Capítulo 21

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(Guilherme narrando)

Nós nos sentamos na sala e eu me esqueci da Mel, da Nanda e de todo mundo. O Gabriel tinha 25 anos, era o irmão mais novo da minha mãe. Ele sempre me ensinou as coisas boas da vida, eu lembro que a primeira mina que eu peguei a gente estava junto. Ele era meu irmão mais velho, nunca meu tio.

— Nossa cara, quanto tempo. — Ele sentou no sofá.

— Você sumiu, onde estava? — Ele tirou a câmera do pescoço e colocou na mesinha.

— Tava em Ibiza, fotografando pra revista que eu trabalho. — Ele sorriu, seu sorrisou aumentou quando ele a mirou atrás de mim. — Não apresenta? — Eu me virei.

— Claro, essa é a Melissa. — Ela sorriu educadamente. — E essa é a Nandinha que você já conhece.

— Nandinha, claro que conheço! — Ela sorriu também e mandou um beijo no ar.

O resto da noite foi ele falando das viagens, quando deu um tempo cansei e fui na cozinha tomar água, a Mel veio atrás de mim.

— Você nunca me disse que tinha um tio.

— Não achei que ele viria. — Disse dando um gole na minha água.

— Tudo bem, não quero te pressionar.

— Não... — Quando eu ia abraça-la, o Biel entrou na cozinha.

— Atrapalho algo? — Ele perguntou sorrindo.

— Não. — Eu sorri e a Mel saiu da cozinha.

— Muito gata. — Eu suspirei. — Quem é? — Tentei controlar a onda de raiva que veio em mim.

— Minha irmã.

— E tu tem irmã? Que irmã gostosa. — Ele sorriu.

— Não Biel, eu tava brincando. É minha namorada. — Eu pisquei.

— Mesmo assim, namorada gostosa. — Ele bateu no meu ombro.

— É. — Eu assenti, abri a geladeira e peguei duas cervejas, dei uma pra ele.

— E a Nanda? Ainda pega, ou tá liberada pra mim?

— Pego não, é toda sua. — Dei um gole na cerveja.

— Mas me fala, e o Mateus?

— Se bandiou.

— Melhor, porque quanto menos menor de idade, melhor. — Ele sorriu. — Você é nome Guilherme, tem muita mulher pra comer ainda. — Sorri.

— Se você tivesse me falado isso há um mês atrás, eu até me animaria... Mas agora, só tenho vontade de transar com uma. — Ele riu.

— Namorada Gui... — Ele olhou pra porta e disse baixo. — Você arruma em qualquer lugar, agora mina igual as que eu tenho pra te apresentar, tu ainda não viu cara. — Ele bateu no meu ombro e eu sorri.

(Melissa narrando)

Estávamos todos na sala conversando, os meninos bebendo, clima super agradável. Eu estava sentada no colo do Gui, não parava de beijar ele nenhum momento hahaha. Decidi ir ao banheiro, quando sai vi o Gabriel na porta, devia estar na fila pra também usar o banheiro.

— Oi. — Ele disse sorrindo.

— Oi. — Respondi seca, meu santo não bateu com o dele.

— Tá com o Guilherme de verdade?

— Tô, por que? — Ele sorriu de lado, um sorriso malicioso.

— Por nada. — Eu fui sair de perto dele, mas ele puxou meu braço. — Vocês não são mesmo irmãos?

— Por que? — Perguntei já irritada.

— Você é muito irritadinha pro meu gosto.

— Sabe o que você faz com seu gosto? — Quando eu ia acabar a frase, o Gui apareceu e o Gabriel me soltou super rápido, fazendo uma cara de santo. Que ódio.

— Algum problema? — Gui perguntou, eu olhei com muita raiva pro Gabriel.

— Nenhum, tem Melissa? — Ele me encarou.

— Não, seu tio só estava me dizendo que vai sair pra nos dar um pouco de privacidade. Não é Gabriel?

— Claro, vocês merecem ficar sozinhos. — Ele respondeu me encarando e saiu.

— Isso foi uma troca de farpas ou foi impressão minha? — Gui perguntou preocupado.

— Eu sei que é seu tio amor, mas ele é muito idiota. Não gostei dele de jeito nenhum. — O Gui sorriu.

— Tem a ver com ciúme, por eu ter ficado muito tempo dando atenção pra ele?

— Não Gui, tem a ver com falta de caráter. — Eu fiz bico.

— Deixa o Biel pra lá, Mimadinha. — Ele me deu um selinho. — Já disse que te amo?

— Não. — Eu coloquei meus braços em volta do seu pescoço.

— Pois é, eu te amo! — Ele disse sussurrando no meu ouvido, me arrepiei inteira.

— Gui, o que você acha de irmos pro seu quarto? — Disse maliciosa.

— Tem gente em casa Mimadinha. — Ele sorriu.

— Ah, que se dane. Vamos?

Ele pegou na minha mão e me puxou para o quarto, já entramos nos beijando, ele pegou no colo e me sentou em cima de uma cômoda que tinha. Nosso beijo estava intenso, a mão dele alisou minha cintura e me puxou para descer da cômoda e me sentou na cama, minha mão enlaçou o cós da sua calça e eu puxei ele pra mais perto de mim, desabotoando o mesmo lentamente, eu sorri e ele mordeu o lábio seu corpo debruçou sobre o meu e ele mordeu meu lábio de leve, eu enlacei seu pescoço e ele me beijou lentamente, sua mão que estava livre desabotoou minha calça e nos dois juntos nos livramos dela, sua calça cair no seus pés e ele tirou o tênis e ficou só de cueca box, rolamos na cama e eu fiquei por cima dele, minha mão entrelaçou na dele.
- Eu quero você. - eu sussurrei.
- Eu quero você. - ele mordeu meu lábio e me beijou com vontade em seguida, nosso beijo se transformou, ele desabotoou meu sutiã e em seguida abaixou um pedaço da minha calcinha, eu terminei de me livrar dele e abaixei sua cueca, minhas pernas entrelaçaram na sua cintura, eu rolei na cama de novo e ele sentou comigo, eu soltei um suspiro alto a medida que eu me encaixei nele, sua mão segurou com força minha cintura e ele fez eu entrar com ele com força, meu gemido saiu mais alto do que eu esperava, minha unha cravou nas suas costas, eu joguei a cabeça para trás enquanto sua boca invadia meu pescoço, sua mão apertou meu seio e meus movimentos ficaram fortes e ritmados, estávamos em total sintonia de prazer. Ele me deitou na cama e seus movimentos ficaram ainda mais fortes e mais rápidos, eu cravei a unha na suas costas enquanto ele gemia baixinho meu ouvido.

— VAI GUILHERME. — - eu gritei, ele soltou uma risada maliciosa e eu mordi o lábio com força, ele entrou com força em mim e não demorou muito para chegarmos juntos ao orgasmos. Filho da puta.

Engravidei do Jogador 3Onde histórias criam vida. Descubra agora