15°Capítulo

3K 160 25
                                    

Acordo com a claridade no quarto, me sento na cama e percebo que o Guilherme não está deitado, ele deve estar na cozinha.

Olho para meu celular e são 15:00, ainda bem que é sábado. Me levanto e vou para o banheiro, me olho no espelho e arrumo o meu cabelo, passo uma água no rosto e escovo meus dentes com a escova do Idiota. Saio do banheiro ainda usando a roupa dele, desço as escadas e vou para a cozinha.

Como algo e saio da mesma indo para sala, não tem ninguém, ando pela casa para saber onde fica cada cômodo, eles tem uma sala de jogos. Saio da mesma e vou para o quintal, ele é enorme, tem um lugar que tem dois cachorros, um Pitt Bull e um Husk Siberiano.

Ando em sentido contrário e tem uma piscina enorme, um jardim atrás que tem um campinho de futebol, não é tão grande, mas agradável.

Olho para a água e vejo um corpo de baixo da mesma, me sento na beira colocando minhas pernas dentro e balançando elas.

Logo o Guilherme sobe para a superfície e de costas para mim, ele mergulha de novo e eu fico o olhando, ele fica sentado no fundo da piscina.

Passa não sei quantos minutos e ele ainda não se mexeu, franzo a testa por isso, passa mais alguns minutos e aí começo a entrar em desespero.

Tiro a camisa e mergulho, nado até ele e o puxo para a superfície, o mesmo começa a tossir.

-Você quase me matou! -Diz me olhando e passando as mãos no cabelo.

-O que? Eu te salvei! -Digo indignada.

-Salvou do que heroína? Eu nem estava me afogando.

-Mas ficou mais tempo do que uma pessoa é capaz de ficar de baixo da água.

-Eu quero bater meu record, mas você me atrapalhou. Obrigado.

-Atrapalhei? Eu mergulhei para te salvar e é assim que me agradece? Idiota eu não sei nadar direito e você quase me fez morrer aqui dentro.

-Não precisava pular por mim, eu sou bom em tampar a respiração. E eu falei obrigado no final da frase.

-Você é muito Idiota. -Nado até a borda e sinto suas mãos em minha cintura, ele me faz virar de frente para ele e me encosta na borda da piscina.

-Desculpa, você me assustou. Eu me afoguei.

-Eu pensei que você tinha morrido.

-Porque se preocupa tanto comigo?

-Não me preocupo, se fosse o Henrique ou o Guh eu faria o mesmo.

-Sabe do que eu estou falando, quando você apagou o Matheus você me desamarrou primeiro.

-Só por causa disso? Eu não estava pensando naquele momento. E você? Porque se preocupa tanto comigo?

-Não sei, não sou assim e nunca fui. -Ele sorri e aperta minha cintura, chega mais perto, sinto sua respiração se misturando com a minha.

-O que está fazendo? -Pergunto baixo e ele sorri mais.

-Sabe o que estou fazendo e sei que você também quer.

Eu olho sua boca e ele lambe seus lábios, minha respiração fica mais acelerada assim como meu coração, ele me beija com delicadeza, sinto seus lábios macios nos meus e minhas mãos vão para sua nuca, as suas descem para minhas coxas e eu subo em sua cintura entrelaçando minhas pernas em seu corpo.

Suas mãos exploram meu corpo e seu beijo fica mais urgente, ele morde meu lábio e eu gemo, sua língua explora cada centímetro de minha boca, minha mão desce pelo seu pescoço indo para seu peito e depois braço, aperto seus músculos que ficam mais rígidos, ouço Guh me chamar.

O Irmão do meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora