Capítulo 15

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Luh:

Minha cabeça entra em parafuso. Heitor tem alguém em sua vida, alguém que ele ama, e não tem vergonha de expressar tal sentimento. Sinto minha respiração falhar, meu coração apertar com o pensamento de outra mulher na vida dele. De que eu seja apenas a aventura dele, seu segredo sujo. Não, isso nao. Deus, eu não sirvo para isso.

Como se sentisse minha presença Heitor vira o rosto para mim de olhos meio saltados. Mas logo relaxa, mas sei que se assustou em me ver ali, olhando para ele.

- Hei menina má, não vi você chegar. Sorri andando em minha direção.

- E-é já pediu a pizza? Pergunto sem emoção.

- Sim, já que você me disse que queria pizza e batatas, pedi filé com fritas e uma porção extra de batatas.

- Hum. Falo olhando para os meu pés.

- Ei o que houve?

- Hum, nada.

Não vou falar que ouvi ele falando ao telefone, vai me achar patética. Ainda não decidimos nossa relação, não seria bom cobrar. Transamos duas vezes, as melhores da minha vida, mas não vai ser por isso que vou pedir um itinerário do seu dia e das suas ligações. Ele percebe que estou angustiada, com a cabeça a mil por hora.

- Luh, o que houve, parece incomodada?

- Não foi nada. É serio.

- Tudo bem. Acabei de falar com a minha mãe,  queria saber se vou para lá hoje, expliquei que tenho planos para essa noite.

Oi? Luh sua idiota ele estava falando com a mãe!

Alívio correu pelas minhas veias, meu coração transbordou em alegria. Era a mãe dele, a mãe. Abro um sorriso recordando da forma como falou ao telefone.

- Falou de mim para sua mae? Pergunto.

- E-é não. Diz sem jeito.

Dou um sorriso amarelo. Mas não vou me abater por isso. Se ele realmente sente algo por mim, saberei esperar.

- Vem. Vamos esperar a pizza ali no sofá, dando uns amassos. Pega minha mão e me puxa para ele.

Começamos a nos beijar, mãos em todos os lugares. Beijos, lambidas, chupoes. Senhor me tornei uma pervertida. Heitor está por cima de mim no sofá. A camiseta que me deu já está fora do meu corpo. Sua boca ávida está no meu pescoço descendo para os meus seios. Ao chegar no seio direito, abocanha sem dó nem piedade. Suga com força, puxando o mamilo com o dente.

- Hum... Heitor... isso... gemi sentindo minha calcinha molhar.

- Adoro isso... Você embaixo de mim, se contorcendo de prazer, menina má.

- Hum... Ahhh... eu sou uma bagunça decadente que só geme em quanto ele me castiga.

Não se dando por satisfeito, Heitor desce as mãos pela lateral do meu corpo, até se alojar no meio das minhas pernas.

- Oh menina má, vejo que está gostado de tudo isso. Fala ao constatar que estou ensopada.

- Simmmm. Gemo sem vergonha.

Sua mão avança para dentro da minha calcinha, encontra o meu clitóris e o gira entre seu dedos. Rolo os olhos de prazer. Rebolo em sua mão aumentando a fricção em meu nervo pontudo.

- Heitor...

- Calma menina má, sei o que você precisa e te darei. Ele me corta, me deixando sem falar.

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