Capítulo 2

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                                                                             (Guilherme narrando)

Estava na fila dessa boate de playboy da zona sul, só meus amigos mesmo pra me convencerem a sair da zona norte pra vim em uma boate na zona sul.

— Olha o tanto de gatinha Guilherme, hoje a noite é nossa papai! – Dizia Paulo, meu amigo, esfregando as mãos quando viu um grupo de novinhas com cara de metida chegando.

— Cara, você acha mesmo que essas novinhas vão dar moral pra um bando de duro como nós?

— Relaxa que ninguém vai saber que nós somos da zona norte não cara, só se a gente falar, né? Curte a noite vai. — Thiago disse.

Nesse grupo de novinhas, tinha uma morena que nossa, era um espetáculo! Estava com uma roupinha grudadinha no corpo e que bunda era aquela? Não hesitei e fui até ela e o grupo de amigas. Quando ela viu que eu estava me aproximando, virou o rosto. Mas eu não desisti.

— Oi, acho que você deixou cair isso? – Entreguei a ela um brinco que eu achei no chão.

— Não, não é meu. – E virou o rosto de novo.

— Hum, certo! Como é o seu nome? — Eu não ia desistir fácil.

— Olha se você tá tentando de alguma forma ficar comigo, pode esquecer tá? Eu tenho namorado.

— Hahaha, tá louca? Só queria ser educado, ô sua patricinha.

— O que você disse garoto?

— É, patricinha mal educada.

— Ô garoto, dá pra parar de atrapalhar a gente? —A loirinha se virou e eu vi que a conhecia.

— Thayná?!

— Guilherme, você por aqui?

— É, mundo pequeno. Vim parar na zona sul!

— Logo você que sempre odiou isso, mas eu sabia que um dia ia se render.

— Ainda não, só vim pelo Paulo e pelo Thiago.

— Perai Thay, você conhece esse maloqueiro de onde mesmo? — A morena que eu achei linda perguntou.

— Para de ser chata Mel. Conheci o Gui nos bailes que eu vou na zona norte. A Liv até já ficou com um dos amigos dele e ó, são uns gatinhos.

— Vamos entrar, por favor. — Disse puxando a Thay.

— Tenho que ir Gui, a gente se vê lá dentro. – A mimadinha ficou me olhando e eu disse:

— Liga não mimadinha, o maloqueiro aqui dá um jeito de te encontrar lá dentro.

Dei um beijo no rosto da Thayná e voltei pro final da fila e ela ficou só me olhando com cara de nojo.

                                                                               (Mel narrando)

Quando aquele grosso saiu, a Thay brigou comigo.

—Nossa Mel, precisava ser tão grossa assim com o cara? O Gui é um amor de pessoa.

— Precisava. Ele estava dando em cima de mim na cara dura, pô.

— Ele é obrigado a saber que você tem namorado?

— Olha aqui minha aliança! – Disse mostrando minha mão pra elas. – Agora vamos entrar que eu tenho certeza que o Vitor já chegou.

Passamos mais meia hora na fila e logo entramos. Havíamos comprado camarote, então subimos.

Engravidei do Jogador 3Onde histórias criam vida. Descubra agora