Capítulo 16

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                                                                Três meses depois...

                                                                 (Melissa narrando)

A vida seguia, tudo seguia bem, o Guilherme tinha razão. Eu estava ficando sério com um menino, o nome dele era Théo. Eu gostava bastante dele e ele de mim.

— Princesa. – Théo disse me abraçando.

— Oi mô. – Dei um selinho nele.

Nós estávamos na porta da balada, a mesma balada que eu havia conhecido o Guilherme.

— Vou comprar os ingressos.

—Você não imagina quem tá aqui. – Thay chegou sussurrando no meu ouvido.

— Quem?

Me virei e foi impossível não o ver.  Guilherme. Nesses três meses nunca mais nos falamos e muito menos nos vimos. Ele estava lindo, seu sorriso enorme. Ele tinha feito uma tatuagem no braço "É preciso ter fé."

—Ele tá lindo amiga!

Eu vi a loira de farmácia chegar perto dele, ele virou e os dois se beijaram. Claro que morri de ciúme.

— Ele é perfeito. – Disse baixo. Vi o Théo vindo com os ingressos e fomos pra fila.

                                                         (Guilherme narrando)

Nós entramos na boate e ficamos juntos, Nanda, Paulo,Thiago e eu. Me lembrei que foi onde tudo começou e suspirei forte. Decidi ir ao bar, cheguei e pedi uma caipirinha bem forte.

— Como vai o namoro? – Tomei um susto quando vi a Mel parada na minha frente com os braços cruzados. Seu cabelo estava maior e ela estava mais linda que nunca.

— Melissa?

—A própria. – Sorriu.

—Cara. – Eu ainda não estava acreditando.

— Hein, como tá o namoro?

— Que namoro?

—Com a Fernanda. – Comecei a sorrir.

— Eu e a Nanda? Não mesmo Mel.

— Mas vocês dois estavam abraçados...

— A gente só fica, como sempre. – Sorri.

— Ah. – Ela sorriu forçado e a caipirinha ficou pronta.

— Deu minha hora mimadinha, tenho que ir.

— Claro. Você sempre indo! – Ela suspirou.

— Mas eu sempre volto Mel e é isso que importa. – Beijei sua testa e saí de lá.

— Que demora pra pegar essa bebida, hein? — Voltei onde minha turma estava e a Nanda reclamou.

Fingi que não escutei e comecei a dançar, depois de algumas horas eu já estava bem louco. Fui ao banheiro e ela estava na porta junto com a Thayná, cheguei por trás e tapei seus olhos.

— Quem é? – Perguntou apalpando minha mão.

— Te dou um prêmio se você acertar. – Ela riu.

—Gui... – Ela sussurrou.

— Nossa, reconheceu minha voz. – Tirei as mãos dos olhos dela e a puxei pela cintura colando nossos corpos.

Engravidei do Jogador 3Onde histórias criam vida. Descubra agora