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POV KATNISS

5 MESES DEPOIS

Ando com Aurora em meus braços, ela ja esta grande e forte. O tempo passa rápido demais, agora ela não é aquele bebê recém nascido.

Sorrio vendo suas mãos irem para a boca, agora tudo vai parar la. Meu cabelo, suas mãos e pés, mamadeira, brinquedos, manta.

Aurora é uma bebê fácil de lidar, quase não chora. So solta gritos como se quissese conversar comigo, seus sorrisos banguelas são fáceis e lindos.

Fico no período da tarde brincando com ela no tapete, a boneca feita por sua avó é seu passatempo favorito.

-Ola mãe!- chego em sua sala, ela sorri deixando um beijo em meus cabelos e pega Aurora.

-Como minha netinha esta?

-Otima. Acordou um pouco depois da senhora ter saído!

-Vamos fazer o exame de rotina? Pelo que vejo esta tudo bem, cresceu saudável e feliz.

Todos babam por ela, é impossível resistir aos seus olhos azuis. Seu charme puxou o de seu pai, seu sorriso desmonta a todos.

-Hoje dei bananas amassadas a ela, pelo jeito gostou bastante.

-Mas continue dando o leite materno!

Minha mãe termina de avaliar e sorrio sabendo que ela esta ótima, saudável e linda.
Me despeço saindo em direção so campo florido, ela se debate em meus bracos.

-O que foi? Ja quer correr entre as flores? Tenha calma, florzinha.

Sento com ela deitada em minhas pernas, Aurora é esperta e logo que recolho uma flor azul ela quer coloca-la na boca.

-Nada disso. Não pode colocar na boca!- impeço um possível acidente, estou recolhendo outras coloridas quando uma especifica me faz travar.

-Não pode ser.

Corro ate la segurando Aurora. Ela esta la, linda como sempre foi.

Pequena, mas com um grande significado.

Uma margarida.

Meus olhos lacrimejam na hora, é instantâneo a vinda de lembranças. Faz muitos meses que não a vi, na verdade, faz 9 meses que não vejo Peeta.

Como ele esta?
Bem?
Feliz?
Casado?

Me lembro da pequena Prim, de Dona Effie e quanta saudade de Greasy e das meninas.

Ja tinha me acostumado a eles, Peeta principalmente. Era certo estar com ele, viver nosso amor jovem, nosso primeiro amor.

Pego a flor entre meus dedos, inalo seu cheiro tão gostoso e comum depois de tanto tempo. Era bom acordar com esse aroma em meu quarto mas o cheiro de Peeta sempre foi meu preferido, ele fazia questao de deixar a flor toda manhã. Sabia que me fazia bem.

Mas Peeta mal sabia, o que me fazia melhor era ele próprio.

Não há flores, lugares, riquezas.
Nada é melhor do que ele pra mim.

-Seu pai ficaria tão feliz em ver você, ele ja te amava. Era seu sonho, ter filhos, uma família... Desculpa se te privei de conhece-lo, sei que é deu direito, mas é tão complicado!- confesso sentando na grama, ela resmunga algo incompreencível.

Ponho a flor atras de sua orelha, seus cabelos escuros contrastam com a flor.

-Você esta ainda mais linda!- beijo sua bochecha rosada, as mãos pequenas pegam mechas de meu cabelo.

Era Uma Vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora