Livro 1 - Trilogia Farcoland
• Contém linguagem imprópria, violência e cenas de sexo explícito.
+18. PROIBIDO PARA MENORES DE 18.
André Farcoland, é um jovem de 29 anos, bem doutrinado de origem humilde e sempre sonhou em seguir carreira na polícia...
Acordo num lindo quarto de hotel, a cama acolchoada e aromatizada com um perfume doce e suave invadiu minhas narinas e foi como se eu estivesse em casa, na minha cama, na casa dos meus pais que tanto eu sinto falta.
Brian pediu para que eu não ligasse para eles ainda, pois Cloyd pode está mandando algum vigia. Mas eu sinto tanta falta deles, que eu só quero ouvir sua voz, da minha mãe, do meu pai. Mas eu estaria arriscando suas vidas e eu nao gostaria disso.
Pergunto-me se eles ao menos tivessem me procurado, por que não me acharam? Talvez eu estivessem sendo irracional. Eu fui parar em Veneza, não tinha como eles me acharem a um oceano de distância de tudo. Mas ainda não havia motivo para comemoração a qualquer hora o medo do Cloyd aparecer era imenso e ainda me deixava aflita e insegura.
Uma hora dessas ele deve ter notado a minha falta. Já fazia dois dias desde meu desaparecimento de Veneza. Eu estava no Estados Unidos, na sede da FBI. Fui interrogada por Mark Longaster o chefe dos investigadores. Ele é alto, musculoso, cabelos castanhos e baixos. Tinha uma barba no rosto e é um homem sério. Ele me interrogou e disse o que sabia, ele desconfiou que eu estivesse mentindo. Mas no fim, deu tudo certo.
Me levanto da cama preguiçosamente, como se estivesse traindo o confortável casulo que criei dentro daquelas cobertas grossa feito de um tecido macio e aquecido. Caminho até o banheiro e tomo um banho calmo e relaxante.
Mal posso esperar para voltar ao meu país e visitar as mais belas praias que o Rio de Janeiro tem. Sentir aquele aroma salobro do mar, sentir a areia quente e fofa debaixo dos meus pés e correr como eu fazia sempre de manhã.
Depois de uma hora de um banho morno e relaxante, ne enrolo na toalha e saiu do boxe lindo e luxuoso.
Ao sair do banheiro me deparo com Mark olhando pela janela e franzi as sobrancelhas. Ele me olha. Seu olhar é duro e imperceptível, eu não conseguia decifrá-lo. Mas sabia que não vinha coisa boa por aí, a porta estava escancarada e pego uma uma roupa e volto ao banheiro para me vestir.
Eu estou achando que ele não é uma pessoa legal e que vinha algo por aí, que não era do meu agrado. Deixo essa péssima sensação de lado e volto para o quarto para saber do que se trata.
