Buscando informações

23 4 0
                                    

Amanheceu em Gracewood.
Lá estava eu e Antony, deitados no chão dá sala, cobertos com o cobertor, a noite foi tão boa para mim, depois de tudo que tenho passado, ele me deixou melhor, me fez rir e me sentir amada.
Me levanto e faço o café dá manhã, ele vem até a mim e me beija.
- Bom dia Lília.
- Bom diaa - sorrio.
- Apesar de tudo estar indo bem, tenho um problema para resolver hoje.
- Sério? Posso saber o que? - Digo. Talvez posso ajuda-lo.
- Sim. Ontem minha ajudante, garçonete foi embora, saiu dá cidade, agora estou sozinho, e você sabe que a cafeteria está dando muita gente, eu não dou conta.
- Não diga! Posso lhe ajudar! - Digo empolgada. - Eu estava pensando em ir atrás de um emprego, pois estou precisando, minha mãe não está trabalhando mais, e preciso alugar alguma casa para nós duas. Sério Antony, me dê essa oportunidade. - Imploro.
- Mas é claro meu anjo! Você fica no turno dá tarde, pode acontecer mudanças entre a tarde e a noite.

Amém, parece que as coisas estão dando certo hoje. Estudar de manhã, trabalhar de tarde, e de noite cuidar dá minha mãe.
Hoje irei vê - lá no hospital. Buscar informações.

- Oi Ella e Aria! - Vejo elas sentadas tomando café, assim que desci as escadas.
- Oi Lia. - Diz Aria.
- Você está dormindo aqui? - Fala Ella.
- Sim, por enquanto. Minha casa foi incendiada e minha mãe está no hospital, pedi ao Antony alguns dias aqui, será por pouco tempo, irei começar a trabalhar aqui também, hoje mesmo.
- Eu sinto muito pelo o que está acontecendo. - Aria sua doce.
- Vai dar tudo certo Lia. As coisas sempre dão certo para você. - Diz Ella.
Sorrimos e conversamos até que Antony passa por trás dá gente.
- Vai Ella, fala com ele! - Aria sussurra, elas riem..
- Hmm.. o que está acontecendo aqui? - sorrio também para não ficar por fora.
- Ella e Antony ficaram. - diz Aria.
- Não, deixa eu explicar - Ri Ella e diz; - Eu viajei para Paris, no ano novo, estava na festa, bebida, música boa, até que esbarrei no Antony, e a partir daí, ficamos a festa toda juntos, bebemos, e rompemos o ano juntos, daí, formos para o hotel dele, e ficamos. Ficamos juntos mais uma semana, passeando por Paris, e quando voltamos para casa, ele me mandou SMS, eu mandei para ele. Lia, eu acho que gosto dele, tipo, como nunca gostei de alguém. Ele falou algo de mim? - Diz a pobre Ella.
- ahn.. Sim! Sim, falou muito de você, e cá para nós, acho que ele também gosta muito de você, Ella. - Digo e ela abre um sorriso de ponta a ponta. - Tenho de ir meninas, vou ver minha mãe!
- Quer carona? - Diz Aria, pense em uma pessoa fofa.
- Não precisa, tô indo pegar meu carro, obrigado linda! Falo com vocês depois.

"Sabe como estou? Quando penso que tudo melhora, quando tenho de fazer de tudo para ganhar confiança das minhas amigas, eu acabo ficando com o menino que uma delas está amando, como assim?
A culpa não é minha, eu sei. A culpa é dele! "
Penso isso enquanto pego meu carro e direito para o hospital..
" Porque Deus? Como faço para desfazer isso? As coisas podem piorar?"
E.. ALGUÉM BATE NO MEU CARRO.
Sai do carro explodindo de ódio.
- Seu idiota! Você vai pagar! Sim, claro que vai. Porque não presta mais atenção seu lerdo..- e, adivinha quem é o lerdo, idiota.. Heitor Drake, meu ex namorado, lá do Canadá.
- Calma Liana - Ele sorri, sínico. - Eu irei pagar sim, e me perdoe, mas acho que a culpa foi sua em..

E sim, a culpa realmente foi minha, e dele também por estar no meu caminho.

- Heitor, fazendo o que aqui? - Digo pegando minhas coisas de dentro do carro.
- Um estágio. Fui chamado para fazer um estágio aqui de 6 meses, e olha só, não me arrependo de ter vindo.
- Ah. Boa sorte. Até mais .
- Podemos nos encontrar hoje de noite? Por favor.
- HM. Te ligo tá? Ah, e ja que estragou me carro, pode dar uma geral nele, obrigado, e ele estava precisando mesmo.

Ele me dá o número e vou de ônibus para o hospital.

--------------------

- Oi mãe, tá bem?
- Oi Lia, estou melhorando minha filha. - Fala com muito esforço.
- Fico triste em ve- lá assim. Mãe, você estava aonde quando eu cheguei em casa?
- filha..
- Diga! Preciso saber.
- Hoje não filha..
- Agora dona Laura..
- Eu não lembro - ela chora - Não lembro de nada, eu te contaria, mas eu não lembro filha, agora, quero dormir, por favor, saia daqui.

- Te amo mãe. Voltarei em breve.

------------------

- Olá Antony, vamos conversar? - Puxo ele para cozinha dá cafeteria. - Que droga é essa? Você fica comigo, e nem fala nada sobre você e Ella, porque? Já pensou se ela descobrisse? A culpa ia ser minha! Porque você fez isso, eu estava frágil, precisando de você cara.
- Desculpe Lia, eu também estava frágil, e te ver aqui em casa, foi um sonho realizado, eu sempre quis saber mais sobre você, te conhecer mais, me desculpe, esquecemos o que teve ontem, e seguimos em frente, OK?
- OK. Vou pegar minhas coisas e depois volto para trabalhar.
- Não! Fique Lia!
- Não, melhor não. Eu amo minha amiga, ela que tem de dormir aqui, não eu. Obrigado.

Sai de lá, mesmo sem saber para onde iria. Melhor me livrar de um futuro problema.
--------------------
Vou para o Hotel Morada, tenho um dinheirinho na conta. Vou fica lá até receber meu primeiro salário e minha mãe sair do hospital.

- Quarto 91, 4 andar. -
- Obrigado. - Sigo para o elevador.
Entro nele, aperto no número 4,e quando a porta está para fechar, ele aparece, Heitor.
- Opa.. me espera. - Ele sorri.
- HM. Agora tenho uma sombra de jaqueta e botas. - Digo super irônica.
- Olha! Seremos vizinhos, meu quarto é o 92.
- É né.
Saímos do elevador.
Enquanto ele abre sua porta, eu abro a minha.
- Então, se precisar de algo, eu estarei aqui. - Diz ele sorrindo.
- Não irei precisar..
- Vai sim Lia, de um abraço, conselho, um beijo, ou até dividir uma toalha né..
- Tchau Heitor. - abro a porta e entro.

Heitor Drake, foi meu namorado no ano passado, ele chegou na escola na metade do ano, era o garoto mais insuportável, mas ele me conquistou. O seu jeito, todo largado, usando sempre jaqueta e botas, cabelo escuro, olhos escuros, cabelo grande, o meu primeiro namorado. Terminei com ele um pouco antes de voltar, pois queria desapegar, mas ele aparecia em tudo na minha vida, e a vida, trouxe ele para cá, Gracewood.

                          🔑

Fight For The KeyOnde histórias criam vida. Descubra agora