Capítulo 32

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Mesmo longe, sentia a masculinidade dele invadindo-a e olhou o corpo forte e sensual.

O sol entrava pela janela, e Anahí notou feliz que, pela primeira vez em meses, conseguia olhar o corpo dele abertamente. Sua necessidade da escuridão negava-lhe este prazer e o de ver os olhos dele brilhando de paixão. Ele estendeu a mão num convite mudo e ela aceitou, incapaz de resistir. Os dedos dele apertaram-lhe a mão com cuidado para não quebrar o contato hipnótico dos olhares e puxou-a com carinho para seu corpo.

Anahí usava apenas um vestido leve de malha. Ele passou a mão pela sua barriga depois pelo quadril e coxa até encontrar a barra do vestido, e ela segurou a respiração. As mãos carinhosas pararam, o olhar inquisitivo esperando sua resposta. Ela deixou escapar o ar com um suspiro de prazer e inclinou a cabeça para beijá-lo.

Alfonso deitou de costas, trazendo-a com ele ao mesmo tempo que a despia. Logo estavam dominados pela paixão, famintos, carentes, abertos para os jogos sensuais do amor. Ela o beijava com tanta paixão que podia sentir os lábios derreterem, e quando não estava em sua boca, sentia os lábios de Alfonso por seu pescoço, deixando sua pele ainda mais quente. As mãos dele tão habilidosas, tão firmes e sedutoras percorrendo por todo seu corpo, lhe excitando ainda mais.

A voz dele ecoava em seu ouvido com pequenos suspiros, a mão dele estava em seu ventre, descendo... Ela sentia-se molhada, e passou a se movimentar em cima dele, como se fosse uma necessidade de seu corpo. Ele a virou na cama, desesperado.

Anahí estava pronta, há muito tempo não sentia tal urgência de ser penetrada e o puxou pelo quadril. Ele a penetrou, lhe amando com todos os sentidos e ela abriu os olhos para ver o homem adorado, seus traços bonitos e apaixonados. Então o fantasma apareceu e ela fechou os olhos com força, frustrada ao perceber a rejeição paralisando seu corpo.

Alfonso: Não! -disse com violência ao perceber o que se passava- Que droga Anahí, vamos olhe para mim!

Ela lutou com todas as forças agarrada em Alfonso.

Alfonso: Anahí, pelo amor de Deus, abra os olhos!

Devagar, seus olhos abriram e ela focalizou o rosto tenso a sua frente. Podia ser que Alfonso não a amasse, mas ele a desejava com furor, mesmo depois do que passaram nos últimos seis meses. O desejo de Alfonso ainda era tão urgente que o fazia tremer contra seu corpo, e talvez fosse o suficiente...

Alfonso: Não! -ele disse assim que ela ameaçou fechar os olhos- Desta vez não vai me rejeitar!

Ele segurou o rosto dela com suavidade, obrigando-a a ouvir.

Alfonso: Escute, você me quer, mas não vai dar certo até que olhe para mim e me aceite como o homem que deseja. Com todos meus erros. Eu, o homem que era antes de te magoar profundamente e o homem que sou neste momento!

Anahí: E se eu não conseguir aceitar o que fez ao nosso relacionamento?

Alfonso: Você nunca mais vai me ter. Não posso continuar fazendo amor com uma mulher que se esconde no escuro antes de me aceitar dentro dela.

Alfonso afastou-se enquanto ela pensava. Recebera um ultimato. Ele queria que ela voltasse a confiar ou não teria mais o relacionamento físico no casamento. Não acreditava que ele pudesse ter jogado a decisão em suas mãos. Se não fizesse concessões, não haveria um futuro para eles.

Uma sombra de ressentimento a atormentou, mas sabia que ele estava com a razão. Se não o aceitasse completamente o casamento acabaria. Confusa, não sabia que decisão tomar.

Ainda pensava no assunto quando uma semana mais tarde um fato aconteceu, transformando seus problemas anteriores em fumaça.

Os gêmeos desapareceram.

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Amores, nossa história está chegando ao fim. :(
Neste final de semana farei uma maratona com o final. 
Bjs ;*

A Falta que Você me Faz [ADP]Onde histórias criam vida. Descubra agora