Capítulo 3

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Luh:

Juro por Deus que nunca mais eu bebo como se não houvesse amanhã. Gente parece que o boi Garantido tá fazendo a festa na minha cabeça.
Cheguei em casa bem tarde, Mily já estava dormindo. Acho que não deu muito certo a tal paixão virtual. Menos mau, o que eu menos quero é ver minha amiga sofrendo por alguém que não vale a pena.

Mily me chamou. Não muito cedo, pois ela sabia que estava de ressaca. Almoçamos juntas, aquela bandida me fez lavar a louça do almoco. Depois ela me mostrou o tal site, e eu quase tive um negocio com um cara lindo que vi, só não mais lindo que Heitor.

Por falar em Heitor tô pensando bem em desistir, acho que ele me ver apenas como a melhor amiga, da amiga dele. Então é melhor não criar expectativas. Mas queria pelo menos uma noite de sexo suado com aquele moreno.

Depois de conversar com Mily, e fazer uns furtos em seus cosméticos, saio para casa do meu pai. Essa é a pior parte de ter pais separados. Ficar pulando de uma casa pra outra nos fins de semana.

Hoje vou pra casa de papai por que fiquei passar o dia com ele e meu irmão, que enfim vou conhecer. O garoto tem apenas dez anos então não sei como vou ser recebida por ele. Só digo uma coisa, menino mimado comigo não se cria. Odeio criança mau criada e desobediente.

Saio com o carro rumo a casa de meu pai. Não fica muito longe então em menos de vinte minutos chego. Estaciono o carro e meu pai vem me receber com um abraço.

- Filha que bom que chegou, Matheus está louco pra conhecer você! Fala me beijando na testa.

- Espero que goste de mim e eu dele. E se for mimado o senhor já sabe né pai. Falo pegando a minha bolsa e celular.

- Sem birras Luh, ele é apenas uma crianca.

- É de pequeno que se aprende. Vamos logo acabar com isso. Falo já entrando na casa.

Ao entra já me deparo com um garoto de pele clara, de cabelo preto, e um lindo sorriso. Uffa pelo menos não está me olhando com cara de menino arteiro.

Me aproximo dele para comprimenta-lo.

- Oi? Eu sou Luh, muito prazer.

- O-Oi, eu sou Matheus. Fala sem jeito.

- Esta nervoso em me conhecer? Se serve de consolo, também Tava com medo de conhecer você . Falo sorrindo.

- Por que? Pergunta de testa enrugada.

- Sei lá, vai que você não goste de mim por ser menina.

- Não tenho nada contra as meninas, mas sim com os cara que vão querer te namorar, você é bem bonita viu. Fala sem jeito.

- Muito obrigado. Você também é muito bonito.

Sorrimos um para o outro. Querendo ou não Matheus não tem culpa da irresponsabilidade do meu nosso pai. Por falar em pais, vejo Ester se aproximando.

- Olá Luh, como vai? Fala cordialmente.

- Vou bem Ester. Pai se precisar de mim estou no meu quarto. Falo saindo da sala.

- P-posso ir com você? Matheus pergunta envergonhado.

- Claro. Venha. Estendo lhe a mãe e ele segura e saio guiando para meu quarto.

Até que esse carinha é legal.

Passei a tarde conversando e conhecendo Matheus. Ele é um garoto muito inteligente, falou da sua escola, das boas notas, e até das garotas. Disse que também quer fazer direito. Fiquei rindo feito boba com isso. Fazer o que tá no sangue, pelo menos no nosso.

A noite resolvi dar uma volta com algumas amigas. Fomos a vários lugares. Mas não passamos pelo trabalho de Mily. Não quero encontrar com Heitor. Mas, depois de rodar por vários lugares acabamos onde não queria ir. Mas já estava no fim da noite. E eu já tinha bebido um pouco. Falei para as meninas que iria ficar ali que iria para casa com Mily. Menti na cara de pauta pois sei que Mily já foi, quero mesmo é ver Heitor e foda-se o que eu disse.

Caminho para a boate e logo o segurança informa que já está fechado. Logo vejo Heitor saindo.

- Luh? O que faz aqui uma hora dessas? Perguntou confuso.

- Pensei que Mily ainda estava aqui. Mas acho que ela já foi.

- Sim ela já saiu, Enzo foi com ela.

- Hum... então tá melhor eu ir.

- Você tá sozinha?

- Sim, vou pegar um táxi.

- Vou com você. Você não parece bem.

- Estou bem. Só bebi um pouco.

- Estou vendo, vem vou cuidar de você. Falou cuidadoso.

Não estou tão bêbada assim, mas claro que vou deixar ele cuidar de mim. Entramos no táxi e saímos.

- Heitor, será que você poderia me levar pra casa. Não quero chegar na casa do meu pai assim.

- Claro Luh. Vou cuidar de você. Não se preocupe e confie em mim.

- Eu confio. Falei sorrindo.

Hoje eu pego esse homem de um jeito ou de outro.

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Essa Luh eh danadinha. Será que Heitor comprou essa história de bêbada dela??? Sei não hein...
Bjs até o próximo...

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