My Rapper ▶ Namjoon

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Meu celular!

Por que me deixar na mão quando mais preciso?

Vou morrer!

Uma gangue de coreanos bonitos vai me achar e me torturar!

Olho desesperadamente por todos os lados, pernas bambas e mãos trêmulas.

Continuo a andar pelas ruas, talvez ache um lugar menos deserto, certo?

Estou suando frio.

Sempre andando nos lugares iluminados e olhando para os lados.

Será que estou em uma região de gangues ? Oh céus. Só de pensar fico...

_ Yang Min? - Uma voz do outro lado da rua me grita.

Só penso em gritar.

_ POR FAVOR NÃO ME MACHUQUE! POR FAVOR! TENHO PROVA AMANHÃ E AINDA TENHO MUITA COISA PRA VIVER! - Grito abanando os braços desesperadamente, já sentindo as lágrimas brotarem.

_ Yang... Min. - A voz está mais perto.

Quero correr mas minhas pernas estão grudadas no chão. Quer ver quem é mas meus olhos estão trancados.

_ POR FAVOR NÃO ME MACHUQUE! - Choro alto.

_ Yang Min. - Ele coloca suas mãos geladas no meu braço. - Sou eu... Shin... Se Gi.

Abro os olhos molhados.

E o asiático de cabelos pretos e óculos quadrados aparece na minha frente. Com uma expressão preocupada.

_ Você... está bem ? - Ele diz me examinando. - O que... faz... aqui?

_ Eu... Eu...

_ Venha. - Ele pega minha mão e me puxa gentilmente.

Sou levada para a porta de um predinho descolorido e antigo. Firmo meus pés na porta.

Ele me olha.

_ É a minha casa. - Continuo o encarando. - Confie em mim... lá dentro é melhor do que aqui fora. - Ele diz olhando para os lados.

Então o sigo.

O que ? É melhor ir pra casa de alguém conhecido do que ficar ali fora sozinha!

Subimos escadas de madeira barulhentas com cheiro de álcool. E enfim chegamos ao número 236.

Ele abre a porta e me deixa entrar. Me entrega um chinelo marrom.

_ Não costumo receber visitas... Então... Fique com o meu. - Ele diz sem me olhar.

Shin Se Gi tira seus sapatos e fica descalço. Me conduz até um sofá.

_ Vou pegar água. - Ele sai rapidamente.

Faço uma massagem leve na coxa que dói de tanto andar.

_ Está... Doendo? - Ele aparece com uma garrafinha na mão me olhando.

_ Um pouco. - Estendo a mão para pegar a garrafinha.

Tomo alguns goles e minha boca agradece muito.

Ele fica em pé coçando o cotovelo e olhando para os lados.

_ Você parece nervoso. - Rio. - Pode sentar aí, se sinta em casa. - Ele ri e se senta.

_ Por que estava andando neste bairro? - Ele diz olhando para um ponto no chão.

_ Ah... Eu... Acabei me perdendo. - Bebo mais água. - Você pode me emprestar seu carregador?