Cap. 12 | Elisa/Lucy - Revisado

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ELISA SCHNEIDER

Acordo com um leve desconforto em minha intimidade e sinto um peso em minha cintura. À medida que minha mente recupera a consciência, as lembranças da noite anterior inundam meus pensamentos, e um sorriso involuntário se forma em meu rosto ao sentir a respiração de Henrique em meu ombro. Olho ao redor do quarto e percebo que não é o mesmo de ontem; estamos no quarto que compartilhamos na casa de Lucy. Movimento-me na cama, e meu noivo aperta seu braço ao redor da minha cintura.

— Henrique? — O chamo quase em um sussurro. Ele não responde, apenas cheira meu pescoço, tornando meu corpo arrepiar. — Henrique? — Chamo novamente, e ele repete o gesto de cheirar meu pescoço. Em seguida, passa a língua por parte do meu pescoço, fazendo-me soltar um longo suspiro.

Sinto algo cutucando minha bunda ao mesmo tempo em que Henrique raspa suas presas pelo meu pescoço e morde a pele exposta, fazendo-me soltar um grito abafado. Ele retira suas presas de mim e me vira na cama, subindo sobre mim da mesma maneira que fez na noite anterior.

— Hoje eu vou fazer tudo o que me controlei para não fazer ontem — Ele diz antes de voltar a morder o meu pescoço. Solto um suspiro quando suas mãos apertam meus seios expostos, ele para de sugar o meu sangue e me beija avidamente. Sinto o gosto do meu sangue em sua boca, mas não me importo; simplesmente coloco minhas mãos em sua nuca e o puxo mais para perto de mim.

Meu noivo separa nossos lábios e me vira no colchão, deixando minha barriga contra ele. Henrique puxa meu quadril para cima, fazendo-me ficar de quatro, e sem mais avisos, ele invade minha intimidade com força, fazendo um grunhido escapar de minha boca. Ele começa a se movimentar rapidamente, e apesar de ainda sentir um desconforto, o prazer aumenta consideravelmente. Henrique deita seu corpo sobre o meu e morde meu ombro, sugando meu sangue com fome voraz.

(...)

— O que achou da festa? — Henrique pergunta, observando-me enquanto fecho o short jeans que acabei de vestir.

— Foi perfeita — Respondo, olhando-o com admiração.

— Você é perfeita — Ele diz, levantando-se da cama e se aproximando de mim.

— Obrigada pela noite e pela manhã — Sussurro quando ele me abraça com firmeza.

— Eu que preciso agradecer — Ele diz, e quando retribuo seu abraço, ele continua: — Eu acho que te amo, Elisa.

Aperto-o ainda mais em meus braços, sem saber o que dizer diante desse sentimento avassalador.

— Eu não sei o que falar — Sussurro ainda abraçada a ele.

— Não fala nada — Ele diz, me beijando ferozmente

— Desculpa — Murmuro quando ele separa nossos lábios.

— Não tem o porquê se desculpar — Ele diz, passando sua mão sobre a marca de sua mordida em meu pescoço.

Parandada see haav — Sussurro, colocando minha mão sobre a dele, que está sobre a marca.

— Vai querer o que para o café da manhã? — Ele pergunta, olhando-me nos olhos. Antes que eu possa responder, Tina coloca a cabeça para dentro do quarto.

— Não está rolando pornografia aqui, não é? — Ela pergunta, entrando no quarto. Envergonhada, escondo meu rosto no peito de Henrique, que solta uma gargalhada contagiante. — Bom, a mamãe mandou avisar que é para vocês arrumarem as malas, vamos voltar para casa — Tina solta uma pequena gargalhada antes de sair do quarto.

— Deixa que eu cuido disso — Henrique fala, separando-se de mim. Ele corre rapidamente pelo quarto e para quando nossas malas já estão prontas perto da porta. — Pronto — Diz sorrindo animado.

Adotada por VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora