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  Harry ***


A vingança é doce.... Isso é o que todos dizem. Mas não foi até que eu me arrastei para fora dos destroços, apanhando fragmentos de vidro na minha pele, que eu entendi o quão verdadeiro esse provérbio realmente era.

Eu praticamente podia saborear a vingança na minha língua, eu estava salivando em antecipação pensando no momento que eu fosse capaz de segurar o pescoço do senador em volta do meu braço por me trair.

Tinha sido apenas alguns minutos desde que eu tinha matado um homem. Mas já passou um longo tempo desde que eu tinha tomado prazer nisso. A adrenalina como eu nunca tinha conhecido, que corria em minhas veias e em uma quantidade grande, era suficiente para acordar um cadáver.

Eu estava totalmente querendo isso. Eu tinha fome disso. Era como se eu tivesse empurrado meu nariz em uma tigela de cocaína e inalado mais e mais até que eu me senti como eu fosse invencível.

Eu era um "deus " filho da puta.

E até que eu arrumasse a porra da bagunça que eu tinha feito, eu não estava pensando em morrer tão cedo. Eu senti até pena de qualquer filho da puta que teve bolas grandes o suficiente para tentar ficar na porra do meu caminho.

Esse foi o momento que eu o ouvi pela primeira vez... Ele... Louis:" Irmão... Hora de mostrar a esses otários do caralho que eles foderam com o garoto errado"

A voz dele era tão clara na minha cabeça, como se ele estivesse ao meu lado. Porra! Eu estava ficando louco?

Até o momento que eu me arrastei para fora da floresta e fiz meu caminho de volta para a casa, e Niall estava descendo de sua moto.

Quando ele me viu, ele andou em direção a mim com passos furiosos e rígidos, sua testa enrugada, com os punhos cerrados. A grama seca rangia sob seus passos.

- Ouça, seu filho da puta, eu não queria que ele viesse aqui para essa troca, mas a forma como você lidou com essa porra de merda não foi certo, porra! Ela merecia melhor do que isso, muito melhor do que isso, melhor do que toda essa mentira do caralho... - Niall parou quando viu a lama e o sangue, que eu estava coberto. - O que aconteceu com você?

Eu passei por ele, ignorando sua pergunta, correndo em direção a casa, tomando três degraus de cada vez. Eu abri a porta da frente com tanta força que os parafusos da dobradiça superior dispararam e cairam no piso.

- Pequena! - eu gritei.

Uma pequena parte de mim tinha esperança de que de alguma forma ela tinha encontrado uma maneira de ficar. Mas no segundo que eu entrei em casa, eu não tinha que procurar nos quartos para saber que ela tinha ido embora. Então eu senti o vazio.

- Porra! - gritei, pegando uma das cadeiras da cozinha. Eu a joguei do outro lado da sala, onde ela pulou sobre a mesa de café de vidro, no centro, fazendo um buraco do tamanho de um aro de basquete na parede fina quando ela bateu.

Niall me seguiu até em casa.

- Você vai me dizer o que aconteceu ou você vai quebrar a porra da casa um pouco mais? - eu passei por ele no meu caminho para a garagem.

Eu precisava da minha moto e abastecimento. O tipo de abastecimento que exigia balas.

- Nada que um corpo de merda em um saco de corpo não pudesse consertar. - eu respondi.

Uma algema ainda estava presa em mim, do outro lado estava aberta e pendurada em meu pulso, a guarra manchada de sangue do falso policial. Assim que aquele filho da puta estava morto e o carro bateu contra a árvore, eu me puxei para o banco da frente. Obrigado idiota do caralho, as chaves das algemas estavam ainda nos fodidos bolsos.

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