Capítulo 34

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Quando o elevador parou no meu andar, mais do que depressa sai e fui direto a minha porta, entrando no apartamento que estava do jeitinho que eu tinha deixado. Encontrar com a rainha tinha sido extremamente desgastante. Ela tinha sido tão mal-educada.

Por que ela não poderia ser um pouco mais receptiva com a decisão do próprio filho?

Tirei os sapatos e, ali mesmo, tirei a meia-calça que já estava me deixando em um grau de desconforto desesperador. Eu queria muito continuar a estudar, ainda faltavam tantas coisas, mas eu não tinha como me concentrar. Me joguei no sofá e fechei os olhos.

"Eu não me importo que ele se divirta com você. " Ela disse.

Tudo que ela tinha falado estava dando voltas pela minha cabeça.

Tomei um banho e deixei todo o estresse da tarde escorrer pelo ralo, lavei meu cabelo e deixei que secasse naturalmente. O calor típico do verão ainda não tinha ido embora, mas, de acordo com Franz, ele logo daria lugar as chuvas constantes e depois a neve.

Me sentei na frente do computador e liguei para Jess enquanto mexia aleatoriamente no meu e-mail. Jess tinha se proposto a arrumar todas as minhas coisas, que não eram tantas, e mandar tudo para Viena, assim eu não teria que ir a Nova York, até mesmo por que eu não tinha tempo. Se eu passasse na prova de aptidão, e eu iria passar, as aulas não demorariam a começar e eu teria muita coisa para fazer.

Depois de passar na prova, minha maior prioridade era arrumar um emprego. Eu sentia falta de trabalhar e ter algo realmente produtivo para fazer e eu não queria brigar com Franz por ele querer me "emprestar" dinheiro. Ele nunca tinha oferecido, mas eu podia sentir seu desconforto, ele gostava de me dar coisas e eu sabia que ele tinha dinheiro para isso, mas eu não queria. Eu tinha lutado muito para ser independente para depois deixar tudo ir por agua a baixo.

Peguei meu telefone celular subi para o quarto, liguei a teve e me aconcheguei nos meus lenções. Disquei o número de Franz esperei. Talvez ele estivesse ocupado e não pudesse atender, mas pelo menos eu tentaria.

Quando eu já estava quase desistindo, ele atendeu.

- Hey. – Eu disse assim que ele atendeu.

- Oi, desculpa a demora. Eu estava no banho. – Era tão bom ouvir sua voz de novo. - Como foi seu dia hoje?

- Foi bom. Meio estranho, para dizer a verdade. – Eu disse, indecisa sobre contar a ele do encontro com a rainha.

- Foi? Por que?

- De manhã, Thomas veio aqui e me trouxe dois seguranças que estão parados nesse momento na porta do apartamento.

- Eu pedi isso. – Ele disse e quase pude sentir uma nota de embaraço em sua voz. - É para sua segurança.

Essa parte eu entendia e até não me importava. Não queria ser seguida por qualquer psicopata enquanto ia a padaria.

- Mas você poderia ter me avisado. – Eu disse, o culpando.

- Eles só deviam começar quando eu chegasse em Viena. Mas depois eu falo com Thomas sobre isso.

Conto ou não conto? De qualquer forma ele iria descobrir. De burro, ele não tinha nada.

- E o melhor de tudo: Eu fui tomar chá com a sua mãe.

Ele ficou em silencio por um momento.

- Com a minha mãe? – Finalmente perguntou cético.

- Sim. Segundo Thomas, ela me convidou. – Eu disse fechando os olhos com força, esperando a sua voz dura de raiva aparecer. E não precisei esperar muito.

O Príncipe e Eu [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora