In the team

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03
EVE BASTEN POV

Lutava contra a vontade de roer as minhas unhas enquanto esperava um sinal dos caras. Estava em um beco próximo à boate do Bieber chamada Darker Hell. Ficava em uma parte de Midtown Atlanta, acreditava que Justin tinha que pagar uma propina milionária para que as merdas que ele fazia por aqui fossem abafadas.

Já era domingo, o grande dia. Passamos dois dias nos dedicando a planejar esse plano, cuidando de cada mínimo detalhe para que tudo pudesse dar certo. O plano era brilhante, nós só precisávamos fazer a nossa parte perfeitamente para que ele fosse um sucesso.

Kim estava cuidando da primeira parte. Ela ofereceria uma rodada de bebida por sua conta para todos que estivessem lá dentro, uma rodada de bebida batizada com sonífero. Kim também teria que tomar a bebida para que ninguém suspeitasse dela e ela mantivesse seu disfarce de dançarina, ninguém suspeitava que ela fosse mais uma infiltrada de Theo.

Chaz tinha acesso às câmeras do lugar então ele ficaria de olho, quando a barra estivesse limpa ele iria avisar para os dois capangas insignificantes entrarem para darem início à segunda parte do plano. Os dois iriam até o escritório de Bieber quando todas as outras pessoas do lugar estiverem em um sono profundo e iriam começar com a brincadeira, uma pena que eu terei que atrapalhar bem no meio, o que será a terceira e última parte do plano.

— Eve — ouvi Chaz me chamar através da escuta presa em meu ouvido. — Todos estão desmaiados e os capangas já estão entrando. Já pode ir até lá, mas espere uns dois minutos para fazer alguma coisa.

Tirei a escuta do meu ouvido e a joguei no chão, pisando em cima dela com o meu tênis quando dei meu primeiro passo em direção ao lugar.

A boate era bem decorada em tons de vermelho sangue, mesmo que não estivesse funcionando para o público a música alta estava ligada em uma batida sensual. Os corpos desacordados estavam jogados no chão, eu pude reconhecer Kim jogada por cima de um homem vestido em um terno. A garrafa de bebida batizada estava em cima do balcão ainda, devia ter apenas mais dois goles ali.

Me cansei de encarar aquelas pessoas no chão e decidi subir para o escritório. Subia os degraus da escada sem pressa, já conseguia ouvir o som de vozes e coisas se quebrando quando estava no corredor. Apertei o rabo de cavalo que prendia o meu cabelo antes de entrar no escritório.

Alguns móveis estavam quebrados, um dos capangas tinha sangue escorrendo do nariz e supercílio e Justin agora estava sendo imobilizado em uma mata-leão pelo capanga careca enquanto o outro que estava sangrando apontava uma arma para ele pronunciando xingamentos.

Era a minha hora de entrar em ação.

Me aproximei sorrateiramente e chutei a mão do cara que segurava a arma, fazendo o objeto cair no chão. Antes que ele pudesse ter uma reação contra mim eu me aproximei o suficiente para dar uma joelhada em suas partes baixas com toda força que consegui reunir, pude sentir sua dor na minha alma quando ele soltou um urro de dor e se jogou no chão.

Agora que ele não tinha mais uma arma apontada para sua cabeça, Justin conseguiu se livrar dos braços que o segurava. O seu punho fechado foi de encontro ao rosto do careca, fiz uma careta ao ouvir o som do seu nariz se quebrando por causa da força que ele colocou no golpe. Justin parecia estravasar a sua raiva golpeando o rosto do homem. Corri para pegar a arma jogada no chão e a destravei, mirando no capanga jogado no chão com suas mãos em seu pênis ferido, não hesitei em apertar o gatilho acertando o meio da sua testa com um tiro certeiro. Confesso que aquilo foi apenas para impressionar o meu novo chefe.

Justin virou a sua atenção para mim ao ouvir o barulho do tiro, ele segurou o careca com o rosto sangrando de tanta porrada que levou pela gola da camisa o impedindo de cair no chão. Com seu maxilar ainda travado, ele quebrou o pescoço do cara sem dó.

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