Fight For The Key

Cinzas e Pó

- Informações sobre as pacientes, por favor. - Diz a médica para os internos.
- Liana Marin Benelli, 17 anos, natural de Gracewood, tipo de sangue A-, está com queimaduras leves, escapou de um incêndio, em sua própria casa. - Diz a interna nervosa.
- Laura Marin Benelli, mãe da paciente, Liana Marin, mesmo tipo de sangue, porém, com queimaduras fortes e fatura no joelho esquerdo, ficará em repouso e realizaremos mais exames, pois encontramos alguns hematomas fortes em seu corpo. - diz o outro interno.
- OK, não percam tempo. Izzi, de alta para a paciente Liana, e as recomendações. - Diz a médica saindo da sala com os outros internos.

Acordo. Sinto alguém mexendo em mim, aqueles que minha mãe falou, me pegaram?
- Mãe, mãe! -grito!
- Calma senhorita Marin, sua mãe está ao seu lado, ela ainda não acordou, mas está bem. Estou só verificando algumas coisas antes de lhe dar alta, não se preocupe.
- Não me lembro o que aconteceu. -
- Sua casa foi queimada, não tenho muitas informações, mas a polícia está ali fora já, vão falar com você.
- Nossa, para aonde irei com minha mãe? - sussurro.
- Por enquanto só você receberá alta, sua mãe vai permanecer aqui por enquanto.

Sozinha, sem casa, hora de ligar para Antony.

- .. Se não for incomodo tá bem? Será poucos dias, obrigado Antony, de coração. - Desligo o telefone dá recepção e vou em direção ao policial que me aguarda.
- Boa Tarde senhorita, irei levava para onde você irá ficar, para sua segurança, e lá lhe darei as informações necessárias.

Chegamos a cafeteria do Antony, entramos, ele mora em cima dá cafeteria.

-Irei ficar aqui por enquanto, até arrumar um lugar para eu e minha mãe ficar, pode me dizer o que aconteceu, por favor.
-Sim,sim. Nós sabemos que foi algo planejado, achamos gasolina e um esqueiro jogado na sala, não achamos ninguém, mas vamos investigar e trarei para você assim que souber ou encontrarmos algo, OK?
- OK, policial .. - olho seu nome na farda - Luan, me mantenha informada por favor. Obrigado.
Levantamos.
- Liana, você está bem? - Antony vai ao meu encontro, com braços abertos, e eu ao dele, em lágrimas.
-Estou sim, obrigado por me deixar ficar aqui, realmente, você nunca muda! - Abraço ele com muita força, que sorte tenho em te-lo.
- Então, estou indo, meu contato se precisar, estou responsável pelo seu caso, passar bem. - Diz estendendo a mão para mim, mas eu o abraço.
- Obrigado policial, pela ajuda, por tudo.
Ele se vai.
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-Então você não se lembra de nada Lia?
- Não, queria tanto me lembrar, lembrar se tinha alguém ali, quem fez isso, essa ruindade.- choro. Lembro-me dá chave, que está em meu bolso ainda. - Vou tomar banho, tá?
- OK lia, la tem toalhas limpas e sabonetes, ajeitei tudo para você.
- Obrigado! - Tento andar em passos rápidos, chego ao banheiro, tiro a chave, leio.

"Perdão pelo incêndio, a raiva me consumiu. Não se preocupe, você vai saber mais de mim em breve. A chave."

A carta, só pode ser ela, ela está viva! Ela me ameaça com aquela carta, e ainda está me ameaçando com estas chaves. Ela me traiu, ficou fria e sombria, o que fiz?
Spencer Yang, está viva!

- Antony, sente- se aqui, quero lhe a mostrar algo. - Digo, nervosa.
- Diga Lia.
De repente, um sms;

" Conte, que sua mãe sai do hospital direto para o cemitério, A chave. "

Aquele frio, medo, me invade, isso é a cara dela, de Spencer Yang.

- Antony! - choro abraçando ele com força. - Eu estou com medo! Me ajude! Não saia de perto de mim, por favor! Não saia! Prometa!
- Lia - Ele limpa minhas lágrimas.- Eu nunca te deixei Lia, por acaso já te decepcionei ? Eu estou aqui, vou cuidar de você, meu anjo.

Café, lareira, cobertor e Antony, essa foi minha noite.

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Ao lado dá cama, o relógio aponta, 7:00 AM , me arrumo, hoje darei uma volta em Gracewood.

Pessoas indo ao seu trabalho, escola. Está uma manhã linda, essa hora eu estaria indo para escola, mas estou de atestado.
Ao passar por cada lugar, me vem uma lembrança de algo que já fiz ali, ou de alguém . Passei por uma loja de bolinhos, cupcakes, doces, e me lembrei de minhas duas amigas, Ella Bruce e Aria Hoeks. Elas eram minhas melhores amigas, primeiro Aria se mudou, logo depois, Ella , os seus pais trabalhavam em uma fábrica que faliu e assim, tiveram que se mudar, foi ai que eu conheci Spencer Yang, rica e mimada, me encantou com sua amizade, ela me mostrava ser confiante, até que ela sofreu um acidente de carro, no ano novo. Então, me culparam pelo acidente, disseram que a culpa era minha por que ela andava muito triste pelo rompimento dá nossa amizade .. Fiquei sem chão, meu pai tinha morrido naquele ano, minha mãe trabalhando direto, fui para o Canadá. A até que recebi uma carta assinada por S.Y. , estava velha, não tinha data mas parecia ter sido escrita a um bom tempo. Eu me senti ameaçada sim, ela sabia meus segredos, envolvendo minha vida pessoal e familiar, até os das minhas amigas. Quando eu vi que Spencer me queria de capacho, eu a deixei, virei amiga da nerd dá escola, Brenda Fitz, fui embora sem me despedir dela, tentarei encontra- lá mais tarde.

Continuo meu passeio em Gracewood.
Até que vejo uma loira de cabelos longos, e uma ruiva de cabelos curtos, vestidas como minhas amigas, elas voltaram!

- Ella! Aria! - Elas se viram enquanto eu atravesso a pista.
- Liana!! - Elas gritam.
Nos abraçamos, nossa, nunca tivemos um momento desse.
- Vocês voltaram, nem me avisaram, voltaram quando?
- Assim que recebi a carta assinada por S.Y. - Diz Aria.
- Nos ameaçando, dizendo contar nossos segredos que só você sabia, Liana. - Diz Ella, com um tom de raiva.
- Vocês também receberam? Eu também voltei por isso. Aconteceu tanta coisa, minha mãe e eu sofremos um acidentes, minha casa foi queimada..
- Liana, você que contou a essa pessoa, não foi? Porque fez isso? Eramos amigas, prometia guardar esses segredos, porque Liana? - Pergunta Ella.
- Ella, vamos para uma lugar reservado, vou te contar o que sei, e vocês me contam o que sabe, certo?
- Vamos para minha casa, minha mãe está trabalhando, e vou mostrar a vocês a carta que eu recebi.

E assim, seguimos para a casa de Aria.

 

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