My Rapper ▶ Namjoon

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*Especial 1 k*

Namjoon :

É a quinta vez que ligo. E Min não atende. Será que foi tão ruim o jantar de ontem ?

Tento mais um vez.

O telefone chama até cair na caixa postal. E deixo mais uma mensagem de voz. "Min, por favor me liga. O que está acontecendo? Está tudo bem?"

Será que ela ... Descobriu?

Não não! Ela teria falado na minha cara, e ninguém disse nada a ela...

Mais uma vez puxo os lençóis até o nariz, e sinto o cheiro dela, doce e suave em minha cama. Queria poder sentir esse cheiro todos os dias ao acordar. Cheiro da minha Yang Min.

Levanto da cama já escutando Yano cantando no chuveiro. Vou em direção a cozinha.

_ Levantando a essa hora ? O que deu em você ? - Hanako, minha mãe, diz ao meu ver de cara amassada.

_ Min ligou pro telefone fixo ? - Digo ignorando seu comentário.

_ Não. - Ela me olha desconfiada. - Por que ela ligaria?

Dou de ombros e pego uma maçã em cima da mesa.

_ Por que ela foi embora cedo ontem? - Minha mãe não consegue segurar a curiosidade.

_ Acho que não estava se sentindo bem.

_ Entendo. - Ela respira fundo. - Vamos almoçar?

_ Estou sem fome.

Subo para o quarto de volta e examino o celular. Nada.

Será que aconteceu alguma coisa com ela? E não chegou em casa?

Rapidamente procuro o número de Sun Sook e ligo. Ela atende no terceiro toque.

_ Alô? - Ela diz.

_ Sun Sook? Aqui é Kim Namjoon. Você está perto da Min? Estou precisando falar com ela, mas não atende o celular ...

_ Ah... Desculpe, não estou em casa agora.

_ Entendo. Obrigado.

_ Kim Namjoon, ela chegou muito tarde ontem. Com certeza está dormindo ainda. Fique tranquilo.

Chegou tarde?

_ Que horas ela chegou? - Digo.

_ Umas duas horas da manhã... Por que está perguntando? Você não trouxe ela ?

_ Entendo. Obrigado. - Desligo.

Duas horas da manhã?

Não era nem dez quando ela foi embora!

Calço o primeiro chinelo que vejo na frente, pego a chave do carro e corro para a garagem.

Escuto mãe me gritar mas não paro. Preciso saber o que ela fez durante cinco horas. Ciumento? Sim. Desesperado? Sim. Nervoso? Muito.

Passo por vários sinais vermelhos pouco me lixando pra multa. Cada pensamento do que ela pode ter feito, do que pode ter acontecido, é como facada no meu peito.

Subo as escadas do prédio correndo, e nem me lembro se tranquei o carro. Que roubem!

Bato na porta freneticamente e aperto a campainha sem parar ao mesmo tempo. Sinto o suor descer pelo meu rosto. E o peito arder em chamas.

Então a porta se abre. E uma linda visão me é concedida. E tudo o que estou sentindo, a raiva, o medo e a angústia. Se vão tão rápido quanto vieram.