Chapter Twelve - An Uncanny Resemblance

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Disclaimer: Harry Potter não me pertence e tudo que vocês reconhecem pertence a J.K. Rowling. Essa história também é inspirada em "A Shattered Prophecy", do Project Dark Overlord.

Chapter Twelve – An Uncanny Resemblance

(Uma Estranha Semelhança)

Fazia quase nove horas que Harry estava trancado em uma cela no subsolo de Nurmengard. A cada minuto que se passava, o frio parecia piorar, fazendo-o tremer incontrolavelmente. Descobriu que sentar era insuportável, já que o chão de concreto apenas tornava mais intenso o frio em seu corpo dolorido. Preferiu ficar em pé, ocasionalmente se recostando nas paredes para se apoiar.

O adolescente fez o que pôde para se manter aquecido. Puxou as vestes mais para junto de seu corpo trêmulo. Mas já que suas mãos estavam com as algemas Kelso, que tinham uma corrente muito curta entre elas, mal conseguiu realizar aquela tarefa. Tentou preservar o máximo de calor possível, abraçando as mãos perto do peito. Bateu os pés no chão, tentando afastar a dormência que o frio trouxera. Eventualmente, soprava as mãos, tentando aquecê-las, percebendo, com desânimo, que suas mãos e dedos estavam começando a mostrar sinais de congelamento. Mas só serviu para deixar sua boca mais seca. Amaldiçoou-se por ignorar a taça com água naquela manhã. Descobriu que nenhuma refeição ou água era enviada às celas do subsolo. A última vez que tinha comido ou bebido alguma coisa tinha sido no café da manhã do dia anterior, na Mansão Riddle, então, agora, quase trinta e três horas depois, estava desesperadamente com fome e sede.

O ar estava pesado e vagaroso, apesar de estar tão frio, e fez o garoto sentir-se tonto. Seu peito doía com o esforço para respirar, e encontrou-se desejando que pudesse apenas desmaiar, para que o tempo passasse rápido.

Podia ouvir o som das ondas do lado de fora. Havia uma tempestade se formando lentamente, e o som das ondas estrondosas batendo contra a ilha rochosa na qual ficava Nurmengard era angustiante. Tentou ignorar, mas a sensação esquisita só continuava a crescer enquanto a tempestade parecia piorar. Quase conseguia distinguir o som da ventania, forte e violenta, assobiando fora dos muros da prisão.

Harry foi distraído quando ouviu uma porta ser aberta, antes de passos ecoarem pelo corredor. Ficou onde estava, recostado na parede, tentando com todas as forças parar de tremer. Jackson entrou em seu campo de visão e o jovem sentiu o ápice de sua raiva ao ver o homem sorridente.

"Então, você já se acalmou?" perguntou o loiro.

"Você começou," respondeu Harry.

O guarda sorriu, inclinando a cabeça ligeiramente para observar o adolescente petulante.

"Sim, bem, foi culpa sua também," disse ele. "Se tivesse apenas respondido às perguntas, eu não tinha perdido a paciência com você."

"Eu respondi suas perguntas," apontou o garoto.

"Com respostas inúteis," respondeu o homem.

Harry se endireitou, mas ficou onde estava.

"Como eu disse, isso não é problema meu."

Dessa vez, Jackson não ficou com raiva. Em vez disso, ele sorriu para Harry, quase como se achasse a resposta divertida.

"Sabe, quanto mais eu tento evitar, mais começo a gostar de você," disse ele com uma risada. "Eu tenho que admitir, garoto. Você é corajoso."

"Estou emocionado," respondeu Harry secamente.

O guarda lançou-lhe outro olhar inquietante antes de vasculhar o bolso e tirar a varinha. Imediatamente, o adolescente ficou tenso, encarando-a antes de seus olhos se focarem no rosto do homem.

The Darkness Within:The Rewrite - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora