(Mel narrando)
Cheguei eufórica em casa pensando que estava atrasada, encontrei minha mãe na sala e perguntei:
— To atrasada mãe?
— Não filha, é só cinco da tarde.
— Ufa, então vou dormir um pouco.
Ainda eram três da tarde, então subi pro meu quarto, escovei os dentes e dormi. Acordei quatro e meia, tomei um banho, me arrumei e desci.
— Mãe, você vai comigo né?
— Claro meu amor, vamos.
Nós entramos no carro da minha mãe e fomos em direção a um café. Ela parou um pouco antes, tinha um homem bem bonito esperando, aparentava ter uns 38 anos.
— É ele?
— É. Tem certeza que quer ir até lá? Se você não quiser, a gente pode voltar.
— Mãe, eu não vim até aqui pra desistir. Eu quero muito conhecer meu pai biológico!
— Ok filha. Tenho muito orgulho de você!
Nós descemos do carro e fomos andando até o café, quando ele nos viu, logo levantou. Nós nos aproximamos e minha mãe disse:
— Pedro, essa é a Melissa.
Ele começou a chorar e me abraçou.
— Ô minha filha, quanto tempo eu esperei esse abraço.
— O-oi. – Disse sem graça.
—Me desculpa, senta. – Apontou a cadeira.
Nós sentamos e ficamos conversando, no começo foi estranho, mas depois fui me acostumando e não faltava papo, até minha mãe participou da conversa.
(...)
Dois meses se passaram, quase tudo continua igual. Continuo com o Vitor, apesar das brigas. Me aproximei bastante do Pedro, as vezes consigo chama-lo de pai, mas na maioria das vezes é Pedro mesmo. Nunca mais vi o Guilherme, se ele tentou falar comigo eu não sei, porque seu número estava bloqueado e as vezes sinto falta de conversar com ele. Enfim, hoje eu iria sair com o Vitor pra uma balada, chamei as meninas também. Onze horas comecei a me arrumar, meia noite e meia estava pronta e o Vitor estava buzinando. Passei na sala e me despedi da minha mãe e do meu pai.
—Tchau mãe, tchau pai. Amos vocês!
— Cuidado viu Melissa? Juízo, agora você tá carregando uma criança. — Meu pai alertou.
— Não fica no tumulto, cuidado com esse bebê. — Depois, foi a vez da minha mãe.
— Tá gente, sei me cuidar.
Dei um beijo nos dois e saí de casa. Vitor estava me esperando, lindo como sempre! Entrei no carro e dei um beijão nele.
(Vitor narrando)
Hoje é o dia de botar o plano em prática, depois dessa noite eu estaria livre. Passei na casa da Mel para busca-la e nós fomos em direção á boate. Cheguei, comprei um camarote e nós subimos. Lá do alto avistei o suburbano, é bom que ele não se meta comigo hoje, porque nada pode dar errado.
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Engravidei do Jogador 3
RomanceCê prefere um engravatado que maltrate ou um vagabundo cheio de amor? A burguesinha, o vagabundo. A rica, o pobre. Ela morava na zona sul, ele na zona norte. Ela curtia eletrônica, ele rap. Ela fazia compras, ele pegava roupa emprestada. Ela era ma...