Capítulo 21º: Templo de Baal

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Leitura em gotas:

O efraimita: a tribo perdida de Israel

Capítulo 21º

O templo de Baal

O templo de Baal era monumental. Possuía argolas em todas as janelas e trapézios em todas as portas. Media 50 metros de largura por 42 metros de comprimento. A altura do templo era de 13 metros. Todas as paredes eram revestidas de uma mistura de ouro e prata. O altar de sacrifícios continha uma pedra, revestida de mármore, de 3 metros de comprimento por 1,5 metro de largura. Possuía dois zigurates de 10 metros de altura e dois postes com a imagem de um leão montado numa águia gigante.

Michael chegou às 19:30 horas e sentou-se numa protuberância que havia no fundo do templo. Simeon chegou 5 minutos depois e postou-se no meio do templo, bem à direita.

O culto começou e o sacerdote conclamou os presentes a iniciarem o bacanal em homenagem a Baal. Várias pessoas foram à frente e iniciaram a ter relações sexuais violentas de toda ordem. Normalmente, eram os chamados prostitutos sagrados, que eram remunerados para exercerem tal função.

Depois de cerca de uma hora, o culto recomeçava com o sacerdote pedindo que todos se prosternassem diante do deus Baal e todos o fizeram, menos Michael e Simeon que já estavam agachados.

Algumas pessoas entoavam cânticos pagãos, outras simplesmente rezavam.

Após 15 minutos, o sacerdote mandou chamar Baltazar e ele foi à frente com um bebê no colo que deveria ser Ayala.

O sacerdote disse que aquele sacrifício era feito para aplacar a ira de Baal, que estava afastado dos efraimitas e que, depois disso, tudo seria favorável ao povo. Pediu a Baltazar que pusesse a criança sobre a mesa de sacrifícios. Em seguida, o sacerdote tomou um punhal e já ia cravando-o no peito da criança, quando Michael gritou – Se tem amor pela sua vida, não faça isso!

— Quem é você que está interferindo no nosso culto livre? Perguntou o sacerdote.

– Sou eu, Michael, filho do guarda real José.

ؘ– Você não sabe que poderá ser excluído do convívio comunitário?

– Vamos falar do que pode acontecer com você. Se você levantar esse punhal, você vai encontrar-se com o seu deus. Gritou Michael.

Logo, as pessoas que estavam próximas a Michael o imobilizaram. Então, o sacerdote ergueu o punhal. Enquanto isso, Simeon retesou o seu arco e lançou uma flecha certeira que atingiu o ombro direito do sacerdote, o que fez com que ele soltasse o punhal. Nesse momento, Debora que estava bem próxima do altar, correu e pegou a Ayala e correu para fora do templo.

Simeon desembainhou a espada e manteve os adoradores de Baal à distância.

– Soltem-no - disse o sacerdote - deixem que eles saiam. Eu, porém, vou reclamar perante o concílio e vocês serão punidos.

Michael e Simeon se encontraram fora do templo juntamente com Debora e Ayala.

– Não sei como posso retribuir pelo que vocês fizeram. Disse Debora.

– Apenas cuide de Ayala! Exclamou Michael.

Penina saiu do templo esbaforida e juntou-se ao grupo, dizendo: – Vamos, depressa, antes que eles resolvam nos atacar.

Saíram correndo e completamente felizes pela aventura. Naquele dia tudo dera certo para Ayala.

O efraimita: a tribo perdida de IsraelOnde histórias criam vida. Descubra agora