OLÁ LEITORESS, DESCULPEM O SUMIÇO E POR TER DEIXADO VOCÊS NA MÃO, EU TENHO UMA EXPLICAÇÃO: EU ESTAVA EM PROCESSO DE MUDANÇA, SEM INTERNET, ENFIM.. MAS JÁ ESTOU DE VOLTA, TEM UM CAPÍTULO LOGO HOJE E JÁJÁ TUDO SE NORMALIZA! ESPERO QUE CONTINUEM ACOMPANHANDO, BEIJOS!
(Guilherme narrando)
Olhei pra Nanda que estava do meu lado e ela perguntou:
— O que ela queria? — Eu respirei fundo. — O que foi Gui?
— Eu não consigo. — Abaixei a cabeça.
— O que Gui? — Ela levantou minha cabeça.
— Eu não consigo ouvir a voz dela e fingir que meu coração não foi de zero a mil em um segundo. — Ela desviou o olhar do meu. — Desculpa Nanda, eu não consigo mentir.
— Tudo bem Gui.
— Eu amo a Mel, Nanda. Eu amo o sorriso dela, o jeito dela, o cabelo dela, o tamanho dela, a teimosia dela, eu amo tudo nela. Amo amar ela, amo não conseguir odiar ela e odeio te fazer ficar assim.
— Por que você não vai atrás dela então?
— Ela tá com o Biel agora.
— Guilherme, para de ser idiota! Até parece que aquele metidinha não ama você. Ela é mimada e idiota e eu odeio ela, mas vai atrás dela.
(Fernanda narrando)
Encarei o Gui por longos minutos, então ele abaixou o rosto.
— Não Nanda. Eu só me permito sofrer uma vez, uma lágrima, eu não dou segunda chance. Você me conhece!
— Ela é a mulher da sua vida, Gui. — Eu disse segurando o choro.
— A mulher da minha vida, é você Nanda. Eu demorei a entender isso pra caralho, você sempre esteve comigo.
— Eu não sou tapa buraco, Guilherme. — Me afastei dele.
— Para de querer ser dama, Nanda, esse estilo não combina com você. Tu é minha menina, minha moleca que jogava futebol comigo na rua, tu é a mina que manda bem no skate, a mina que anda de legging e blusa curtinha e ainda assim fica gata pra caralho, tu tem o corpo cheio de tatuagem que parece um mapa pra eu desvendar. — Eu sorri. — Tu para o trânsito Nanda, tu é muito mulher pra qualquer cara que eu conheço. Tem seus momentos de piti, mas cê tem um brilho no olhar. Tu é minha mina Nanda, sempre vai ser. E eu quero saber, o vagabundo aqui ainda merece uma chance? Pera aí, deixa eu reformular minha pergunta: Fernanda Pinheiros, você aceita namorar comigo?
— Você me ama? — Eu perguntei o encarando.
— Amo.
— Ama de verdade?
— Não Nanda, amo de mentira. — Ele sorriu e eu dei um leve tapa no braço dele.
— Vai me amar como a amava? — Perguntei baixo.
— Vou te amar mais do que a amei. — Então ele colocou a mão no meu rosto. — Vou fazer por você o que fiz por mulher nenhuma, Nandinha.
— Mas eu nem disse ainda se aceito. — Fiz charme.
— Já disse que se fazer de difícil não combina com você.
— Gosta de mim fácil, é?
— Pra mim sim. — Ele encostou o nariz no meu e nos beijamos.
(Melissa narrando)
Quando o Gabriel e eu estávamos chegando na festa, vi o Guilherme de mãos dadas com a vadia da Fernanda. Segurei o choro e logo o Guilherme me viu, ficamos nos encarando por alguns minutos. Respirei bem fundo e o Gabriel perguntou:
— Que foi princesa? — Ele disse segurando minha mão.
— Nada. Vamos entrar? — Ele sorriu e me puxou para entrarmos na boate.
Ele foi até ao bar e eu fiquei com a Lívia e o Henrique, logo eles começaram a se beijar e eu fui até o banheiro. Fiquei na fila e quando faltava uma pessoa para a minha vez, sinto alguém puxar meu braço.
— Ei! — Ei gritei. Mas eu não precisava vê-lo para saber quem era, seu cheiro, seu perfume era inconfundível.
— O que é isso no seu rosto? — A mão dele foi direto para onde tinha uma pequena mancha roxa em baixo dos meus olhos.
— Olheiras.
— Mentira. Ele tem te batido?
— Não é da sua conta! — Eu falei alto e ele puxou meu corpo para perto do dele.
— Eu me preocupo com você Mimadinha. — Eu sorri, droga. — Eu juro, me conta o que tá acontecendo pra eu poder te ajudar.
— Eu não posso falar... — Abaixei a cabeça.
— Vida... Quer dizer, Melissa, você precisa me contar.
— Eu não posso, Guilherme!
— Você vai me falar agora! — Ele disse alto e eu neguei com a cabeça. — Eu preciso saber porque eu não consigo ficar longe de você Mel, você faz meu coração bater mais forte, porque eu ainda te amo! Eu também gosto da Nanda, mas é só te ver que eu fico fora de linha. Então me fala!
— Eu te amo! — Eu gritei. — É isso que você queria saber?
— Então porque... — Eu o calei com um beijo, eu precisava.
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Engravidei do Jogador 3
RomanceCê prefere um engravatado que maltrate ou um vagabundo cheio de amor? A burguesinha, o vagabundo. A rica, o pobre. Ela morava na zona sul, ele na zona norte. Ela curtia eletrônica, ele rap. Ela fazia compras, ele pegava roupa emprestada. Ela era ma...