Capítulo 34

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Heitor:

Saímos da casa da minha com a intenção de ir para o meu apartamento finalizar nossa noite, mas não foi isso que aconteceu, decidi comemorar o perdão de Luh com o ano novo de uma forma diferente. Enzo foi meu cúmplice, ele disse que me ajudaria e que eu não precisaria fazer nada, não sei o que ele planejou. Dirijo lembrando da nossa conversa.

- Enzo, quero fazer algo diferente para comemorar com Luh depois do jantar. Algo em mente?

- Cara, com uma mulher daquela, da pra fazer muita coisa. Fala com um risinho cínico.

- Quero algo diferente de apenas passar a noite toda fodendo no meu apê.

- Tenho uma ideia, mas voce vai ter de confiar em mim, e deixar que eu resolva tudo, ok? Fala com a sobrancelha erguida.

- Que seja, mas controle-se, nada muito extravagante, sabe que não tenho como pagar por algo assim ainda.

- Não se preocupe com isso, será um presente e nada de surtar parceiro. Fala batendo no meu ombro e sacando o celular.

Enzo saiu para fazer umas ligações e logo voltou.

- Tudo feito. Exclama feliz.

- Como assim? Pergunto assustado. - O que está feito?

- O que me pediu. Está tudo pronto mas só saberá quando for a hora certa. Diz apenas isso e sai para onde Alice está.

- Confiarei em você. Grito pra ele, que apenas me olha sobre o ombro e confirma com um aceno.

A localização que Enzo me enviou não fica muito longe da cidade, uns trinta minutos de carro segundo ele. Me disse para por uma venda em Luh, para melhorar o clima de mistério e excitação.

- Heitor onde está me levando? Luh pergunta manhosa.

- Amor, isso é uma surpresa, uma que nem mesmo eu sei. Pego suas mãos e beijo.

- Isso me cheira a dedo de Lorenzo.

- Não só o dedo, querida. Ele disse que é um presente para o nosso recomeço.

- Nossa, isso que é amigo.

- Ele é mais que isso, é o irmão que nunca tive, minha mãe e Alice tratam ele como da família, e ele diz que nos somos sua família.

- Você conhece os pais dele? Luh pergunta curiosa.

- Pra falar verdade não, Enzo nunca gostou muito de falar deles, não sei o por que, e eu nunca o pressione. É assunto dele. Quando ele achar que será a hora de nos contar vai fazer.

- Certo. Ainda falta muito?

- Segundo a localização apenas mais uma curva e chegamos.

- Ok.

Dirigi pela estrada de chão por mais uns minutos e enfim a bendita curva chegou, ao virar me deparo com um chalé de madeira muito bem iluminado por fora, parece bem aconchegante. Paro o carro e Luh vira o rosto para mim com os olhos vendados e um lindo sorriso no rosto.

- Chegamos?

- Sim! Falo descendo do carro para ir abri sua porta. - Venha, segure minha mão. Ela estende a sua mão e eu agarro.

Luh desce do carro e passa os braços em meu pescoço tentando me beijar.

- Nem pensar, você me deixou o jantar todo excitado e pensando em quando estávamos quase... você sabe.

- Não vai me dar nenhum beijinho? Diz fazendo beicinho.

- Não agora, vamos. Puxo sua mão nos encaminhando para o chalé, sempre dando orientação de onde pisar. Chegamos aos degraus do chalé e pego ela no colo para subi-los.

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