The Darkness Within:The Rewrite - TRADUÇÃO

Chapter Thirty - Gryffindor vs Slytherin

Disclaimer: Harry Potter não me pertence e tudo que vocês reconhecem pertence a J.K. Rowling. Essa história também é inspirada em "A Shattered Prophecy", do Project Dark Overlord.

Chapter Thirty – Gryffindor vs Slytherin

(Grifinória versus Sonserina)

Albus Dumbledore não era um homem que surtava facilmente. Ele tinha um talento especial para manter a calma, mesmo diante de um imenso perigo. Sua serenidade era quase tão conhecida quanto o próprio bruxo. Mas hoje, sentado em seu escritório, ouvindo a preocupação de James Potter, Dumbledore sentiu, pela primeira vez em anos, pânico.

Ele não demonstrou; manteve a expressão neutra, as mãos debaixo do queixo, mas seus olhos denunciavam a preocupação, o brilho habitual que possuíam desapareceu.

"O Senhor já ouviu falar de algo parecido com isso?" perguntou James, sua voz tremendo.

A estranha sensação de pânico do diretor piorou quando percebeu que a resposta era não.

"Cicatrizes produzidas por feitiços são raras," começou ele, afastando as mãos do queixo. "Não há muito estudo documentado sobre elas, mas são conhecidas por se comportarem de forma estranha de vez em quando."

"Sim, de vez em quando," repetiu James, "não inúmeras ​​vezes no espaço de dois meses!" Ele sacudiu a cabeça, esfregando uma mão no rosto. "Ele está sofrendo. Durante todo esse tempo, Harry esteve sofrendo e eu não percebi," repreendeu-se.

Que tipo de pai ele era? Que não conseguia descobrir que o filho estava sofrendo? Tinha visto o garoto esfregando a testa, fazendo cara de desconforto muitas vezes. Uma vez no quartel-general o vira agarrando a cabeça, claramente em sinal de dor. Havia tentado, mas o filho o enxotou. Mesmo assim, devia ter tentado mais, devia tê-lo forçado a aceitar sua ajuda. Sentia-se terrivelmente indignado por falhar com ele mais uma vez.

"As hemorragias nasais," começou Dumbledore calmamente, "quando é que Harry disse que começaram?"

"Ele não disse," respondeu James, cansado. "Ele só disse que eram bastante recentes."

Dumbledore parecia um pouco aliviado.

"Bom, bom," murmurou, olhando para baixo enquanto, obviamente, ponderava algo.

"Ele não queria que você soubesse," informou James. "Ele está achando que você usaria isso contra ele."

Dumbledore sorriu, mascarando a dor que a desconfiança de Harry lhe causava.

"Ele ainda me considera um inimigo," respondeu o bruxo, "e é a marca de um bom soldado nunca revelar uma fraqueza ao inimigo." Dumbledore balançou a cabeça. "Com o tempo ele perceberá que eu não lhe desejo mal algum."

"Eu vim até você, esperando que soubesse do que Harry está sofrendo," disse James, seu tom quase acusador.

"Eu gostaria de saber," respondeu Dumbledore com sinceridade. "Mas, como eu disse, cicatrizes produzidas por feitiços são raras." Ele se levantou, encontrando o olhar preocupado do pai. "Eu tenho um amigo que realizou um estudo e, como resultado, ele tem uma compreensão brilhante sobre marcas mágicas de nascença. Ele pode ter se deparado com algo sobre cicatrizes desse tipo em seu estudo. Vou requisitar seus conselhos."

James assentiu, um pouco de esperança aquecendo seu coração. Talvez pudessem decifrar aquilo, afinal.

xxx

Era uma manhã fria e cinzenta de outubro quando Harry arrastou-se para fora da cama. Hoje era o grande dia, o jogo entre Grifinória e Sonserina. O rapaz tomou banho e se vestiu, pegando preguiçosamente as vestes de quadribol.