Capítulo 11

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Seus pés a levaram até um parque, sentou-se na grama e encostou as costas no tronco de uma arvore. Ela estava no seu lugar preferido, sempre que precisava de espaço ela estava ali.

Não se sabe quanto tempo estava ali pensando, nem mesmo sabia o que pensava. Mas estar ali já a deixava melhor.

Um corpo sentou- se ao seu lado, ela não precisava se virar para saber, ela sentia o calor de Dan, desde a morte de seus pais era assim, ele sabia exatamente onde encontra-la e como conforta-la.

-Pegue, aproveita que ainda tá quase quente. - Dan le entregou um salgado e um suco.

-Como sabia que eu estava aqui?- Ana perguntou com a boca cheia.

-Passei no seu apartamente e você não estava, achei que estava precisando de mim então eu vim.

-E a Eliza, ela não vai ficar brava?

-Ela sabe o quão importante você é para mim. E além do mais ela está no salão sabe se lá que dia ela sai de la.

Ana apenas assentiu com a cabeça, se sentia imensamente aliviada por ele estar ali. Ela apoio a cabeça nos ombros dele e em silêncio viam a tarde dar lugar para o anoitecer.

-Se eu soubesse fazer poesia, eu faria. - O por-do-sol manchava o céu com suas cores, encantava á quem visse, mas o mais incrivel não era apenas a pintura perfeita que era moldada no ceu, mas o sentimento de poder ver essa obra com sua magnitude.

-Não se preocupe pequena, se você aprendeu a fazer café, pode aprender a fazer poesia.

Ela riu, mas em seu intimo queria de verdade fazer disso realidade.

Já era tarde quando Dan deixou Ana na porta de seu apartamento. Se despediram com um abraço, e intimamente ela agradecia por toda a atenção que ele lhe dava.

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