Olá queridos. Hoje temos o capitulo 15. Quero agradecer a todos que tem lido e favoritado os nossos capítulos, isso é um grande incentivo pra mim. Agora vamos ao capitulo...
<3
Quanto de tristeza uma única pessoa pode aguentar? Fazia uma semana que tudo tinha acontecido e eu ainda estava com meu coração partido em mil pedaços. Nem mesmo quando fugi de casa fiquei tão despedaçada, talvez por que tudo era decisão minha. Agora, eu tinha sido enganada.
Somente depois de passar uma semana inteira me lastimando, que percebi o quanto eu tinha me apaixonado e apegado a Franz. Seu jeito doce e gentil, mesmo quando ele era travesso. Pela primeira vez eu não estava paranoica com a universidade, na verdade, meus trabalhos estavam se acumulando a cada dia, e por mais que eu tentasse, eu simplesmente largava os livros na minha escrivaninha lotada e deixava lá, sem me importar.
Ia para a aula, depois para o trabalho, tudo mecanicamente. A um certo momento as pessoas pararam de perguntar o que eu tinha e apenas olhavam de canto de olho.
Eu sabia que ele estava tentando entrar em contato comigo por que algumas horas depois que cheguei em casa meu celular começou a tocar, e continuou a tocar no decorrer dos outros dias, guardei na ultima gaveta para não sofrer a tentação de atender.
Isso não era justo da minha parte, talvez eu estava sendo infantil por não querer falar com ele e deixá-lo se explicar. Mas eu não podia, estava muito magoada, com o coração em frangalhos. Eu sentia como se não soubesse quem era ele, quem era a pessoa por quem eu tinha me apaixonado.
No meu dia de folga, decidi parar com a auto piedade e fui ao Central Park. Era engraçado como uma grande metrópole como Nova York tinha um lugar tão "natural" como esse aquele lugar. Era uma boa mudança de ambiente quando se queria fugir de toda a loucura de cidade grande.
Sentei em um banco, pela primeira vez completamente sozinha em dias. Depois que contei tudo que tinha acontecido, Jess se tornou pior que um leão protetor, sempre cuidado de mim, não me deixando sozinha e, de vez enquanto demonstrando um raiva sobrenatural por Franz. Eu achava maravilhoso como ela era uma amiga de verdade nesses tempos difíceis, mas eu precisava de um tempo sozinha com os meus pensamentos.
Era tanta coisa para assimilar, tudo tinha mudado em tão pouco tempo. Respirei fundo o ar frio que circulava quando senti que as lágrimas queriam aparecer, não era hora de chorar. Já chega de ser um bebê chorão, continuar me lastimando e remoendo tudo não faria as ultimas semanas mudarem.
Mas uma coisa eu tinha que admitir: eu sentia falta dele. E como sentia. De todas as grandes e pequenas coisas que rodearam nosso relacionamento desde o início. Até mesmo de quando eu não gostava dele. Comecei a rir desse pensamento.
Acho que nunca o odiei. Odiava o fato de que, com ele, eu não tinha controle dos meus sentimentos. Até mesmo depois de descobrir quem ele era realmente, eu não o odiava, apenas tinha ressentimento.
E quando começamos a namorar, ele me fazia sentir uma colegial boba e apaixonada.
" Eu podia sentir seus olhos queimando em mim o dia inteiro, soltávamos risos de cumplicidade mas não nos falávamos. Se Rose e os outros soubesse que estávamos juntos, além de espalhar pra todo mundo, ela nunca mais pararia de falar.
Estávamos concentrados em nosso trabalho quando olhei Ed, ele estava limpando uma mesa não muito longe de mim, quando o olhei ele estava me encarando, ele sorriso e inclinou a cabeça para o lado, mostrando o corredor dos funcionários. Depois largou o pano e passou pela porta me lançando um olhar mais do que significativo.
Ninguém realmente prestava atenção em mim então escondi o grande pacote de sal embaixo do balcão.
- Acabou o sal. Vou no depósito buscar mais. - eu disse andando em direção do depósito, torcendo pra que ninguém percebesse a adrenalina que a minha voz anunciava.
Rose murmurou um "ok" e então atravessei a porta dos funcionários. Estava tudo na escuridão então fui até a sala dos funcionários e Ed não estava lá. Achei estranho.
Será que eu entendi errado?
Dei de ombros saindo da sala prestes a voltar ao salão quando senti duas mãos me levantando pela cintura. Antes que pudesse gritar de susto senti lábios pressionarem os meus.
Ed.
- Você me assustou. - eu disse batendo em seu ombro.
- Shiu, fala baixo - ele sussurrou pra mim. - Vem aqui. - ele disse me puxando pelo corredor até o depósito.
Eu estava sendo tão boba, com sorriso estampado no rosto.
Entramos no deposito e logo ele começou a me beijar de novo.
- Isso é tão adolescente - eu disse entre os beijos que ele me dava.
- Temos que criar memórias novas sobre esse depósito. Ou você quer lembrar como o lugar onde você quase me deixou estéril? - ele disse rindo.
- Que dramático você é - eu disse empurrando ele. - Nem foi tão forte.
Eu sabia que tinha sido forte mais eu não iria admitir que ele estava certo. De jeito nenhum.
- Isso não importa mais. - ele disse me dando um selinho."
Então nossa estória tinha se resumido a isso? Apenas lembranças de momentos felizes? Lembranças que somente faziam meu coração rachar mais um pouco a cada instante.
E então gostaram? Não deixem de favoritar e comentar o que acharam. Amo ler os comentários de vocês.
Essa parte é realmente triste, eu sei, mas vamos nos por no lugar da Lídia, já pensou? Seu namorado mentir sobre quem é? Mesmo que seja alguém como Franz, que teve seus motivos.
Muito bem, espero que tenham gostado e até a próxima.
<3
P. S.: Qualquer duvida é só perguntar. Meu perfil está aberto para receber suas mensagens...
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O Príncipe e Eu [Completo]
Romance#14 EM ROMANCE (04/08/17) Completar uma graduação universitária é o maior, e único, sonho de Lizzie Smith. Por isso ela se muda para Nova York, porém há muito mais esperando por ela do que apenas livros e palestras. HRH Príncipe Franz Joseph, herdei...