– Desculpe-me, mas o motivo foi maior. Eu gostaria... Eu desci apenas para lhe informar que eu consegui. Demorei, mas consegui! Deu certo o DNA no Luke.

– Ótimo Johannes! Ótima notícia. Não falei para confiar em mim? Parabéns! Eu sempre soube que você conseguiria. – Brahe abraça-o e o parabeniza pelo sucesso da pesquisa. Estranhamente solícito.

– O mérito é teu dr. Brahe. Eu só fiz aquilo que você mandou.

– De qualquer forma, parabéns. E... já que está aqui, faça-me o favor e vá até aquele recinto e aguarde meu sinal. Veja se a máquina produzirá a comida corretamente.

– Para que você...

– Eu consegui amplificar as regiões de difusão dos elétrons e agora estou testando objetos maiores.

– Mas...

– Apenas vá até lá e me avise quando chegar.

Kepler resmungou. Insistiu em alguma resposta. Desistiu por não consegui-la. Por fim, acatou a decisão. – Porque dessa mesa aqui no centro? E essa prateleira aqui? – gritava de dentro do aconchegante local – Instalar uma máquina de comida? Não entendi! Esta sala não seria apenas para testes? Para mim está mais para um refeitório.

– Muitas perguntas Johannes. Muitas perguntas! Ajustarei o temporizador, veja se a argyreia aparece.

Após alguns minutos de pequenos reparos, uma escotilha selou o acesso à máquina instalada.

– Muito obrigado pela ajuda Johannes. Desse jeito, ninguém conseguirá alterar as configurações, e assim, produzirá alimento na medida e na hora certa.

– Mas para que tudo isso? Ainda não entendi.

– Algumas perguntas não devem ser explicadas. Deixa rolar Kepler. Pare de ser tão curioso. Já não pedi para confiar em mim?

– Eu sou seu assistente! Eu estou de ajudando. Quero fazer parte disso tudo também. Lá fora está um caos. Pode ser que esses dois Projetos sejam a única salvação.

– Como você é petulante. Insistente. Enxerido.Mas tudo bem. Tudo bem. Você venceu pelo meu cansaço. Deixe me pensar... Ok! Vou te oferecer uma oportunidade única. Você conseguiu implantar o DNA no Luke, certo? Portanto, o Projeto Vida está caminhando. Mas, se eu disser que também progredi? Se eu... – respira. Um sorriso confiante surge – Os experimentos deram certos. Consegui fazer algo. Agora, sei que é possível. Preste atenção! Antes de explicar, veja com seus próprios olhos. – Dr. Tycho Brahe vai até sua mesinha holográfica e depois de alguns minutos digitando códigos decorados, estende rapidamente seu dedo apontando para um determinado local, oferecendo a Kepler, aquilo que tornaria sua sina.

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