Capítulo VIII

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N/A: Capítulo dedicado a: LigiaNazario, Megaseile e LaisNazario obrigada pelos comentários meninas.

Sorri com seus lábios ainda colados aos meus. Eu sentia uma felicidade resplandecente. Uma parte de mim estava assustada com a novidade ao mesmo tempo em que a outra  não se importaria com o amanhã, pois já vivia um presente digno de uma eternidade. 

Não que o tempo fosse capaz de controlar, ditando as ocasiões de cada escolha, mas ter a oportunidade de sonhar e viver o sentimento não se limita as horas.

Abri os olhos assim que nos afastamos.

Eu queria perguntar se era verdade, mas sua presença, seu cheiro, seu calor trazia-me a certeza. Finalmente cinco motivos da minha lista maluca tinham sido riscados:

 Eu não queria sumir, se desaparecesse seria somente com Henrique; não existia confusão, Jason e Kate agora teriam sua própria história. Tudo bem que eu ainda não tinha ideia do que fazer depois de ouvir a palavra namorado.

Ele é meu namorado!

—Carlie, está tudo bem? — Ele perguntou, acariciando meu rosto.

Pisquei algumas vezes, suspirando. Acho que demoraria algum tempo para me acostumar com meu novo estado civil e o fato dele não ser mais apenas o melhor amigo. 

Own! Isso poderia significar cortar certas conversas, ter que me refugiar em outro ombro caso tivéssemos problemas, ou quem iria dar conselhos para mim sobre relacionamentos?

—Só estou absorvendo as novas informações.

—Está pensando em desistir?

—Não, nunca— respondi quase desesperada —Eu só estou feliz e confusa.

—Acho que nós dois estamos— argumentou, beijando-me novamente.

Sentia como se estivesse flutuando. Eu sonhei tanto com Henry me beijando, olhando-me com carinho e amor. Talvez eu estivesse me precipitando sobre o amor, qual a distância entre se estar apaixonada e amar?

—Vamos sair daqui— ele disse ignorando a festa que corria no salão.

—E eles? — Questionei.

—Não irão se importar— apertei os lábios, talvez Kate me estrangulasse na volta para casa depois da lua de mel, não seria tão grave —Pronta?

Concordei segurando sua mão, enquanto pegávamos um atalho em direção à entrada. Eu não tinha ideia para onde íamos, mas aquele frio na barriga devia ter escolhido outra vítima para a noite.

Além da minha compreensão, eu estava totalmente confiante e segura. Talvez fosse o momento ideal para que conversássemos abertamente sobre um acontecimento singular, mas que trouxera uma marca significativa em mim e provavelmente tivesse a mesma consequência em Henry quando soubesse.

Ele pediu que eu esperasse, já que o manobrista não conseguia encontrar seu carro, ou minha ingenuidade acreditou, até vê-lo em cima de uma moto. Franzi a testa quando me entregou um capacete.

—Tentando me surpreender? — Perguntei quando finalmente consegui me acomodar, cuidadosamente protegendo a barra do vestido contra um grave acidente. Não queria dar explicações futuras sobre como estraguei o vestido, ainda no dia do casamento.

Com certeza seria uma longa história e Kate não me perdoaria tão cedo.

—Por que diz isso? — Henry questionou assim que circulei sua cintura com meus braços.

Antecedentes das confusões da paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora