Capítulo 12

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Eu não sei dizer realmente o que aconteceu

O teu olhar feito um cometa

Veio de encontro ao meu

Confundiu meu coração não sei explicar...

~Gusttavo Lima Eu Te Quero Sim.

***

André Farcoland

Acordo com o som incessante da campainha buzinando sem parar, me sinto sem privacidade, me levanto furioso e caminho até aquela maldita porta e vejo pelo olho mágico, Cristina. Abro a porta, ela está com a mesma roupa da noite anterior. O sol clareia o hall do meu andar parcialmente, ela mexe nos cabelos de um jeito sensual e reviro os olhos.

Não sei que horas são, só sei que meus olhos estão se fechando automaticamente, quero mandá-la embora, pois não quero que Laila veja isso. Estou com medo que ela posso pensar besteira de mim ou achar que posso me aproveitar dela. O que eu não vou, estou somente a protegendo de um maluco que pretende pegar as garotas para que elas percam sua juventude e seu sorriso. Fecho a cara para ela e saiu do meu apartamento, fechando a porta atrás de mim.

- Eu já disse que não estou com cabeça! - digo ríspido.

- Poxa amor, mas eu estou com vontade de você...- diz ela, dengosa.

- Srta. Cristina, sou um homem sério e não quero problemas com uma vizinha maluca que...

Ela pula em cima de mim e a porta se abre atrás de mim e caiu com tudo no chão. Ela sorri maliciosa e senta em cima do meu amiguinho e tento retirá-la de cima de mim.

Essa mulher é gostosa mas o que tem de gostosa tem de maluca. Ela me prendeu no chão e pega em meus pulsos me deixando sem movimento e os guia em direção ao seu busto enorme e redondos.

Continuo me debatendo quando a porta do quarto se abre e vejo Laila sair coçando os olhos. Me sinto constrangido pela situação que me encontro e ela dá um pulo para trás, tampando a boca com a mão, num susto.

- D...De...desculpe! - gagueja Laila voltando pro quarto.

- Laila...meu deus...sai de cima de mim sua maluca.

Ela se levanta e põem suas mãos no quadril e me olha furiosa. Me levanto e antes que eu pense em falar alguma coisa, recebo um tapa de mão aberta, fazendo minha bochecha arder. Olho furioso para ela e ela se vai.

Como eu consigo me meter nessas confusões?, penso.

Fecho a porta e esfrego o lugar onde o tapa foi desferido e vou para o quarto e bato.

- Laila? - chamo.

Ela abre a porta e evita me olhar.

- Olha, não é o que está pensando...essa mulher é doida...

- André, não precisa se explicar. Está tudo bem, acho que estou atrapalhando sua vida pessoal, não estou? - pergunta ela.

- Claro que não. Eu não tenho nada com aquela maluca e sinto muito você ter presenciado...aquilo!

- André, não se preocupe, está tudo bem. - diz ela rindo.

Ela evitar contato visual comigo e anda em direção a porta e a seguro levemente em seus finos braços, colocando-a de frente a mim.

- Olha para mim...- peço.

Ela não faz.

- Olha para mim. - peço mais uma vez e ela faz.

Delegado Sedutor - Livro 1 (Repostagem) Onde histórias criam vida. Descubra agora