Capítulo 19

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No caminho, Anahí não se conteve.

Anahí: Quanto tempo?

Alfonso: Anos.

Anahí: Chegou a ter alguma coisa com ela? -perguntou, observando as mãos dele crispadas na direção, sentindo-se ofendido, mas aceitando o direito que ela tinha de saber-

Alfonso: Não, nem em pensamento.

Anahí: Por quê?

Alfonso: Ela me deixa gelado.

Anahí: Então, por que não me contou nada?

Alfonso: Para arruinar a confiança que depositava na sua melhor amiga? Anahí, sempre deixei bem claro que nunca suportei Rachel.

Anahí: Eu sei, mas também nunca desencorajou nossa amizade. Uma palavra que me dissesse a respeito de como ela estava me usando para te abordar, e esta cena ridícula teria sido evitada.

Alfonso: Acha que eu teria coragem de contar, sabendo como você ficaria magoada? –a expressão dele era preocupada- Seria muita maldade da minha parte.

Sem ao menos falar com Ruth, Anahí subiu para o quarto assim que chegou em casa.

Anahí: Estou com dor de cabeça, por favor, desculpe-se com sua mãe por mim.

Na verdade, não era só a cabeça que doía. Quando Alfonso entrou no quarto depois de ter levado a mãe para casa, ela ainda estava acordada, mas fingiu dormir e concentrou a atenção nos movimentos dele.

Ele foi para a cama nu, como sempre dormia. Deitou de costas, com as mãos servindo de apoio para a cabeça, e ficou olhando o teto escuro, enquanto Anahí ficava imóvel a seu lado. No fundo de seu coração ferido, ela desejava que o destino mudasse e desaparecesse com as últimas semanas.

Ficaram muito tempo imóveis, em silêncio, até que a tensão tornou-se insuportável. Alfonso deu um suspiro e virou-se para alcançá-la.

Ele a virou de frente para ele e tomou seus lábios com volúpia. Anahí se entregou com avidez, sentindo as mãos deles timidamente passearem por seu corpo, como se fosse um menino tocando em uma mulher pela primeira vez. Ela agarrou seus cabelos, os sentindo macios em seus dedos. Alfonso adentrou sua camisola, tocando-lhe os seios, e a ouviu gemer entre o beijo. Ele os apertou com desejo, fazendo ela suspirar com seu toque. Ele sentia-se no céu a ouvindo, fazia tanto tempo que ela não se entregava daquela forma, tanto tempo que não a via sentir prazer em suas mãos...

Ele desceu com a boca por seu pescoço, parando um pouco lá para sentir seu delicioso cheiro. Desceu mais um pouco, indo até seu colo e lhe devorando os seios. Anahí travou as unhas em seu ombro, descendo por seu peitoral e o marcando também. Alfonso arriscou, descendo uma das mãos até a intimidade dela, a sondando, e sorriu contente perto do ouvido dela. Estava incrivelmente excitada.

Mais toques e beijos ousados depois, Alfonso se preparou para penetrá-la e fizeram um amor desesperado e silencioso de palavras, com apenas o som de suspiros e gemidos dos dois.

Sara apareceu para Anahí como um fantasma, esfriando seu corpo quando acreditava estar chegando ao clímax. Alfonso percebeu a mudança e ficou imóvel, observando-a lutar com a assombração que a magoava.

Anahí lutou com todas as suas forças, os olhos apertados contra as lágrimas, os lábios insaciáveis e as mãos travadas nos ombros de Alfonso. Sentiu o corpo pronto e percebeu que conseguira afastar Sara. Com um tremor, o puxou pelo quadril.

Alfonso: Anahí... -ele sussurrou a investindo. Apenas Anahí, inúmeras vezes, compreendendo que ela lutara e vencera a batalha por causa dele. Porém, ao contrário de Alfonso, seu clímax não chegou-

Quando acabou, ela sentiu-se solitária e vazia.

A Falta que Você me Faz [ADP]Onde histórias criam vida. Descubra agora