Capítulo 3

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                                                                          (Mel narrando)

Cheguei em casa e estavam todos dormindo, menos meu pai que adorava me esperar chegar.

— Bom dia Mel...

— Oi pai.

— Posso saber com quem você passou a noite?

— Pai, é uma longa historia, mas eu juro que amanhã eu conto, tá?

— Melissa! — Falou sério.

— Pai! Eu to com sono, ok?

Dei um beijo nele e subi pro meu quarto. Tirei minha roupa e tomei um banho porque estava só a areia, depois cai na cama e logo adormeci. Acordei uma da tarde com um barulho, fui até a sacada do meu quarto e estava tendo um churrasco na piscina. Tomei um banho, vesti um biquíni e um short por cima. Desci e fui pra área da piscina, minha família toda estava. Thay veio correndo até mim e me deu um abraço. Thay era a filha adotiva da tia Malu.

— Oi minha linda, fiquei sabendo o que aconteceu! Você sumiu ontem Mel, fiquei preocupada, te liguei mil vezes e o celular só dava desligado. Aonde você se meteu?

—Meu celular acabou a bateria, mas eu estava bem. O estranho me ajudou muito!

— Que estranho? – Ela disse sem entender e eu ri.

— O seu amigo, Guilherme.

— Jura?! Vocês ficaram?

— Nossa Thay, claro que não. A gente foi na praia, acabamos dormindo por lá. Mas não, não aconteceu nada.

— Fraca...

— Olha quem fala, hahaha. Se declarou pro Enzo?

— Não. – Ela suspirou. – Ele ficou com umas cinco, que eu vi né? Não deu nem pra falar oi pra ele, as piranhas não desgrudavam.

— De agora em diante vai ser assim Thay, acostuma!

— Nunca vou me acostumar a ver o Enzo com outra.

— Então se declara logo Thayná, fala pra ele tudo que você sente.

— E a coragem prima?

Dei um abraço nela e nós fomos curtir o churrasco.

                                                                 (Guilherme narrando)

Acordei umas duas da tarde e fui tomar um banho, quando voltei a Nanda já tinha acordado e estava pronta pra tomar um banho também. Quando ela terminou eu já estava pronto.

— Que lindo! – Disse me dando um beijo no pescoço. – E cheiroso também.

— Pras novinhas né?

Ela me prensou na parede e disse:

— Você é meu Guilherme – me deu um selinho. – e bota na sua cabeça que nenhuma menina vai roubar você de mim! – eu ri.

— Tá possessiva hoje, ein novinha?

— Sempre fui, só que odeio concorrência.

Ela me soltou e saiu do quarto, eu fui atrás dela, estava morrendo de fome. Ela chegou na cozinha e deu um beijo no rosto da minha mãe.

— Vocês se gostam, não sei por que não namoram. — Minha mãe disse.

— Dona Lena, eu e a Nanda somos tipo irmãos. – Minha mãe riu.

Engravidei do Jogador 3Onde histórias criam vida. Descubra agora