E se o mundo onde vivemos fosse totalmente maior do que somos capazes de ver? E se a vida fosse muito mais além do que podemos saber? A jovem Sara descobriu da maneira mais trágica como é crescer aos olhos de um demônio, e o quão grande pode ser o...
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BringsVill
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Tudo estava realmente bem. E, pela primeira vez, eu vivia realmente o que mentalizava.
Depois de tantas perdas, de inúmeras ilusões, parti para Stepford — uma cidade vizinha, porém maior — para seguir em frente. Eu não almejava ficar solitária pelo mundo, revivendo mágoas e lembranças. Eu havia chorado, sim. E havia sentido um misto de sensações com uma intensidade que causava dor em minha carne, mas era hora de ser feliz. Pela primeira vez na vida.
Eu ainda me lembrava da noite em que descobri tudo sobre meu pai, magoada e ainda confusa, quando os policiais chegaram e se depararam comigo na porta da casa em prantos. Eu precisava ser uma boa atriz e demonstrar que estava sofrendo com tudo que estava acontecendo com o meu "pai". Do seu corpo só restaram cinzas, e alegando não conseguir ficar mais ali, vendi o terreno. A notícia de sua morte foi manchete em vários jornais, que especulavam o que poderia ter acontecido. Enfim, completei meus dezoito anos enquanto me preparava para ir embora, aguardando a documentação da venda da casa e do que tínhamos no banco. E somente não vendi o carro de minha mãe, que estava muito bem conservado e seria muito bem utilizado por mim.
Devido a quantidade de faltas eu não poderia me formar no terceiro ano do ensino médio. E, eu sabia que estudar seria uma ótima entrada para uma nova vida. Conhecer pessoas, que era algo muito difícil para mim, se tornaria algo simples.
