LXXXVII

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-E como eu poderia dizer isso se tudo que eu mais quero é você? -Sorri e o beijei. O puxei para mais perto de mim e ele cedeu, deixando a maior parte do seu peso cair sobre mim. Ele nos girou, me colocando em cima dele e enquanto nos beijávamos, ele tirou a minha blusa sem pressa e com cuidado. Em seguida, tirou meu short. Corei. 

E eu estava ali, na frente do menino que eu amo apenas de lingerie, mas não uma lingerie qualquer. Era a lingerie da Victoria Secret. 

Ele me colocou embaixo dele de novo e seus olhos percorreram todo o meu corpo. 

-Gostou? Ganhei de presente. -Ele me olhou e riu.

-Não acredito que elas te deram isso. -Ele disse rindo e me beijou. 

Minhas mãos deslizaram pelas suas costas até chegarem em sua calça. Abri sua calça e ele a tirou, jogando para longe. 

-Assim você joga meu autocontrole para o espaço. -Ele disse enquanto mordia meu pescoço. Soltei leves gemidos. -Você tem certeza que é isso que você quer? 

-Totalmente. -Ele me beijou. Ele colocou as mãos na minha cintura e subiu até meus seios. Eu estremei e gemi baixinho.

Entre tantos beijos, nossas roupas íntimas não estavam mais impedindo o contato entre nossos corpos.

Com todo cuidado, ele penetrou em mim e senti uma ardência seguido de uma dor difícil de explicar e levantei a cabeça para que o Samuel não percebesse. 

- Alice? -Ele chamou meu preocupado mas eu não respondi. Ao invés disso, me movimentei em seu colo. A dor foi se transformando em um tremendo prazer. Quando nossos olhos se encontraram, um ar de paixão, ousadia e confiança se misturou e se perdeu entre nossos beijos que se intensificaram, à medida que sentimos mais um ao outro. Uma sensação nova surgia em mim, me levando ao delírio e acho que o Samuel, apesar de todo medo em me machucar, sentia o mesmo. Acabei me entregando a essa sensação até que chegamos ao clímax juntos.

-Eu te amo. -Falei deitada em seu peito. 

-Eu também te amo, Alice. Como eu nunca amei ninguém. -Olhei para ele e nos beijamos. 

Não demorou muito pegamos no sono e fomos só acordar no dia seguinte. 


Levantei no sábado com o barulho do celular do Samuel. 

-Atende isso. -Falei para ele, tapando a cara com um travesseiro. 

-Alô... Diz que eu não vou... Não me importa... Manda ela contratar um ator para falar que é filho dela... Verdade, né? Diz para ela que eu não vou... Você é meu empresário e não dela. Diz que eu não vou e ponto... Estamos sim... Claro que gostou. Ah, obrigado! ... Você é o melhor empresário do mundo... Tchau... -Ele desligou o telefone.

-Devo ter ciúmes do seu empresário com você? -Me virei para ele. 

-A gente já teve um caso, mas agora ele é casado e tem duas criancinhas maravilhosas. -Ele falou com ironia. -Agora vamos sair dessa cama e fazer alguma coisa. 

-Ah não. Estou com preguiça. -Resmunguei. 

Ele deitou em cima de mim e me beijou.

-Acabo com essa sua preguiça em dois tempos. -Ele disse enquanto beijava meu pescoço. Senti sua ereção contra o meu corpo e nos entregamos um ao outro antes dele, de fato, conseguir me tirar da cama. 


O Idiota da minha escolaOnde histórias criam vida. Descubra agora