ELISA SCHNEIDER
— Olá, minha querida — Henrique saúda com um sorriso caloroso, envolvendo-me em um abraço assim que chego à casa de Lucy.
— Olha só quem está de volta — Savannah comenta, lançando-me um olhar enquanto está sentada no sofá.
— "Eu quero sair sozinha" — Felipe brinca, imitando uma voz aguda, o que nos leva a todos a desatar em risos.
— Vocês são uns encrenqueiros — eu digo, soltando minha mochila e indo me juntar a eles no sofá.
Savannah está aconchegada com Felipe em um canto do sofá, Henrique opta por uma poltrona e eu decido sentar-me em seu colo. Um sorriso malicioso se forma em seu rosto e sua mão repousa em minha coxa.
— Ei, sem travessuras aqui — Savannah repreende com uma expressão séria — Temos crianças na sala — Ela aponta para Felipe, o que nos faz rir novamente.
— Hoje vocês resolveram se transformar em palhaços — eu comento, rindo, e vejo Felipe dar um tapa no dedo de Savannah.
— Vanemate jõul annan selle loitsu tagasi — Ouço uma voz masculina dizer segundos antes de toda a casa começar a tremer violentamente.
— O que diabos foi isso? — Savannah exclama, visivelmente alarmada.
— Parece que o Hugo adquiriu poderes — comento, levantando-me rapidamente — Ele quebrou o feitiço da Lucy — Henrique e Felipe também se erguem, demonstrando preocupação.
— Que feitiço? — Savannah pergunta, olhando ansiosamente para a porta, que é abruptamente aberta por um Hugo sorridente.
— Um feitiço que Lucy lançou para me manter afastado, celestial — ele diz com um sorriso ainda mais amplo — Mas parece que a proteção dela não durou muito tempo — ele completa, e três homens entram na casa logo atrás dele.
— Elektriline jõuväli — Grito, e imediatamente um campo de força eletrizado surge ao nosso redor, protegendo nós quatro.
— Tugevdage elektrivälja välja — Savannah berrou, reforçando o campo de força, tornando-o mais espesso e resistente.
— Comovente, as celestiais preocupadas com a vida de dois vampirinhos — Hugo provoca, fingindo estar emocionado, e logo em seguida abre um sorriso malicioso — Vocês não vão durar muito tempo, e mesmo se sobreviverem, nós estaremos aqui, esperando pelo momento em que vão falhar — ele diz, sentando-se em uma poltrona enquanto os três homens se posicionam ao seu redor.
— Onde estão os outros? — pergunto, olhando para Felipe, que está próximo de Savannah, em busca de respostas.
— Lucy e Tina estão lá em cima, meus pais saíram — Felipe se aproxima de mim e sussurra baixinho.
— Savannah, você consegue segurar aqui sozinha por alguns minutos? — pergunto, e ela assente com a cabeça rapidamente.
Desfaço o meu campo de força e começo a pensar em um novo feitiço que possa passar pela defesa de Hugo. Solto um suspiro, me preparando mentalmente para o que vem a seguir.
— O que você está planejando? — Henrique pergunta, me observando com preocupação.
— Vou avisar a todos — respondo, colocando minhas mãos no chão — Lucy, Clementina, Márcia, Donald kuulake, mida ma pean ütlema, maja pole turvaline, vajame abi, ärge tegutsege impulsside järgi, mõelge kõigepealt — digo, sentindo-me um pouco tonta. Henrique me segura para garantir que eu não caia.
— Você está bem? — Henrique pergunta, preocupado, enquanto eu respiro fundo e assinto.
— Tugevdage elektrivälja välja — Grito, reforçando o campo de força com determinação.
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Adotada por Vampiros
VampirElisa passou a vida inteira esperando por uma família, mas agora que a oportunidade chegou, ela se pergunta: e se eu não for quem eles esperam? E se eles não forem quem eu imagino? Plágio é crime História iniciada em: 11/06/2016 História finalizada...