Capítulo 17

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Luh:

O que dizer da noite com Heitor. Posso defini-la em apenas uma palavra: Perfeita.
Fomos de um sexo selvagem à calmo e lento. Apenas nos sentindo, tocando um no outro, olhos nos olhos.

Por que teve que ser tão bom? Por que a cada vez que fazemos isso é melhor e melhor?

Me sinto leve em seus braços, seus Beijo me deixam zonza, sua pegada firme abala as minhas estruturas.
Ele é uma verdadeira máquina. Ele disse que passaria a noite dentro de mim e assim o fez. Agora estamos aqui, enroscados um no outro, os lençóis exalam tudo o que fizemos. Ele está agarrado a minha cintura numa conchinha deliciosa. Quem diria que eu estaria assim com ele.
Sua respiração leve no meu pescoço me fazendo suspirar.
Tento me mover, mas o homem é maior do que eu, e me prende ao seu corpo com força. Isso que dá, eu ter fugido da última vez.

- Fica quieta mulhar, abusou de mim a noite toda e não me deixa dormir. Fala no meu ouvido e eu sorrio.

- Eu não abusei de você, você foi quem abusou de mim. Falo esfregando a bunda no seu amigo.

- Menina má, não provoque você deve estar dolorida das travessuras que fez ontem. Fala batendo em minha bunda.

- Aiiin... Gemo. - Preciso levantar.

- Onde vai? Fala manhoso.

- Preciso ir ao banheiro.

- Tudo bem, mas volta para cá, por favor.

- Sim senhor.

Ele me solta do seu aperto e eu levanto. Sinto uma leve ardência misturada com uma pequena dor na minha vagina, entro no banheiro faço xixi e lavo o rosto. Juro que deu vontade de tomar banho mas vou fazer isso com ele, é bem melhor, coloco a camisa que estava ontem, quando volto para o quarto, Heitor está deitado de barriga para baixo. O lençol cobrindo apenas sua bunda. Sento na cama e ele vira para mim.

- Volta pra cá vai.

- Estou com fome, você me consumiu homem. Uso suas palavras contra ele, que apenas sorrir.

- Que horas são?

- Nove e meia.

- Tá cedo.

- Pode ficar deitado se quiser, mas eu vou mexer na sua cozinha. Estou com fome. Falo levantando. Ele apenas acena sorrindo.

Saio do quarto e passo pela outra porta que vi ontem, tento abrir mas está fechada. Dou de ombros e continuo meu caminho para cozinha.
Chego na cozinha e começo a mexer nos armários e geladeira. Encontrei pão de forma, queijo e presunto. Vai dar pra fazer sanduíches. Faço dois, na geladeira tem suco, coloco tudo em uma bandeira e volto para o quarto. Heitor continua deitado do mesmo jeito.

- Ei preguiçoso, trouxe algo pra gente comer.

- Hum... comida na cama. Já pode casar viu. Desdenha de mim e eu bufo.

- Não se acostume viu. Isso é apenas um bônus pela noite, digamos, média.
- Média? Senta na cama num pulo. - Média?

- Hunrum. Sorrio.

- Não parecia. Vem pra perto e pega um sanduíche.

- O que quer dizer? Falo sem jeito.

- Vou refrescar a sua memória. Abre aspas, " Oh Heitor, sim, assim, com força". Ou " Nossah que delícia, você é uma delícia". Não aceito nota média,  de jeito nenhum, isso no mínimo, é uma nota extraordinária. Fala de boca cheia.

Meu rosto deve estar pegando fogo.

- Menina má, você é insaciável. Obrigado Senhor.

- Heitor. Falo sem jeito.

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